terça-feira, 12 de março de 2013

Brasil é campeão de redes sociais

A KPMG International publicou pesquisa que comprova, mais uma vez, o alto grau de interesse dos brasileiros por redes sociais. Chamado Debate Digital 2013 – Emergência do Consumidor Digital Multitarefas, o estudo analisa acesso à internet e consumo de meios não digitais, propriedade de smartphones e tablets, hábito de segunda tela e outros comportamentos de audiência e leitura.
Entre os internautas, 77% dos brasileiros afirmam terem acessado blogs, redes sociais ou outros sites não-noticiosos no último mês, ante 72% de chineses, e 71% de espanhóis. A Espanha divide com o Brasil a liderança pela busca por notícias online com 70%, seguidos por China (61%) e Alemanha e Singapura (empatados em 52%).
Brasileiros ficam em segundo lugar (57%) no índice de segunda tela em notebook ou desktop, antecedido por chineses (60%) e seguido por americanos (50%). Mas somos os penúltimos (20%) na audiência de internet em geral com smartphone como segunda tela, somente acima da média europeia (19%) – os chineses lideram esse índice, com 49%. Quando o acesso em segunda tela se refere especificamente a redes sociais, mais uma vez o Brasil lidera, com 37%, a frente de chineses (36%), singapurenses e norte-americanos (30%).
Por outro lado, brasileiros têm o mais baixo índice de leitura de jornal (57%), perdendo inclusive para os americanos (58%). Os primeiros colocados são China (79%), Singapura (75%) e Alemanha (72%). Por outro lado, o brasileiro é quem mais gasta com mídia tradicional (jornal, TV paga, revistas etc.), em média US$ 15 ao mês (contra US$ 12 da média norte-americana), o que prova o alto custo de se manter informado no Brasil. O gasto brasileiro com mídia digital está em segundo lugar, atrás da China, cerca de US$ 6 ao mês.
Estudos recentes da Nielsen e do navegador Opera já haviam constatado o destaque brasileiro na adesão às redes sociais. A pesquisa da KPMG ouviu mais de 9 mil consumidores em Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, China, Espanha, EUA, Reino Unido e Singapura, entre 1° e 15 de Outubro de 2012. No Brasil e na China só foram entrevistados moradores das regiões metropolitanas, enquanto os outros países também consideraram amostras de cidades menores.

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