quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

DuPont anuncia Jennifer Uribe como a nova diretora de Electronics & Communications para a América Latina

A DuPont anuncia uma importante mudança em sua liderança na América Latina. 

A partir de 01 de março, Jennifer Uribe, até então gerente geral da DuPont Chile, é a nova diretora da divisão de Electronics & Communications para a região. 

A executiva assume cargo antes ocupado por Ricardo García de Alba, que assumirá a diretoria da DuPont Pioneer para a América Latina Norte.

Nesta nova função, Jennifer tem a missão de seguir com o crescimento da América Latina, região estratégica para a divisão de Electronics & Communications em nível global. 

Atualmente, a área é uma das líderes mundiais no fornecimento de sistemas de impressão flexográfica nos formatos digital e analógico, incluindo a marca de chapas de fotopolímero Cyrel, equipamentos de processamento Cyrel FAST e produtos de montagem e acabamento.


Formada em Administração de Empresas pelo Instituto Tecnológico Autónomo de México (ITAM) e pós-graduada em Finanças pelo Instituto Tecnológico y de Estudios Superiores de Monterrey (ITESM), a executiva ingressou na DuPont em 1998, ocupando diversas posições de liderança na companhia.

Baumgarten adquire a gráfica argentina Autopack S.A.

Segunda aquisição no exterior reforça a estratégia de internacionalização da empresa brasileira, que hoje é uma das mais importantes da América Latina.

Como parte da estratégia de internacionalização e expansão na América Latina, a catarinense Baumgarten Gráfica Ltda. Assinou, no dia 26 de fevereiro, o contrato de aquisição da Autopack S.A., indústria gráfica localizada em Pablo Podestá, a 30 km da capital Buenos Aires.

“Este segundo investimento no exterior, em janeiro adquirimos a empresa mexicana Rodak, faz parte da estratégia de internacionalização para fortalecimento de nossa presença no mercado mundial. Nosso intuito é nos tornarmos fornecedor global para as empresas multinacionais e um forte fornecedor para as empresas nacionais, viabilizando o que há de mais moderno e eficiente no ramo gráfico”, afirma Ronaldo Baumgarten Jr.,  presidente da empresa.

Com 22 anos de atuação, a Autopack S.A. conta com cerca de 110 funcionários e é uma das gráficas mais reconhecidas no mercado argentino e possui perfil exportador consolidado. Atua nos mercados de rótulos autoadesivos, bem como no de etiquetas promocionais e segurança.

Quanto às marcas, o nome Autopack será mantido pela Baumgarten no segmento de etiquetas promocionais e segurança. No mercado de rótulos, a marca “Autopack, uma empresa Baumgarten” permanecerá por um período de transição.

“Estamos muito confiantes com a aquisição da Autopack, por ser uma empresa reconhecida no mercado, exportadora, muito ágil e criativa. Possui cultura corporativa e gestão muito similar à da Baumgarten e estes aspectos, aliados à excelente estrutura tecnológica, equipe competente e espaço para o investimento em máquinas adicionais, foram determinantes para sua escolha como a entrada da Baumgarten no mercado argentino. Agora, com unidades no México e Argentina, além da matriz no Brasil, trabalharemos para disseminar as melhores práticas entre as unidades e utilizar nossa força conjunta para trazer oportunidades e benefícios principalmente para nossos clientes”, comenta Baumgarten Jr.


O presidente da Baumgarten explica que a aquisição da empresa argentina conclui a primeira fase do plano estratégico no mercado internacional. 

O objetivo e a prioridade agora são integrar as três plantas e fortalecer os trabalhos desenvolvidos em conjunto.

Juros e ônus do Brasil derrubarão produção das gráficas em 2014


                                                           Por Fabio Arruda Mortara*

Estudo do Departamento de Economia da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf) mostra a relação direta entre a paulatina elevação da Selic e a redução de crescimento do PIB. Além dos juros altos, mantidos na reunião do Copom dos dias 25 e 26 de fevereiro, como um amargo remédio do Banco Central para conter a inflação ante o desequilíbrio fiscal do Estado, este problema crônico do Estado gastar mais do que arrecada e as incertezas quanto à energia elétrica provocam estimativa de queda no volume de impressos em 2014.    

A produção física da indústria gráfica brasileira, constituída por mais de 20 mil empresas, empregadoras de aproximadamente 225 mil trabalhadores, deverá recuar 1,7% este ano, depois de quedas consecutivas de 6,7% em 2013 e 4,3% em 2012. No ano passado, os produtos gráficos editoriais, com redução de 12,1%, foram os principais responsáveis pelo resultado negativo, enquanto os impressos comerciais contribuíram para evitar quebra ainda maior, crescendo 3,5%.

Essa estimativa pessimista deve-se aos  seguintes fatores: juros altos, a política fiscal inadequada do governo, as incertezas na Argentina, responsável por 8% das exportações brasileiras, a insegurança quanto à oferta e as tarifas de energia elétrica e a nova política monetária dos Estados Unidos. O setor público, incluindo estados e municípios, que sequer cumpriram as metas do superávit primário, não está fazendo a lição de casa da responsabilidade fiscal. Por isso, o governo tem de manter os juros em patamar elevado para segurar a inflação, como tem ocorrido sucessivamente a cada anúncio da taxa anual da Selic.

Nesse cenário de incertezas, torna-se mais difícil recuperar a competitividade da indústria brasileira. Não é sem razão que, nos dias que antecedem à divulgação periódica da taxa de juros, os empresários ficam ansiosos e perdem o sono. A fragilização da capacidade de competir, que afeta toda a indústria de transformação nacional, reflete-se também na balança comercial do setor gráfico: em 2013, o déficit foi recorde, atingindo US$ 269,5 milhões, com aumento de 13% em relação aos US$ 238,6 milhões registrados em 2012.    As exportações foram de US$ 279,1 milhões, menos 6% em relação aos US$ 298,1 milhões do ano anterior. 

As importações cresceram 2%, passando de US$ 536,8 milhões para 548,6 milhões.
Quanto aos investimentos em máquinas e equipamentos, de US$ 1,17 bilhão, em 2013, houve recuo de 3% na comparação com o valor de US$ 1,21 bilhão aportado em 2012. Nos últimos sete anos (desde 2007), o setor investiu US$ 9,41 bilhões, o que lhe garantiu atualização tecnológica e qualidade competitiva com qualquer parque gráfico mundial. No entanto, os fatores internos do Brasil dificultam muito a disputa com gráficas de outros países.

Os números da indústria gráfica mostram a premência de o governo cortar mais os seus gastos e deixar de colocar toda a responsabilidade do controle da inflação nos ombros do Banco Central, que não tem outro remédio senão aumentar os juros.


*Presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (ABIGRAF Nacional) e do Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo (SINDIGRAF) e coordenador do Comitê da Cadeia Produtiva do Papel, Gráfica e Embalagem (Copagrem) da Fiesp

Atividade industrial sobe 2,2%, mas não recupera fortes perdas anteriores


Fiesp e Ciesp devem revisar para baixo previsão par a o desempenho da indústria em 2014

A performance da indústria paulista, medida pelo Indicador de Nível de Atividade (INA) da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp), foi positiva em 2,2% em janeiro ante dezembro, mostra o dado com ajuste sazonal. Mas o ganho do mês passado não recupera as fortes perdas registradas em dezembro ante novembro, quando o índice despencou 5%, na leitura revisada.

Guilherme Moreira, gerente do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp e do Ciesp, explica que a forte queda da atividade em dezembro se deu por conta dos números mais baixos que o esperado da Pesquisa Industrial Mensal Produção Física (PIM) de São Paulo, indicador de produção industrial mensal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e uma acentuada diminuição das vendas reais da produção derrubou os números do último mês do ano.

Em dezembro de 2013, a variável vendas reais caiu 7,9% em comparação com novembro com ajuste. Já em janeiro, a mesma variável ajudou a puxar o índice com um desempenho positivo de 10,4%.

Embora o resultado de janeiro seja positivo, ele deve ser visto com cautela, uma vez que a base de comparação é o pior resultado para o mês de dezembro desde 2008, início da crise econômica mundial, alerta Moreira.

Segundo ele, dezembro do ano passado “foi um mês que a indústria praticamente parou, com um volume muito acima do normal de férias coletivas, vendas muito abaixo do normal”.
“É um mês que está ocupando o espaço vazio de dezembro. É um bom resultado, mas tem que levar em conta que é um resultado em cima de um dezembro horrível”, afirma o gerente.

O prognóstico da Fiesp e do Ciesp para a atividade industrial é de crescimento de 1,8% em 2014, mas o departamento de economia das entidades está revisando para baixo essa expectativa.

As entidades acreditam ainda que atividade industrial deve continuar mostrando pouco vigor no ano também em função da perspectiva negativa para investimentos em 2014, uma vez que as taxas de juros no Brasil e no mundo estão em rota de alta e as previsões para o crescimento econômico do país continuam com viés de baixa.

Nas contas do gerente do Depecon, se o INA apresentar estabilidade em todos meses até o final do ano, ainda assim pode encerrar 2014 com queda de 4,2%. Para fechar o ano com variação zero, o indicador precisa crescer 0,8% todos os meses.

“Para chegar a nossa previsão de crescimento de 1,8%, o INA teria que ter um crescimento muito vigoroso, o que a gente acha difícil ocorrer. Infelizmente estamos revisando para baixo o INA e na próxima divulgação devemos ter um número bem inferior à previsão atual”, explica Moreira.

Indústria em janeiro

No acumulado de 12 meses, o INA apresentou crescimento de 0,7%.  De janeiro a dezembro de 2013, a atividade da indústria paulista subiu 1,8% em relação aos mesmo período do ano anterior.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) ficou em 81,8% em janeiro versus 81,3% em dezembro de 2013.

A indústria de máquinas e equipamentos se destacou na atividade levantada em janeiro com variação positiva de 6,6% versus o mês anterior.  Segundo Moreira, o setor recuperou as perdas ocorridas em dezembro do ano passado, quando caiu 5,2%. Mas essa informação deve ser vista com cautela, segundo ele, porque o setor “está muito exposto ao aumento da taxa de juros e está muito associado também ao investimento”.

O desempenho da indústria de Produtos Químicos ficou positivo em 5,9% em janeiro ante dezembro, também recuperando perdas do mês anterior, de 6,8%.

Já o bom desempenho do setor de Minerais não Metálicos, com alta de 3,2% em janeiro contra dezembro, foi motivado principalmente pela atividade na construção civil.

“Esse segmento tem muita relação com o setor de construção civil por ser um produtor dos insumos, principalmente de cimento”, diz o gerente do Depecon.

                                                           Percepção econômica


A percepção geral dos empresários com relação ao cenário econômico no mês de fevereiro, medida pelo Sensor Fiesp, ficou praticamente estável a 51,4 pontos contra 49,9 pontos em janeiro.

Já o item Mercado também subiu de 48,6 pontos em janeiro para 53,6 pontos em fevereiro, enquanto a percepção dos empresários com relação a Vendas também subiu significativamente para 51,5 pontos este mês versus 42,3 no mês passado.

O componente de Estoque ficou em 46,4 pontos em fevereiro contra 51,4 pontos em janeiro, indicando sobrestocagem nas indústrias.


A percepção quanto ao Emprego também ficou estável a 50 pontos em fevereiro contra 50,3 
pontos no mês passado. O componente Investimento caiu de 57,2 pontos em janeiro para 55,5 pontos em fevereiro.

Kenji Kobayashi é o novo presidente para a América Latina da Canon

A Canon, empresa especializada no desenvolvimento de tecnologias de gerenciamento de documentos e de imagem, anuncia Kenji Kobayashi como o novo presidente e CEO da Canon para a América Latina.

Com mais de 30 anos na empresa, o executivo assume a posição após deixar a liderança da companhia na França. De acordo com a empresa, ele ocupará o cargo de Taro Maruyama, que se aposentou.

Kobayashi já foi presidente ou ocupou posições estratégicas nas unidades da Itália, Austrália, Hong Kong, China e na sede, no Japão.

O executivo, que tem profunda experiência na divisão de Planejamento de Negócios em Imagem e Sistemas Corporativos, chega com o desafio de ampliar o papel dos países latinos na operação global e reforçar a posição da Canon entre as empresas líderes em tecnologia.


“Este é o momento ideal para expandirmos nossos negócios na América Latina, região em desenvolvimento e estratégica para a companhia. Temos desenvolvido planos conjuntos para o lançamento de novos produtos, principalmente na área de Impressão, e esperamos aumentar nosso market share, além de reforçar a inovação presente no cotidiano da empresa”, declara Kenji Kobayashi, novo presidente e CEO da Canon para América Latina.

Log&Print desenvolve projeto jovem aprendiz

  O projeto conta com a adesão de 22 jovens, com idade entre 16 e 18 anos, que após o                    término do projeto, poderão ser contratados de forma efetiva pela empresa

A Log&Print desenvolve o Projeto Jovem Aprendiz, que tem como objetivo a capacitação de jovens para o mercado de trabalho nessa área. A iniciativa está sendo realizada com a implementação do curso de Aprendizagem Industrial de Auxiliar de Produção Gráfica, sob a coordenação do Centro de Treinamento SENAI-Valinhos e o apoio técnico da Escola Senai “Theobaldo De Nigris”, referência na área gráfica.

Com duração de 12 meses, os alunos terão a oportunidade de conhecerem de perto as peculiaridades do setor, uma vez que as aulas, tanto práticas como teóricas, serão ministradas na sede da Log&Print e complementadas por meio de visitas técnicas programadas na Escola SENAI “Theobaldo De Nigris”, na capital de São Paulo.

Além disso, todos os jovens foram contratados como Menor Aprendiz, com vínculo em carteira de trabalho, desfrutando de todos os benefícios de um funcionário efetivo da empresa, tais como: assistência médica, convênio farmácia, seguro de vida, refeição no local, transporte, cesta básica, entre outros.

No final do curso, os alunos receberão um certificado de qualificação de Auxiliar de Produção Gráfica, expedido pelo Senai/SP, e estarão aptos a executar atividades relacionadas aos processos de pré-impressão, impressão e pós-impressão.

“Trata-se de uma experiência inédita no interior de São Paulo e a nossa expectativa é ampliar esse projeto para os próximos anos. A Log&Print está disponibilizando toda a infraestrutura necessária estabelecida no projeto de curso definido pelo SENAI-SP, como funcionários, salas e máquinas, com o objetivo de oferecer a melhor capacitação para esses jovens. Já o Senai-SP, por meio das unidades escolares envolvidas no projeto,  é responsável pela disponibilidade dos professores, todos  técnicos e especialistas na área, como também o projeto pedagógico do curso”, explica Michel Rodrigo Teixeira, diretor industrial da Log&Print, que há 22 anos iniciou sua carreira como Menor Aprendiz na corporação e atualmente ocupa um cargo executivo.

“A Log&Print valoriza a formação profissional do seu funcionário e incentiva o seu desenvolvimento, por meio de cursos e projetos como esse. Iniciei minha carreira na empresa dessa forma”, salienta Teixeira.

Rodney Casadei, diretor geral da Log&Print, comenta que “o Projeto Jovem Aprendiz será realizado durante o ano de 2014, sendo que toda a infraestrutura, como salas de apoio, laboratórios de informática e equipamentos de impressão serão fornecidos pela Log&Print. O conteúdo programático e a gestão dos professores é responsabilidade do Senai/SP.”
Com duração de 1600 horas, os alunos terão acesso às disciplinas de Comunicação Oral e Escrita, Matemática Aplicada aos Processos Gráficos, Processos Gráficos, Manutenção Operacional, Pré-Impressão, Impressão e Pós-Impressão.

“Como os alunos estarão inseridos durante o dia todo nesse projeto, conseguimos reduzir de forma significativa o tempo de duração do curso de dois para um ano, com o mesmo conteúdo programático e com a ampla vantagem de estarem diretamente inseridos no meio gráfico. Este sonho foi realizado depois de muito tempo e só aconteceu pelo apoio efetivo do SENAI Valinhos e o comprometimento de Luiz Carlos Allegretti, diretor da escola.

“Tenho certeza que teremos bons resultados com esta parceria, que além de garantir mão-de-obra qualificada para a empresa, também tem um papel fundamental para inclusão de novos talentos no mercado de trabalho”, completa Rodney.


Artecola Química oferece adesivos específicos

A Artecola oferece soluções completas para o mercado editorial. A nova cola animal para capas, contracapas e espelhos de cadernos, livros e fichários é um dos destaques

A marca oferece tecnologias em adesivos para encadernação e laterais de livros, listas e revistas; blocagens; tela de reforço da lombada; filmes e forro de agenda e cadernos; assim como adesivos para capa, contracapa e espelho de cadernos, livros e fichários, e ainda para envelopes plásticos. “Para cada um desses processos nós temos um adesivo específico, mais indicado para dar agilidade aos processos com melhor desempenho”, explica Rafael Müssnich,  diretor operacional da Artecola Química.

Entre os destaques de adesivos da Artecola Química está a nova cola animal Artecol CA 4501, para produção de capas, contracapas e espelhos de cadernos, livros e fichários. O adesivo atende máquinas de alta velocidade, com produção de 80 a 100 capas/minuto. “É um produto diferenciado porque, além de ser utilizado em equipamentos de alta velocidade, gera baixíssimo índice de sujeira, garantindo desempenho superior na aplicação”, ressalta Müssnich.


A empresa já oferecia a cola animal Artecol CA 3605/1, que segue em linha, representando mais uma opção para o mercado.

Associação Brasileira de Embalagem apresenta balanço do setor

Evento em São Paulo traz desempenho da indústria de embalagem em 2013 e perspectivas para 2014; Os dados foram coletados entre os dias 2 e 31 de janeiro de 2014

A Abre apresentou recentemente o estudo “A indústria de embalagem em 2013 e perspectivas para 2014”. Salomão Quadros, coordenador de análises econômicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), fez a apresentação do balanço setorial da indústria embalagem. Ao todo foram 113 empresas pesquisadas que representou R$ 18,7 bilhões de vendas e 55 mil empregados.

O estudo, encomendado pela associação e coordenado pela FGV revelou que a receita obtida pela indústria em 2013 foi de R$ 51,8 bilhões, superando os R$ 46,7 bilhões gerados em 2012. Entre os dados revelados no estudo, está também o índice de crescimento da produção física de embalagem, que foi moderado, 1,41% em relação ao mesmo período de 2012.

Das cinco classes de materiais acompanhadas mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), duas apresentaram aumento de produção em 2013: vidro, de 9,31%, e metálicas, de 7,57%. As outras três apresentaram taxas negativas: papel, papelão e cartão, -1,03%; plástico, -2,03%, e madeira, -17,06%.

Na opinião de Maurício Groke, presidente da Abre, os números confirmam as previsões feitas em meados do ano passado e sinalizam um crescimento moderado para 2014. “O setor continua crescendo, mas em um ritmo menos acelerado que nos últimos anos. Apesar do desemprego ter registrado um baixo patamar, de 5,4%, o consumo das famílias desacelerou-se, crescendo 2,5%, ante 3,1%, em 2012. A indústria de embalagem funciona como um termômetro da economia e devemos ficar atentos aos sinais que ela apresenta”, sugere Groke.

O nível de emprego na indústria atingiu 227.355 postos de trabalho, em dezembro. A indústria do papel apresentou o maior crescimento em 2013, 2,04%.
Para esse ano, o cenário mais provável para o setor de embalagem, é de crescimento de 1,5% da produção física. A pesquisa aborda ainda os números das importações e exportações, índices de confiança, entre outros aspectos do setor.


A Abre foi fundada em 1967 e tem como compromisso fomentar o desenvolvimento do mercado de embalagens e as atividades de seus associados nos âmbitos nacional e internacional. Mais informações www.abre.org.br.

Ampla participa da ISA International Sign Expo em Orlando (EUA)

A Ampla estará presente na ISA International Sign Expo, que acontece de 24 a 26 de Abril em Orlando, na Flórida. O evento reunirá todos os mercados da indústria de sinalização mundial.

Depois do sucesso da Ampla durante a SGIA Expo, que aconteceu em Outubro/13 também em Orlando, este será o segundo evento internacional que a empresa participará. Aos visitantes da ISA, serão apresentados três equipamentos de seu portfólio cobrindo todas as tecnologias: solvente, sublimação e UV, com a Targa XT, a Targa Aquatex e a Targa XT UV.


“Esta será mais uma ótima oportunidade para a Ampla expandir suas vendas para fora do Brasil, principalmente para o mercado latino americano de grandes formatos. Os nossos equipamentos têm atendido muito bem as demandas dos empresários brasileiros, e agora estamos começando a atender também as necessidades do mercado externo de comunicação visual”, afirma Lie Tji Thjun, diretor geral da Ampla.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Como lucrar com as redes sociais

Se você é antenado, saiba como lucrar com as redes sociais e de quebra, manter-se em contato com amigos e com tudo que acontece pelo mundo. A maioria das pessoas não pensa em um valor monetário quando começa a seguir o perfil de alguém no Twitter ou adiciona um conhecido a sua rede de contatos no Facebook.

Nas redes sociais, sua lista de amigos e conhecidos pode render muito dinheiro. Com uma boa dose de iniciativa e criatividade, muita gente já está faturando alto nas mídias sociais veiculando anúncios em seus perfis. Também é possível conseguir patrocínio para sua página no Twitter, usar o curtir do Facebook como ferramenta de marketing remunerada e diversas outras estratégias para ganhar dinheiro com redes sociais.

Mas não é porque vamos dar algumas dicas sobre como lucrar com as redes sociais que você vai largar tudo e se dedicar a isso. Para chegar ao ponto de viver disso, é necessário acumular alguma experiência, além é claro de se dedicar muito. Os negócios online não significam dinheiro fácil, mas sim, uma forma diferente de faturar.

Este é o caso, por exemplo, de Caio Komatsu, que criou uma forma interessante de ganhar dinheiro no Facebook. O modelo é simples e ao mesmo tempo eficiente. Ele exibe ofertas de produtos para os 90 mil fãs de seu blog de cultura nerd, o Fail Wars, no Facebook.

O dinheiro vem do serviço de publicidade on-line Lomadee, que negocia descontos com varejistas. O jovem nerd fica com uma comissão de 4% a 6% de cada compra. “Costumava aceitar só propagandas tradicionais em meu blog, mas os leitores queriam saber onde comprar os itens”.

Pronto, estava descoberta a fórmula de como lucrar com as redes sociais. Komatsu passou a faturar R$ 8 mil com o blog por mês, 40% a mais do que ganhava só com o modelo anterior. Nos últimos três meses, ele divide seu tempo entre escrever e escolher ofertas. Chegou a ganhar R$ 560 num dia. Nem sempre o anúncio dá resultado. “É na base da tentativa e erro”, afirma. “Pergunto aos leitores o que gostariam de ver. Busco produtos que tenham a ver com eles.”

Para chegar ao ponto que chegou, o blogueiro precisou entender os hábitos de navegação de seus seguidores para exibir a oferta no momento do dia em que mais gente está conectada à rede social, fator fundamental para quem deseja implementar uma estratégia de marketing no Facebook que surta bons resultados.

No início ele achava que os leitores reclamariam, mas o resultado foi que acabou recebendo ainda mais pedidos de publicação de novas ofertas. Com a prática descobriu não só como lucrar com as redes sociais, mas também passou a saber como analisá-las.

Entre as opções para lucrar com as redes sociais, o Twitter aparece como uma poderosa ferramenta. Nessa rede existem há diversos serviços de propaganda on-line para transformar os perfis dos seus membros em verdadeiros outdoors virtuais.

No MyLikes, você escolhe um produto, divulga a mensagem patrocinada e ganha com cada clique. No Sponsored Tweets e no Pay4Tweet, os anunciantes escolhem os perfis mais alinhados com seu público-alvo. O valor da mensagem é estipulado pelos usuários. O preço mínimo é de R$ 1 e há quem cobre até R$ 1.000 por cada anúncio. O Twitter se transforma em uma verdadeira máquina de ganhar dinheiro nas redes sociais.

No caso do YouTube, existe um programa próprio de parceria de anúncios com seus membros, mas para participar, é preciso se inscrever e ser aprovado. A avaliação leva em conta o número de assinantes da conta, quantas vezes os vídeos são vistos em média e a regularidade com que novos clipes são postos no ar. O dono da conta ganha um percentual do que o portal cobra pelo anúncio. Com uma boa audiência, o hobby pode render bastante dinheiro.

O californiano Shane Dawson, de 24 anos, começou a fazer vídeos amadores em 2008. Hoje, é um youtuber, como é chamado quem vive de criar clipes para o portal. Dawson sempre está no topo das listas de quem mais fatura no YouTube. Seus esquetes de humor são vistos 431 milhões de vezes por ano e rendem US$ 300 mil anuais. Veja mais dicas em nosso artigo Como Ganhar Dinheiro no YouTube.

Essas são apenas algumas histórias de pessoas que descobriram como lucrar com as redes sociais. E você? Tem alguma a acrescentar?


Fonte: http://www.empreendedoronline.net.br/como-lucrar-com-as-redes-sociais/

Fuller Davies (Inglaterra) investe em impressora digital Kodak Nexpress SX3300

O investimento vem em momento de comemoração, já que a gráfica está próxima de completar 30 anos de mercado. Conta hoje com 28 funcionários e instalações de 17.500 m2 no condado de Suffolk, leste da Inglaterra.

A nova Kodak Nexpress SX3300 foi instalada na gráfica em dezembro de 2013. “Operamos em uma região onde há muitas gráficas e todas compram o mesmo equipamento, trabalham com os mesmos clientes, e contratam o mesmo tipo de profissional. Ou seja, tínhamos que nos sobressair destacando aquilo em que nos diferenciávamos, e um dos pontos altos de nosso trabalho era o setor de serviços ao cliente. O preço, qualidade e possibilidade de flexibilizar a produção também eram outros diferenciais”, explica.

Segundo Stone, a sustentabilidade era outro trunfo a ser valorizado: “Damos muitos valores aos aspectos ambientais de impressão. Na era digital, a impressão tornou-se um item negativo quando se tem associação com uso de produtos químicos e tinta. Sem dúvidas, de uns tempos para cá, o segmento de impressão vem limpando seu nome.”

A Fuller Davies já foi certificada com selos importantes de produção sustentável, como o FSC e ISO 14001. Também recebeu o Prêmio Suffolk Carbon Charter Silver e, de acordo com o World Land Trust, é a gráfica com menor índice de emissão de carbono do Reino Unido.

“Queríamos reduzir o consumo de papel e consumíveis. Foi aí que a impressora Kodak Nexpress SX330 surgiu como solução para nós. Com ela, podemos diminuir o desperdício de folhas e agilizar o tempo de acerto do equipamento, e, com isso, também reduzir o consumo de energia do equipamento”, explica Stone.  


Outro item importante a ser analisado – e que impactava na decisão de compra pelos clientes – era a naturalmente a qualidade. “Isso não podemos negar. A Kodak inovou a indústria de impressão quando fabricou a impressora Nexpress. É uma máquina de 4,5 toneladas com excelente design. Nenhum outro equipamento tem igual precisão de registro e possibilidade de se trabalhar em linha com o acabamento adequado. A impressora também oferece muitas opções, como variar a qualidade do preto e o uso de tintas holográficas. Aliás, as tintas holográficas são incríveis e estamos no aguardo de um cliente que nos permite tirar proveito dessa tecnologia, agregando valor ao design com inteligência”, argumenta Stone. 

Workshop sobre livros gratuito para associados do Brazilian Publishers

O workshop, que acontecerá 19/3, das 9h30 às 11h30, abordará um breve panorama das visões e expectativas internacionais em relação ao mercado editorial brasileiro. 

Também falará da circulação literária na América Latina, identificando dificuldades e apontando oportunidades para editores nossos editores, em especial, para os pequenos.

Conheça a visibilidade da oferta editorial nos dias de hoje e alguns caminhos para ofertar e encontrar livros para publicação. 

A palestrante, Camila Moraes é formada pela ECA-USP, com mestrado em escritas criativas pela Universid Nacional de Colombia. Também é escritora, tradutora e jornalista especializada em literatura e cinema na América Latina.


Simpress lança campanha Papa Pontos

Oferecer as melhores condições de negócios aos seus parceiros é o principal objetivo da campanha Papa Pontos, realizada pela Simpress, fornecedora de serviços terceirizados de impressão e gestão de documentos.

Válida até o final de abril de 2014, ela visa promover a venda de impressoras e suprimentos da Samsung, reconhecendo e valorizando a fidelidade dos seus canais.

Divididos em Business Partner e Sales Partner, todos os mais de 600 parceiros da Comunidade Simpress podem participar. As revendas da Comunidade que comprarem seis tipos de impressoras A4 da marca acumularão pontos que variam conforme o modelo. Ao término da campanha, as que alcançarem o maior número de pontos participarão do sorteio de diversos prêmios.

“Com essa ação esperamos valorizar ainda mais os parceiros da empresa. Aliás, essa é uma excelente oportunidade para os canais estreitarem ainda mais o relacionamento com a Simpress”, explica Paulo Alouche, diretor de Canais da Simpress.


A campanha também está aberta a revendas que tiverem interesse em participar, mas ainda não possuem cadastro com a Simpress. 

Nesse caso é necessário entrar em contato por meio do e-mail marketing@simpress.com.br.

Últimos dias de inscrições para a 26º edição do Prêmio DuPont de Inovação em Embalagens

A DuPont, por meio da sua divisão de Embalagens e Polímeros Industriais, receberá as inscrições para o Prêmio de Inovação em Embalagens, uma das mais tradicionais premiações do setor com júri independente, até o dia 01 de março de 2014.

Nesta edição, a comissão organizadora apresenta novas categorias, mudanças que refletem as atuais tendências na indústria de embalagens. No site www.packagingawards.dupont.com.br, a DuPont disponibiliza mais informações sobre o prêmio e o formulário para inscrição.   

Neste ano, a comissão organizadora atualizou os critérios de análise para acompanhar as evoluções observadas no mercado. A partir de agora, os jurados vão considerar a excelência em uma ou mais das seguintes categorias: Responsabilidade Ambiental, Avanço Tecnológico e Experiência do Usuário.

Todos os profissionais ligados ao mercado de embalagens (marcas, varejistas, designers, convertedores e provedores de tecnologias) estão convidados a inscrever seus projetos no Prêmio DuPont de Inovação em Embalagens. O pré-requisito é que estas embalagens estejam disponíveis no mercado desde 1º de janeiro de 2012. A inscrição é gratuita e não é necessário utilizar materiais da DuPont na composição das embalagens. Os vencedores serão anunciados em maio de 2014, durante cerimônia especial em Wilmington (Delaware, Estados Unidos).


A divisão de Embalagens e Polímeros Industriais da DuPont (DuPont Packaging & Industrial Polymers) fabrica uma ampla combinação de adesivos, barreiras, tampas destacáveis e resinas selantes. A empresa conta com uma equipe de desenvolvimento global conectada, auxiliando os clientes no desenvolvimento de projetos de embalagens que ajudem a proteger o produto e o meio ambiente.

EFI promove Jornada Tecnológica em Fortaleza (CE)

Com base no desenvolvimento acelerado da indústria gráfica, a EFI promoverá, no dia 13 de março, mais uma edição da Jornada Tecnológica, em parceria com o Sindicato da Indústria Gráfica do Estado do Ceará (SINDGRAFICA).

Empresários e profissionais se encontrarão na Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) para assistir uma palestra sobre a importância da gestão de custos, as novas tecnologias e sistemas de automação integrados aos seus negócios, já que o mercado está cada vez mais ávido por de qualidade, agilidade na entrega e preços competitivos.

Formada em Economia pela PUC-SP, a ministradora do evento será Carolina Gallo, executiva de negócios da EFI na área de Softwares de Produtividade para América Latina. Há 15 anos na indústria gráfica, Carolina já participou de centenas de projetos de implantação de sistemas em grandes empresas do setor, além de dar consultoria de custos, levantamento de processos e gestão em empresas no Brasil e América Latina.


A Jornada Tecnológica é um evento gratuito, voltado para profissionais do setor gráfico em geral. Para participar, os interessados devem fazer sua inscrição no link: http://w3.efi.com/mis_erp/dm/events/jornada_tecnologica/.

Contech lança antiespumantes base água para a produção de papel

A tecnologia foi desenvolvida ao longo do segundo semestre de 2013, e sua aplicação tem como objetivo diminuir e prevenir a formação de espuma no processo de produção do papel.

O produto tem apresentado resultados positivos tanto em laboratório quanto em testes piloto em máquinas de papel, mostrando elevada eficiência tanto na “quebra” da espuma formada 
na água das máquinas (knockdown) como no seu efeito de persistência.


Este desenvolvimento é parte de um projeto maior, voltado à formulação de antiespumantes, que está ativo na Contech desde agosto de 2010. “Nosso trabalho de desenvolvimento de produtos tem como premissa atender as demandas do mercado. E foi dessa forma que procedemos com o antiespumante base água, desenvolvido juntamente com as necessidades apresentadas por nossos clientes, de modo que foram feitos ajustes à fórmula-base até chegarmos à eficiência desejada”, afirma Carla Veríssimo, gerente de P&D do Grupo Ecotech.

ONU Mulheres contrata gráfica para produção de painéis

A ONU Mulheres e a Companhia Coca-Cola estão envolvidas em uma parceria global para aumentar a autonomia econômica das mulheres, especialmente daquelas que são mais excluídas, na África do Sul, no Brasil e no Egito.

No Brasil, a parceria desenvolverá um modelo de intervenção que fortaleça a capacidade empreendedora de jovens (mulheres e homens), líderes comunitárias, artesãs, cooperativas de catadoras/es de materiais recicláveis e suas/seus cooperadas/os em comunidades de baixa renda.

Neste contexto, está aberto o prazo de envio de propostas para a produção de painéis para o projeto.

A empresa deve estar inscrita e com registro de CNPJ ativo e sem restrições, bem como licença FSC. Além disso, deve de ter demonstrada capacidade técnica para a impressão de cartazes e publicações, e entregar o material requerido no Rio de Janeiro/RJ, em tempo hábil (até o dia 3 de abril), de acordo com o especificado neste Termo de Referência.

O formulário de oferta deve ser preenchido e enviado até o dia 03 de março de 2014.


Informação: http://www.onumulheres.org.br/?noticias=20-02-14-onu-mulheres-contrata-grafica-para-producao-de-paineis

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Messe Düsseldorf, organizadora da Drupa, divulga análise da indústria de impressão

Dados do primeiro de uma série de relatórios, oriundos da Drupa, revelam os principais desenvolvimentos econômicos e do mercado de impressão. Serão divulgados pela organização da feira, diversos estudos até a realização da edição de 2016. Está disponível no endereço www.drupa.de/213, o relatório completo com figuras e gráficos

O primeiro relatório serve de referência e será seguido pela “drupa Global Insights,” que estudará pela primeira vez as tendências e as principais mudanças no setor da impressão e multimídia internacional, a nível global e  regional.

A Messe Düsseldorf, no exercício das suas funções de organizador da drupa, contratou duas empresas de consultoria e de pesquisa de mercado independentes, Printfuture (Reino Unido) e Wissler & Partner (Suíça), para realizarem estas duas séries de relatórios.

Nos últimos três meses de 2013 houve um questionamento de empresas gráficas e relacionadas com a impressão de todo o mundo sobre as suas atividades atuais e as expectativas para o futuro.

2425 profissionais participaram e responderam ao extenso questionário – especificamente 1419 gráficas, 498 fornecedores e 508 compradores de trabalhos de impressão.

Foi feita uma boa cobertura global, com todas as regiões bem representadas. A maioria (58%) era prestadores de serviços de impressão, seguidos por fornecedores (21%) e compradores de trabalhos de impressão (21%).

Na seção econômica, a pesquisa acompanhou uma seção transversal de gráficas, fornecedores e compradores de trabalhos de impressão para determinar a forma como as suas empresas reagem à atual turbulência e incerteza econômica.

Em seguida, na seção dedicada aos mercados, as gráficas contaram como estão sendo afetadas pelas alterações radicais nestes mercados. 

Uma das conclusões é que as receitas estão crescendo, mas os lucros estão diminuindo e os aumentos dos custos estão vulneráveis Durante 2013, 45% dos entrevistados aumentaram as suas receitas, mas 21% sofreram uma queda.

Para os gráficos, fornecedores e compradores, conseguir um aumento nos preços dos respectivos produtos continua a ser um grande desafio. Apenas 19% dos entrevistados conseguiu aumentar os seus preços, enquanto 35% assistiu a uma redução nos mesmos.

Nas regiões desenvolvidas, as empresas conseguiram absorver em grande parte os aumentos no preço das matérias-primas e a aumentaram os custos globais. Esta combinação de fatores negativos, junto com uma economia em estagnação, prejudicou as previsões de crescimento e os resultados da maioria das empresas.

Portanto, apesar de 45% das empresas terem aumentado as suas receitas, 42% sofreram uma redução nas margens e apenas 19% conseguir aumentar a rentabilidade.

O estudo das tendências globais avaliou o impacto de uma variedade de medidas financeiras na comunidade gráfica global. Para 60% das empresas na cadeia de distribuição de impressão, a disponibilidade de crédito permaneceu inalterada nos últimos 12 meses, mas 17% sentiu dificuldade ao acesso ao crédito.

O nível de empréstimos bancários permaneceu inalterado para 61% da indústria da impressão. Os fornecedores foram os mais atingidos pela redução do crédito, reflexo das difíceis condições de transação e dos desafios econômicos que as gráficas vivem. Por isso, 27% dos próprios fornecedores assistiram a um aumento dos custos de crédito comparativamente a uma média da indústria de 20%.

O fluxo de caixa representa um dos maiores problemas para todas as empresas. Para 58% do mercado o prazo de dívida permaneceu inalterado e 11% considerou que os pagamentos melhoraram, contra 26% que considerou que a recuperação de dívidas piorou. Mais uma vez, os fornecedores foram os mais afetados, com 32% a declararem que o prazo de dívida aumentou.

Muitas das empresas observaram um crescimento nos volumes de impressão convencional no último ano.  29% relataram um maior volume de offset folha a folha enquanto apenas 16% reportaram uma diminuição. Há um evidente aumento na impressão digital: 33% relataram um maior volume de folha solta digital enquanto apenas 3% reportaram uma diminuição.

De um modo geral, as gráficas de todas as regiões presenciam mudanças radicais na mistura de impressão digital e convencional à medida que a combinação das condições econômicas e os diferentes padrões de procura entram em vigor.

45% comunicaram uma redução nos volumes de produção e menores prazos de entrega, enquanto apenas 16% afirmaram que os volumes de produção aumentaram. Apenas 10% disseram que os prazos de entrega aumentaram. O número de trabalhos de impressão, de acordo com 52% dos entrevistados, aumentou; 17% falaram em diminuição. No entanto, os resultados variam significativamente de região para região.

De uma forma surpreendente, foram poucos os entrevistados, em qualquer região, que reportaram grandes diminuições no volume de impressão. O que parece acontecer é que à medida que os volumes de impressão diminuem os preços caem, seguida da consolidação das empresas de impressão por fusão.

O cenário da tecnologia de impressão está mudando. O estudo revelou a crescente importância da impressão digital: 65% de todas as gráficas entrevistadas possuem globalmente uma produção de impressão digital e 5% são exclusivamente gráficas digitais.
85% de todas as gráficas comerciais (mundialmente) possui impressão digital e 31% afirmaram que 25% ou mais do volume de negócio resulta da impressão digital.

Comparativamente, 38% das gráficas que trabalham com editoras e 57% das gráficas de embalagem não possuem qualquer capacidade de impressão digital; É um reflexo dos modelos de negócio mais convencionais que exigem formatos de impressão mais tradicionais e tiragens mais longas.

A impressão digital, pelo visto, precisa ainda aumentar sua participação no segmento de embalagem, com exceção à produção de etiquetas, onde o seu uso já está muito mais generalizado.

Apesar do impacto decisivo da impressão digital no mercado comercial, pode ser encorajador, para a maioria das gráficas, saber que muito desse crescimento não foi conseguido às custas da impressão convencional. 57% das gráficas comerciais de todo o mundo relataram que a impressão digital representou um valor zero ou inferior a 10% do volume de negócio de impressão convencional.

De um modo global, há três serviços de valor acrescido que foram amplamente adotados pelas gráficas comerciais: impressão de dados variáveis, design criativo e stock, entreposto e execução.


A impressão de grande formato é igualmente comum e quase um terço instalou serviços de web to print. No entanto, as variações regionais são marcantes, como demonstrado pela ampla adoção de uma variedade de diferentes serviços pelas gráficas comerciais americanas comparativamente à adoção muito mais irregular na maioria das restantes regiões.