quarta-feira, 9 de outubro de 2013

“As sucessivas altas de juros são nossa homeopatia contra a inflação, mas a indústria precisa é de tratamento de choque”, diz Fabio Arruda Mortara, presidente da Abigraf, sobre a provável alta da Selic

Diante da provável confirmação de nova alta de 0,5% na Selic, como resultado da reunião do Copom, o presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf) reafirma a posição de que o governo tornou-se refém da alta de juros para conter a inflação e que o remédio, embora venha ajudando nesse quesito, não resolve problemas mais graves, como a acelerada perda de competitividade da indústria nacional, a deterioração das contas públicas, o elevado déficit externo e a necessidade de reformas, como a eternamente adiada reforma tributária.


“A indústria precisa de um tratamento de choque de competitividade, com estímulos equilibrados e extensivos a todos os segmentos. O País precisa de uma política estratégica de desenvolvimento e não de saídas pontuais para problemas estruturais”, avalia Mortara.

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