quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

O editor e o mercado internacional são temas de debate na Escola do Livro

No dia 4 de fevereiro, acontece o segundo encontro do ano de 2015 na Escola do Livro. 

Dessa vez, o tema abordado será o editor e o mercado internacional, discutindo desde a 
interface com os publishers estrangeiros, até a escolha dos scouts, agentes literários. O curso ocorre em São Paulo, na sede da Câmara Brasileira do Livro - CBL, mantenedora da Escola do Livro. O programa completo está disponível no site www.cbl.org.br.

A palestrante é Sandra Ferro Espilotro, editora da e-galáxia, um espaço especializado em e-books. Anteriormente, foi diretora da Globo Livros – Editora Globo, responsável pelas áreas de ficção e não-ficção, e possui vasta experiência em feiras de livros internacionais, como Frankfurt, Londres, Bolonha e Book Expo America. Além disso, atuou pela Ediouro como diretora editorial para o mercado estrangeiro.


As inscrições devem ser feitas por e-mail – escoladolivro@cbl.org.br - ou telefone – (11) 3069 1300. Horário: das 9h30 às 17h30 / Investimento: Associados CBL – R$ 260,00 / Associados de entidades congêneres, professores e estudantes – R$ 410,00 / Não associados – R$ 250,00.

Fibria anuncia lucro líquido de R$ 163 milhões em 2014, originando dividendos mínimos de R$ 37 milhões

A Fibria, empresa brasileira de base florestal que atua na produção de celulose de eucalipto, encerrou 2014 com lucro líquido de R$ 163 milhões, ainda que a desvalorização cambial tenha impactado negativamente seu resultado financeiro.

Com o resultado positivo, o dividendo mínimo a ser distribuído aos acionistas será de R$ 37 milhões. A deliberação do valor final dos dividendos referentes ao exercício de 2014 ocorrerá na Assembleia Geral Ordinária (AGO) da companhia, programada para o mês de abril.

A Fibria registrou receita líquida recorde no quarto trimestre de 2014, no valor de R$ 2 bilhões, um aumento de 15% sobre o trimestre anterior. No acumulado do ano, a empresa fechou com R$ 7,084 bilhões de receita líquida, resultado 2% maior que 2013. O volume de vendas em 2014 cresceu 2%, chegando a 5,305 milhões de toneladas. “Em um ano que começou com um cenário desafiador, a Fibria encerra o período colhendo recordes operacionais e financeiros, reduzindo estoques, com reajuste de preços e câmbio favorável”, diz o presidente da Fibria, Marcelo Castelli.

O Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) de R$ 906 milhões no quarto trimestre de 2014 foi o maior já apurado pela empresa em um trimestre em toda sua história, superando em 48% o resultado do terceiro trimestre e em 10% o montante do quarto trimestre do ano passado. A margem Ebitda também teve forte expansão e fechou em 45% no último trimestre do ano passado, 10 pontos superior ao terceiro trimestre e 3 pontos superior ao mesmo período de 2013.


Atenta às oportunidades de mercado, a Fibria deu continuidade às iniciativas de gestão do seu endividamento, fechando 2014 com uma dívida bruta em dólar de US$ 3,135 bilhões, uma expressiva redução de 25% sobre a posição de 2013 e uma queda de 10% frente ao montante do terceiro trimestre de 2014. A dívida líquida da empresa encerrou o ano em US$ 2,842 milhões, o menor patamar desde sua criação, contribuindo para que a alavancagem medida pela relação Dívida Líquida/Ebitda ficasse em 2,4 vezes, em dólar, ao fim de 2014, dentro da meta estabelecida na Política de Endividamento e Liquidez da companhia. O custo médio total em dólar da dívida caiu de 4,3% ao ano no fim de 2013 para 3,4% ao ano em 2014, ao mesmo tempo em que o prazo médio da dívida foi ampliado de 52 para 55 meses, respectivamente.

Em Porto Alegre (RS), Konica Minolta inaugura terceiro escritório no Brasil

A Konica Minolta inaugurou oficialmente na tarde do dia 27 de janeiro, em Porto Alegre (RS), a Konica Minolta Business Solutions do Sul. A nova subsidiária é resultado da aquisição da revenda Milsul, que atuava com soluções Konica Minolta nos mercados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.


Trata-se do terceiro escritório no Brasil – além de sua sede em Manaus (AM), a Konica Minolta também conta com um escritório em São Paulo. No dia 28 de janeiro, a Konica Minolta Business Solutions do Sul realizou seu primeiro open house, já como subsidiária da Konica Minolta Brasil. Clientes e parceiros de todo o Rio Grande do Sul estiveram presentes para conhecer os equipamentos da linha bizhub PRESS e bizhub PRO expostos, além das soluções RISO, que prossegue com representação da Konica Minolta Business Solutions do Sul.

Para celebrar o momento, estiveram presentes o presidente da Konica Minolta Brasil, Shun Kambara; Takahito Mitsuhashi, diretor & COO da Konica Minolta Brasil e Presidente da Konica Minolta Business Solutions do Sul; Ronaldo Arakaki, gerente de Marketing e negócios da Konica Minolta Brasil (que assumirá a diretoria da subsidiária Sul) e Shinji Okawa, diretor da RISO para a América Latina.

De acordo com a empresa, a equipe da Milsul será mantida e as projeções de crescimento são de 25% em 2015 para os segmentos de impressão digital e fotoprodutos. Além disso, Paulo Arias e Radamir Gracioli, diretores financeiro e comercial, respectivamente, receberam clientes que vieram de várias cidades do Rio Grande do Sul para prestigiar o evento.

“Realizamos uma grande e profunda pesquisa de mercado e analisamos vários critérios. Queríamos otimizar nossa presença na região sul, mas precisávamos do parceiro ideal. E a Milsul mostrou ser esse parceiro, não só pela tradição no trabalho com nossa marca, como também pela seriedade, profissionalismo e qualidade no atendimento pré e pós-venda”, disse Arakaki.

“Temos certeza que poderemos otimizar ainda mais o atendimento e suporte aos nossos clientes através desse novo momento, que resulta na criação da Konica Minolta Business Solutions do Sul”, disse Arias.

Angelo Garbaski, presidente do Sindigraf – RS e da Abigraf Regional RS, também afirmou “ser um prestígio muito grande para o Rio Grande do Sul a Konica Minolta se estabelecer no estado. Tenho equipamento Konica Minolta em minha empresa e agora, com a presença local da marca, a companhia estará ainda mais próxima do mercado”, disse Garbaski.

João Carlos Weber, presidente da Brasiles Regional RS, também elogiou: “Com a Konica Minolta Business Solutions do Sul, a empresa estará diretamente presente no estado e região. E isso favorecerá a atualização tecnológica e técnica para os usuários”, frisa. “A escolha da Milsul foi acertada, sou cliente da empresa há muitos anos e conheço sua seriedade, competência e profissionalismo.”


“Estamos muito felizes com esse momento pelo qual passa a indústria gráfica do Rio Grande do Sul com a criação da Konica Minolta Business Solutions do Sul. O mercado ganhará em agilidade, serviços e, com certeza, agregará mais qualidade aos clientes”, destacou Adair Niquetti, presidente do Singraf de Caxias do Sul. 

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Insersora DI 600, da Pitney Bowes, reduz tempo de preparo de correspondências

Com o objetivo de maximizar a confiabilidade e principalmente a integridade das informações de seus clientes, a filial brasileira de um banco (nome não revelado), adquiriu a insersora DI 600 da Pitney Bowes.

A instituição financeira buscava automatizar o serviço de preparação das correspondências de seus clientes, para que as informações estivessem sempre protegidas e que as correspondências chegassem íntegras ao destinatário.

A busca pelo equipamento terminou em setembro de 2013, quando a companhia adquiriu a insersora DI 600 da Pitney Bowes. Como um banco de ações, a instituição tem a necessidade de imprimir as ações de um determinado período e inserir em envelopes para que sejam entregues aos clientes. O trabalho, então manual, passou a ser feito de maneira automatizada.

“O leitor OMR (Optical Mark Recognition – Reconhecimento Ótico de Caracteres) presente na DI 600 faz com que o trabalho seja feito de maneira muito mais ágil e rápida do que na forma manual. O OMR lê as informações do destinatário da correspondência e quebra o número total de páginas e, assim, consegue identificar quantas folhas há em cada trabalho, insere no envelope e faz o fechamento, entregando pronto o job de inserção”, diz o executivo de contas da Pitney Bowes, Moises White.

De acordo com White, o tempo de serviço e os gastos foram reduzidos drasticamente. “O que antes era feito por quatro pessoas e chegava a levar 24 horas úteis por mês, passou a ser feito por duas pessoas, em, no máximo, 3 horas. Outro benefício fundamental foi a eliminação dos erros: antes, havia uma margem de erro de 25 a 28% ao mês, com uma grande necessidade de checagem e retrabalho; hoje, não há mais erro: a insersora da Pitney Bowes executa o trabalho sem falhas”, diz White.


De acordo com a Pitney, a insersora DI 600 possui um ciclo de velocidade de 4 mil documentos por hora, com quatro tipos de dobra. A empresa avalia que o equipamento é flexível, podendo trabalhar com o tamanho mínimo de papel de 127 x 229 milímetros até 229 x 406 milímetros e tamanho de envelope que pode variar de 220 x 98 milímetros a 242 x 164 milímetros. Há a opção de alimentadores de encarte na insersora, que podem ser usados, por exemplo, para propagandas.

Adecol investe em novas tecnologias e prevê crescimento em 2015

A Adecol informa que, pelo quinto ano consecutivo, registrou crescimento na casa de dois dígitos. Em 2014, a empresa alcançou um faturamento de R$110 milhões e elevou em 20% seu faturamento, na comparação com 2013. Presente nos mais diversos segmentos, do moveleiro ao setor de embalagens, a empresa prevê números ainda mais expressivos em 2015.

Para Alexandre Segundo, diretor comercial da Adecol, a razão do sucesso está na mescla de inovação e criatividade, que permite à empresa criar soluções personalizadas para cada um de seus clientes. “Um dos nossos diferenciais é trabalhar sob medida, desenvolvendo formulações específicas para diferentes demandas. Isso permite que nosso portfólio não seja travado, ou seja, podemos atender bem aos mais diversos nichos do mercado”, explica.

Uma das inovações em 2014, inclusive, foi a contratação, para a área comercial, de especialistas focados em cada um dos diferentes segmentos de clientes.  Essa foi a saída da empresa para enfrentar um ano com muitos desafios, como as eleições e o impacto que tiveram na economia, e a variação cambial, uma vez que a Adecol importa grande parte de suas matérias-primas em dólar.

Para crescer mais em 2015, a estratégia é investir em novas tecnologias e parcerias estratégicas. “Nossa equipe trabalha para lançar todo ano uma tecnologia nova no mercado. Além disso, estamos estreitando parcerias com outras empresas, de novos fornecedores a produtores nacionais e estrangeiros que podem acrescentar aos nossos produtos. Nós temos o que é preciso para adaptar e nacionalizar produtos e matérias primas vindas de fora, pois conhecemos o cenário e atuamos como um laboratório de desenvolvimento”, completa Segundo.

As inovações implementadas pela Adecol vão da produção ao atendimento ao cliente. Uma delas é o uso do aplicativo WhatsApp como canal de comunicação entre a empresa e os consumidores, que permite uma assistência técnica muito mais rápida e eficaz. Ainda entre as novidades digitais, atualmente a equipe de campo conta com um sistema de armazenamento de informações em nuvem, em que os vendedores podem ter acesso virtual a todos os materiais de apoio disponíveis, desde catálogos de produtos, folders e apresentações a informações sobre a carteira de clientes.


“Dobramos de tamanho de 2010 a 2014, crescendo bem acima do PIB. Em 2015 nós queremos conquistar ainda mais, expandindo nossa área de atuação e oferecendo nossos produtos para outros mercados no Brasil e no exterior”, afirma o diretor comercial.

Agfa Graphics lança plotter de corte automático :Acorta

Para estender e completar sua oferta de produtos para produtores de sinalização e display, a Agfa Graphics adicionou um plotter de corte automático para seu portfólio de impressão :Anapurna e :Jeti de grande formato

Para estender e completar sua oferta de produtos para produtores de sinalização e display, a Agfa Graphics adicionou um plotter de corte automático para seu portfólio de impressão :Anapurna e :Jeti de grande formato.

O :Acorta é um plotter de acabamento e corte automático para responder às necessidades das indústrias de sinalização, impressão digital e papelão. O equipamento ajuda profissionais do ramo de sinalização, embalagem e display a trabalhar em uma grande variedade de mídias rígidas e flexíveis em acabamento para decoração, cartonagem, banners e outros.

Para o diretor comercial da Agfa Graphics do Brasil, Paulo Amaral, o equipamento vem para reforçar o leque de possibilidades da Agfa: "A Agfa quer entregar ao profissional de impressão tudo o que ele precisa para acelerar e controlar seu processo produtivo, de seu workflow, com os softwares, como :Apogee e :Asanti, passando pelas chapas :Azura e as tintas e mídias inkjet, os equipamentos de impressão como :Anapurna e :Jeti até o acabamento com :Acorta", e completa: ":Acorta vem para agregar ao nosso portfólio com uma solução que combina precisão, rapidez e flexibilidade". O equipamento está disponível para comercialização no Brasil e já conta com unidade vendida a ser instalada em meados de abril.

"Entregar materiais para pontos de compra e venda é mais do que apenas a impressão no substrato certo", diz Dominiek Arnout, vice-presidente do setor de inkjet da Agfa Graphics. "Nós estamos desenvolvendo uma abordagem totalmente integrada na qual os nossos clientes podem adicionar um passo de acabamento extra in-house, todos conduzidos pelo :Asanti. Renderizando, imprimindo e cortando em um único workflow os permite uma maior produção; fornecedores mais eficientes com um alto retorno de investimento para seus negócios".

De acordo com a Agfa, o :Acorta usa tecnologias avançadas, tais como um sistema inovador de reconhecimento automático que localiza os objetos impressos e a posição da referência aponta para a mesa de corte, assim como o peso do substrato, para permitir ajuste manual dos parâmetros do trabalho. Apresenta velocidades de corte de até 102 metros por minuto com máxima automação e intervenção mínima de operador. Possui 40 zonas de vácuo que são ativadas automaticamente onde e quando necessárias, além de adicionar uma grande precisão e estabilidade de corte.


Xerox lança solução voltada ao setor educacional

O Xerox Ignite, explica a Xerox, faz uma gestão inteligente dos dados para facilitar avaliações feitas por professores, personalizando o ensino

Não se pode negar que é cada vez mais importante e necessidade de agilidade na gestão de grandes volumes de dados (big data) e a sua correspondente análise. Mas o que acontece quando os dados dos quais precisa estão integrados em páginas de trabalhos acessíveis de casa, com questionários e testes, escritos por crianças de sete anos de idade? 

Questão que professores e administradores escolares colocaram aos pesquisadores da Xerox quando lhes foi perguntado de que forma a tecnologia poderia ajudar a aumentar o nível de aprendizado individual dos alunos.

Determinados a resolver este desafio, os pesquisadores do Xerox Research Center, localizado em Webster, Nova Iorque, desenvolveram o Xerox Ignite Educator Support System. A solução da Xerox integra a área de “Learning Services”, cujo desafio é buscar soluções de gestão de conhecimentos, formas adaptadas de aprendizagem dos estudantes e trabalhadores, e-learning, entre outras ferramentas educacionais.

O Xerox Ignite é um workflow único e solução de software que transporta o trabalho dos alunos escrito à mão para o domínio da análise digital, facilitando aos professores avaliarem o trabalho do aluno, percebendo de modo ágil que os alunos aprendem em velocidades diferentes e de formas diferentes. “Numa forma muito fácil de usar, a Xerox ofereceu aos professores uma ferramenta muito rápida para analisar os dados dos seus alunos, dando-lhes mais tempo para prepararem exercícios específicos de recuperação para os alunos com maiores dificuldades”, afirmou Adele Bovard, superintendente do Webster School District, um dos agrupamentos escolares de Nova Iorque, onde o programa piloto da Xerox está em atividade. “Em vez de gastar tempo avaliando testes e interpretando dados, os professores podem acessar facilmente os dados específicos, desse modo, focando em atender às necessidades de cada aluno individualmente. Isto é revolucionário para nós”, conclui Bovard.


O sistema Xerox Ignite está atualmente disponível na América do Norte e suporta apenas a língua Inglesa, mas será implementado brevemente em outras línguas.

International Paper divulga resultados do quarto trimestre e do ano de 2014

A International Paper informou os resultados líquidos do ano completo de 2014 atribuíveis aos acionistas ordinários totalizando US$ 555 milhões (US$ 1,29 por ação) em comparação a US$ 1,4 bilhão (US$ 3,11 por ação) no ano de 2013. No quarto trimestre de 2014, a empresa obteve os resultados líquidos de US$ 134 milhões (US$ 0,32 por ação) em comparação com US$ 436 milhões (US$ 0,98 por ação) no quarto trimestre de 2013. Os montantes de todos os períodos incluem itens especiais, despesas não operacionais com planos de pensão e operações descontinuadas.

O lucro operacional do ano completo de 2014 foi de US$ 1,3 bilhão (US$ 3,00 por ação) em comparação com US$ 1,4 bilhão (US$ 3,06 por ação) em 2013. O lucro operacional no quarto trimestre de 2014 totalizou US$ 227 milhões (US$ 0,53 por ação) em comparação com US$ 359 milhões (US$ 0,81 por ação) no quarto trimestre de 2013.

As vendas anuais totalizaram US$ 23,6 bilhões em 2014 em comparação com US$ 23,5 bilhões em 2013. As vendas líquidas do quarto trimestre de 2014 foram de US$ 5,9 bilhões, em comparação com US$ 5,8 bilhões do quarto trimestre de 2013.

O lucro operacional dos negócios de 2014 foi de US$ 2,8 bilhões em comparação com US$ 2,6 bilhões de 2013. O lucro operacional dos negócios do quarto trimestre de 2014 foi de US$ 694 milhões, em comparação com US$ 661 milhões no terceiro trimestre de 2014.

“A International Paper alcançou caixa recorde das operações por meio de forte desempenho do grupo de Embalagem Industrial Norte-Americano. À medida que entramos em 2015, o fortalecimento da economia norte-americana está nos ajudando a compensar o ambiente global desafiador. Com foco em execução, a IP espera entregar mais um ano de crescimento dos resultados e fluxo de caixa livre forte”, afirmou Mark Sutton, Presidente e CEO

O desempenho dos negócios da empresa é medido a cada trimestre sem variações causadas por itens especiais. Os lucros operacionais dos negócios do quarto trimestre de 2014 e as tendências dos negócios em comparação com o trimestre anterior são o seguinte:

No segmento de embalagem industrial, os lucros operacionais no quarto trimestre de 2014 foram de US$ 484 milhões (US$ 379 milhões incluindo itens especiais) em comparação com US$ 569 milhões (US$ 527 milhões incluindo itens especiais) no terceiro trimestre de 2014. A queda nos ganhos foi em grande parte devido às despesas mais altas com paradas de manutenção planejadas, preços de exportação mais baixos e despesas operacionais mais altas. O negócio de caixas da América do Norte terminou o trimestre com a mais forte demanda sazonal desde 2010.

Já no segmento de papéis para Imprimir, os lucros operacionais foram de US$ 155 milhões (US$ 148 milhões incluindo itens especiais) no quarto trimestre de 2014, contra US$ 192 milhões (US$ 177 milhões incluindo itens especiais) no terceiro trimestre de 2014. Nos EUA, a queda dos ganhos foi principalmente devido às despesas mais altas com paradas anuais de manutenção para papel, enquanto os ganhos com celulose se beneficiaram com menos paradas anuais de manutenção. No Brasil, o volume e o mix de produtos melhorou trimestre após trimestre refletindo melhorias sazonais, no entanto, foram compensados pelas altas despesas operacionais e por paradas de manutenção. Na Europa, apesar das desafiadoras condições de mercado, os volumes foram mais altos. Os resultados da Europa foram também impactados pelos custos mais altos.

Por fim, no segmento de embalagem de Consumo, os lucros operacionais foram de US$ 55 milhões (US$ 51 milhões incluindo itens especiais) no quarto trimestre de 2014 em comparação com US$ 79 milhões (US$ 77 milhões incluindo itens especiais) no terceiro trimestre de 2014. Os resultados do papelão revestido norte-americano diminuíram devido ao volume mais baixo de vendas e gastos mais altos com manutenção anual planejada, que foram parcialmente compensados por melhores custos de insumos. A receita e o volume para o negócio de serviços alimentares da IP atingiram níveis recorde.

Impressora Heidelberg conduz crescimento da Imagem Digital (SP)

Carlos Moreira, proprietário da Imagem Digital e a nova aquisição da empresa: Speedmaster SX 74-4-P+L (4 cores, verniz e reversão)

Em 1994, Carlos Moreira fundou uma copiadora na Avenida São Luis, no centro de São Paulo. Vinte anos depois, a Imagem Digital ocupa um prédio próprio, com mais de 2 mil metros quadrados na valorizada Rua da Consolação, região central da cidade.

A empresa emprega mais de 100 pessoas, funciona 24 horas por dia durante a semana e oferece aos clientes soluções em livros, apostilas, dados variáveis, plotter, prova de avaliação, carnês, licitações, outsourcing, serigrafia e design gráfico.

Moreira conta que a Imagem Digital é voltada ao setor de impressão digital, mas diversifica alguns serviços gráficos, sempre com tecnologia Heidelberg, como a guilhotina Polar e outros para atender às necessidades de seus clientes. O último investimento foi em uma Speedmaster SX 74-4-P+L (4 cores, verniz e reversão).

Lançada pela Heidelberg na drupa e instalada há um pouco mais do que 2 meses, o equipamentos elevou o padrão da empresa. “Trouxe aumento significativo de qualidade e rapidez de produção, o que nos motivou a comprar outras guilhotinas Polar 115, já dentro das normas NR12, um salto em segurança do equipamento. A Speedmaster SX reduziu o tempo de setup em 40% e aumentou em 100% a capacidade de produção”, avalia Moreira.


Embora tenha muitas máquinas digitais, Moreira diz que “com a Speedmaster SX, graças ao tempo mínimo de acerto, imprimir pequenas tiragens, a partir de 500 folhas, tornou-se vantajoso. Além disso, o verniz permite ir direto para o corte e a estabilidade de cor garante uma excelente qualidade”.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Balança comercial de produtos gráficos fechou 2014 com déficit de US$ 204,2 milhões

Em 2014, de acordo com informações do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o Brasil exportou US$ 289,61 milhões e importou US$ 493,82 milhões em produtos gráficos, com déficit de US$ 204,2 milhões – 24% menos do que o registrado em 2013, quando o saldo fechou em US$ 269,62 milhões negativos. A melhora relativa da performance deveu-se a um aumento de 3,8% nas exportações e queda de 10% nas importações. Este foi o oitavo resultado negativo do setor.

Segundo a Associação Brasileira da Indústria Gráfica, a atividade é influenciada pela cotação do dólar, e a apreciação do real contribuiu para a piora dos saldos comerciais entre 2005 e 2011. “Existe uma defasagem entre as mudanças no câmbio e os movimentos da balança. Mas esperamos que a atual depreciação cambial traga maior equilíbrio. Outros fatores que influenciaram esse resultado foram a piora na demanda externa e o expressivo encarecimento da produção brasileira, que tem prejudicado a competitividade de toda a indústria nacional”, avalia o presidente da entidade, Levi Ceregato.

A projeção do setor é que, para 2015, o efeito do câmbio não será benigno (gerando uma pressão sobre os custos que não poderá ser plenamente repassada ao preço final), mas promete trazer oportunidades para 2016. Os segmentos mais sensíveis a essas oscilações são embalagens e editorial, com o primeiro fortemente influenciado também pelo desempenho da indústria em geral.  

O segmento de embalagens foi o que mais exportou no período, com 38,5% das vendas externas de itens gráficos, correspondentes a US$ 111,6 milhões e 71 mil toneladas de produtos. Venezuela e Uruguai (20% cada), acompanhados por Paraguai (8%) foram os maiores mercados. O segundo maior exportador foi o segmento de cartões impressos, com 32,9% do total, equivalentes a US$ 95,4 milhões e 819 mil toneladas. México (16%), Chile (14%) e Argentina (11%) constituíram os principais destinos. Com 10% do total exportado, o segmento de cadernos ficou no terceiro lugar do ranking. Suas vendas externas somaram US$ 30,3 milhões e 17,7 mil toneladas de produtos – Estados Unidos concentraram 77% das compras. O segmento promocional registrou aumento de 35% nas vendas externas em comparação com 2013.


Os itens editoriais, como livros e revistas, predominaram na pauta brasileira de importações de itens gráficos, com 36,5% do total, correspondentes a US$ 180,4 milhões e 25,2 mil toneladas de produtos. China (24%), Hong Kong , Reino Unido e Estados Unidos (15% cada) foram os que mais se beneficiaram com as importações brasileiras desses produtos. Embalagens foram o segundo item mais importado, com 21,7% do total. As gráficas brasileiras de embalagens enfrentaram concorrência de China (39%), Espanha (17%), Suíça e Estados Unidos (8% cada). Cartões ocuparam o terceiro lugar, com 20,7% das importações de produtos gráficos, sendo que Estados Unidos (34%), Suíça (27%) e França (11%) ocuparam os postos de principais fornecedores.

Consultoria Nielsen BookScan aponta avanço no setor de livros impressos nos EUA, Reino Unido e Austrália

O mercado de livros impressos ganha fôlego e aumenta as vendas nas grandes livrarias dos Estados Unidos, Reino Unido e Austrália, de acordo com levantamento feito pela inglesa Nielsen BookScan e matéria publicada pelo Financial Times. Nos EUA a alta foi de 2,4%, acumulando 635 milhões. Já Reino Unido houve recuo de 1,3%, o que representa recuperação, pois em 2013 as vendas recuaram 6,5%.

No levantamento, a rede de livrarias britânica Waterstones foi citada como uma das que comemorou a melhoria do setor com alta de 5% nas vendas de livros impressos, em dezembro. Números que ilustram uma retomada do espaço antes ocupado integralmente pelos livros de papel paralelamente ao enfraquecimento das vendas de e-books, haja vista que os resultados de comercialização das publicações eletrônicas têm recuado.

Para Luis Iglesias, diretor de Artes Gráficas da Xerox, essa tendência tem alinhamento com as novas oportunidades proporcionadas pelas tecnologias de impressão digital, que tornam o processo de publicação de livros em curtas e médias tiragens, muito mais ágil e econômico. “Impressão Digital é uma solução viável para as editoras, que enfrentam cotidianamente o desafio do crescimento da diversidade de títulos e públicos com publicações de livros com tiragens cada vez menores”, explica Iglesias.

“A possibilidade de personalização, aliando-se a uma diversidade de gramaturas e substratos, permite que a tecnologia digital agregue muito na indústria editorial, universo que engloba tendências que vão dos trade books e livros corporativos ao conteúdo didático e materiais escolares. O digital proporciona flexibilidade e produtividade ao ambiente de produção gerando oportunidades de receita com pequenas tiragens e personalização”, complementa Iglesias que tem experiência acumulada em décadas de atuação no mercado gráfico e no desenvolvimento de soluções de impressão digital.


Segundo o diretor da Xerox, a impressão digital possibilita até mesmo que as editoras lancem títulos específicos em pequenas tiragens para testar a aceitação dos consumidores nas livrarias. Direcionando, desse modo, a produção de acordo com a demanda. A Xerox tem na linha de frente do portfólio de equipamentos para impressão de livros, uma diversidade de soluções de impressão e gestão de fluxo de trabalho, seja em cor, P&B e até mesmo Inkjet, com capacidades de produção escalonáveis para atender a qualquer necessidade.

Nilpel investe em tecnologia e apresenta embalagem Duo NIL coated metalic

A Nilpel, empresa especializada em embalagens semirrígidas e flexíveis, lança o Duo Nil Coated Metalic. De acordo com a empresa, o produto traz uma nova utilização dos cartões duplex, com possibilidade de impressão de alta qualidade e acabamentos especiais: utilização do coating na face interna; metalização, aplicações tridimensionais e vernizes. 

Uma das principais características do substrato é sua versatilidade, pois oferece um acabamento diferenciado e especial por um custo atrativo.

“Buscamos uma alternativa de acabamentos especiais a diversos tipos de embalagens, que só foi possível graças ao investimento no desenvolvimento de novos produtos, entendendo as necessidades do mercado em inovação e diferenciais de valor agregado”, analisa a diretora Rosangela Tirelli.


Ainda segundo a executiva, o Duo Nil Coated Metalic é resultado da constante preocupação da empresa em manter os princípios que norteiam a Nilpel, do processo produtivo aliado à tecnologia.

Indústria gráfica participa da maior feira de varejo das Américas

A indústria gráfica brasileira esteve representada na National Retail Fair (NFR Big Show), considerada a maior feira de varejo das Américas e que aconteceu entre 11 e 14 de janeiro, em Nova York. A iniciativa, da Imprint Brasil, unidade de promoção de negócios internacionais da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf), contou com parceria da Softex, ambas apoiadas pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil).

O estande brasileiro, com 112 m2, foi compartilhado entre Softex, empresas de tecnologia de informação e as gráficas Antilhas (sacolas); Braspor e Centrografica (impressos promocionais); e Escala 7 (displays). “A iniciativa abriu uma oportuna janela de negócios para o produto gráfico nacional na Costa Leste americana, e isso acontece em um momento particularmente positivo, quando a economia dos Estados Unidos dá sinais de retomada do crescimento”, pondera Giselle Hipólito, gerente da Imprint Brasil.


A NFR deste ano, contou com 550 expositores e reuniu mais de 30 mil visitantes, maciçamente decisores. Membros de 86 países estiveram presentes, sendo que Brasil, Canadá e França foram as três nações com maior quantidade de representantes. Para a indústria gráfica brasileira, significou uma estreia privilegiada para a marca Imprint Brasil, novo nome do programa estratégico de incentivo à exportação da Abigraf, criado há 11 anos com o nome de Graphia Alliance e que já alavancou negócios para o setor em mais de 35 países. A mudança da marca teve como objetivo permitir uma leitura mais direta do foco do programa (produtos impresso) e do país de origem.

Programa de Incentivo à Leitura da AlphaGraphics bonifica colaborador com premiação extra

A leitura colabora não apenas para o desenvolvimento comunicacional e social como ajuda ainda na conquista do crescimento econômico e no sucesso profissional. Ciente disso, a AlphaGraphics lança o programa de Incentivo à Leitura entre seus colaboradores, voltado, num primeiro momento, para os funcionários que atuam no escritório da master franqueadora e na AlphaGraphics CENU, unidade conceito da rede, ambas em São Paulo, que reúnem cerca de 30 profissionais. A intenção, no entanto, é estender o projeto piloto a todas as unidades da AlphaGraphics no Brasil, dependendo sempre do franqueado.

Após ler um livro, que obrigatoriamente deve envolver o tema de negócios, sobretudo best-sellers, o funcionário pode fazer a apresentação da obra para a equipe da AlphaGraphics, expondo seus principais conceitos e conhecimentos adquiridos. Caso seja aprovada pelos colegas, o leitor ganha R$ 100 como bonificação. Assim, caso consiga realizar 12 apresentações, todas aprovadas pelo time, o funcionário ainda ganha mais R$ 600 como prêmio, atingindo R$ 1.800 de bonificação extra por ano.

A primeira apresentação ficou a cargo do diretor de franquias, Rogério Pinho, que apresentou suas impressões do best-seller nacional “Sonho Grande”, da jornalista Cristiane Correa. “É bacana porque te motiva a criar o hábito da leitura. E não se trata apenas de ler a obra, mas de colocar suas ideias no papel e discutir seu conteúdo de forma crítica. E cada pessoa pode ter uma interpretação diferente do livro. Ao mesmo tempo, é uma boa forma de treinar a fala em público”, afirma Pinho.

“O programa de Incentivo à Leitura vale para todos, do office-boy ao presidente”, explica Rodrigo Abreu, sócio-presidente da AlphaGraphics. “Acredito que toda empresa tem o desafio de criar mecanismos de meritocracia. Através desse programa, conseguimos tanto promover a leitura de livros relevantes ao nosso negócio como também recompensar financeiramente o profissional que dedicou parte de seu tempo de folga a este aprendizado”, completa.


Também é importante ressaltar que todos os colaboradores da AlphaGraphics têm acesso à biblioteca interna com mais de 140 livros de negócios disponíveis, como "A Loja de Tudo", "O Verdadeiro Poder", "O 8º Hábito - da Eficácia à Grandeza" e "Startup Enxuta", entre outros.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Mídia: Projeto Inter-Meios corrige crescimento para 7,8%

Por distorções do sistema, relatório divulgado anteriormente foi reajustado; mercado cresceu 7,85% de janeiro a outubro de 2014. O projeto Inter-Meios verificou os números referentes ao mês de outubro, que haviam sido divulgados anteriormente pelo Meio & Mensagem, e identificou algumas distorções. Por conta de problemas no sistema, o relatório anterior continha algumas informações incorretas, que já foram corrigidas no site oficial do Projeto Inter-Meios.

O mercado publicitário brasileiro faturou 7,85% mais entre janeiro e outubro de 2014 do que no mesmo período do ano anterior. Dados do Projeto Inter-Meios mostram que, no acumulado do ano, os veículos brasileiros faturaram um total de R$ 27,777 bilhões. Na comparação isolada entre outubro de 2014 e o mesmo mês do ano anterior, no entanto, houve uma queda de 6,53% no total do faturamento.

TV por assinatura e Mídia Exterior continuam sendo os dois meios com maior crescimento de faturamento em 2014. O primeiro chegou ao mês de outubro com aumento de 34,2% no faturamento na comparação com os dez primeiros meses de 2013. Já Mídia Exterior conseguiu ampliar seu faturamento publicitário em 25,3%.

Rádio, TV Aberta e Cinema continuaram em ritmo de crescimento no acumulado do ano, com aumento de 3,9%, 11,9% e 6,9% em seu faturamento, respectivamente. Registraram queda entre janeiro e outubro de 2014 os meios Guias e Listas (-32,1%), Jornal (-10,4%) e Revista (-15,3%). 


Leia Mais: http://www.meioemensagem.com.br/home/midia/noticias/2015/01/23/Inter-Meios-reajusta-crescimento-para-7-5-porcento.html#ixzz3PwylKfa4 

Wagner Cavalheiro enfrenta o desafio de ser o responsável pelo desenvolvimento de novos negócios da Congraf

"O cenário demonstra que 2015 vai exigir de todos muito trabalho, iniciativa e comprometimento. Embora minha contratação seja recente, tem sido um início animador, com bastante aprendizado e desafios”, diz Wagner Cavalheiro

A Congraf Embalagens anuncia a chegada de Wagner Cavalheiro, profissional que será responsável pelo desenvolvimento de novos negócios da empresa. Formado em Administração de Empresas, Cavalheiro atua no mercado gráfico há 30 anos.


O executivo será responsável pelo crescimento contínuo das vendas, inovando em estratégias comerciais a fim de atender com excelência as necessidades de seus clientes e desenvolver novas oportunidades. “

Je suis contribuinte brasileiro! – Por Fabio Arruda Mortara*

A alta carga tributária é um atentado contra a economia, o mercado de trabalho, o crescimento do PIB e os investimentos (só o Brasil, no mundo civilizado, pratica o terrorismo de taxar o capital empreendedor). Por isso, os que trabalham — como sócios, gestores ou funcionários, nas organizações de todos os setores em nosso país — são vítimas do radicalismo dos impostos, reféns de um sistema que não oferece alternativas: temos de pagar para manter vivos os negócios e recebemos quase nada em serviços de qualidade na saúde, educação, segurança pública e outros itens de responsabilidade do Estado.

Por tudo isso, é assustador ouvir reiteradamente do novo ministro que os ajustes de impostos são indispensáveis para recompor a poupança nacional. A questão é: não seria mais adequado e eficaz aprofundar os cortes nas despesas públicas para chegar ao equilíbrio fiscal sem onerar ainda mais uma sociedade que pagou 36% do PIB em impostos no ano passado?

São louváveis as propostas da nova equipe econômica quanto aos rumos da economia e à correção dos problemas que, na gestão anterior da presidente Dilma Rousseff, abalaram a confiança dos investidores, feriram a credibilidade do governo e provocaram crescimento quase zero do PIB. O mais grave deles, sem dúvida, o desequilíbrio fiscal, que exigiu prestidigitação contábil e uma inusitada manobra política no Congresso para rubricar o déficit, fechando-se o ano com o melancólico anúncio de que não houve superávit primário.

É intolerável que os ônus relativos aos equívocos da gestão econômica acabem sempre recaindo sobre as costas dos contribuintes. Em 2014, nosso povo recolheu mais de R$ 1,7 trilhão em impostos e, conforme apurou estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), tivemos de trabalhar 151 dias somente para pagar essa dinheirama aos cofres da União, estados e municípios.

É preciso cautela para equilibrar os ajustes nesse momento em que as empresas buscam um mínimo de fôlego para se manter atuantes, preservar os empregos e fazer imenso esforço de superação para evitar uma crise de proporções mais graves. A cadeia produtiva do papel e da comunicação impressa, defensora da liberdade de imprensa, enlutou-se e se fez Charlie, ante o inaceitável ataque terrorista à revista satírica francesa; como participante do sistema produtivo, soma-se agora à indignação de toda a sociedade brasileira frente a um modelo tributário que conspira contra o investimento, o emprego e a qualidade da vida. Somos todos contribuintes!  


*Coordenador do Comitê da Cadeia Produtiva do Papel, Gráfica e Embalagem (Copagrem) da Fiesp

Foto Plim Plim (RJ) expande atuação no segmento fotográfico por meio do sistema bizhub PRESS C70hc

   Manuel Pires Rodrigues, diretor da Plim Plim, ao lado da nova bizhub PRESS C70hc

Com a tradição de 35 anos no segmento de fotografia, a Foto Plim Plim, sediada no bairro de Campo Grande no Rio de Janeiro, está apostando no crescimento e inovação do setor. 

Nestas mais de três décadas de história, a empresa passou por várias modificações – desde os sistemas analógicos, quando ainda comercializava filmes e câmaras fotográficas – até a modernização trazida pelos minilabs e pela digitalização dos processos.

“Enxergamos várias possibilidades nesse nicho e uma delas está na expansão para o mercado de fotolivros”, disse Manuel Pires Rodrigues, proprietário da Plim Plim.  Foi com esse foco que a empresa investiu em impressoras digitais, incluindo duas bizhub da marca Konica Minolta.

“Sempre estivemos muito satisfeito com a qualidade dos equipamentos Konica Minolta. E foi justamente isso que nos motivou a substituir outros modelos que tínhamos na Plim Plim pela bizhub”, explica Rodrigues. A satisfação com a tecnologia Konica Minolta agora foi selada com um novo investimento: a impressora digital bizhub PRESS C70hc.


O equipamento, recém-instalado na Plim Plim e cuja negociação foi conduzida por uma das revendas Konica Minolta no estado, a Office Total, está servindo como base para novos projetos. “Além do segmento de fotolivro, investiremos bastante no ramo de encadernação e, também, na impressão fotográfica em papel couche, que é algo novo para nós”, destaca Manuel. 

"Apesar da alta nos juros e do pacote fiscal, o momento é de acreditar”, afirma Levi Ceregato, presidente nacional da Abigraf

Apesar das dificuldades que a indústria atravessa, decorrentes do baixo crescimento nos últimos anos, desemprego e inflação crescentes e do presumível aumento de custos em função dos ajustes fiscais anunciados pelo ministro da fazenda, Joaquim Levy, a alta de 0,5% na taxa básica de juros (Selic), anunciada pelo Copom, não surpreende a indústria gráfica. 

"Entendemos que o momento é de acreditar e que os ajustes realizados serão acompanhados do correspondente esforço governamental para diminuir os gastos públicos e sanear o déficit fiscal. Esperamos que venha daí a confiança necessária por parte do mercado para retomar os investimentos produtivos que permitirão ao Brasil, país com imenso potencial de recursos naturais, a retomada do crescimento sustentável em favor da nossa competitividade”, afirma Levi Ceregato, presidente nacional da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf).

BLI premia Ricoh por melhor linha de multifuncionais A3 de 2015

O grupo industrial japonês Ricoh Company acaba de receber uma nova premiação do Buyers Laboratory LLC (BLI), laboratório americano que avalia empresas do setor de imagem e soluções de documentos.

A empresa japonesa conquistou o prêmio de maior prestígio do BLI para equipamentos A3: o “Linha de Multifuncionais A3 do Ano de 2015” (“Line of the Year 2015 MFPs A3").

O objetivo do laboratório é reconhecer as ofertas de hardwares e softwares disponíveis no mercado por meio de testes rigorosos que avaliam o desempenho dos produtos das principais companhias mundiais. “A Ricoh tem consistentemente oferecido produtos de destaque em toda a linha de produtos A3. A empresa se destaca de outros fabricantes em quase todas as faixas de velocidade", disse George Mikolay, Editor Sênior de Produtos de Cópia e Multifuncionais A3 do laboratório BLI. "A partir de uma excepcional confiabilidade por meio de inovações, a Ricoh brilha em todas estas áreas-chave para os compradores e consumidores", complementou o executivo.


Nas duas últimas temporadas do BLI, a Ricoh ganhou um total de 14 prêmios para multifuncionais A3, além de um prêmio de equipes, o que significa que a excelência de sua linha se estende para o segmento da produção.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Gráfica Revelação (SP) investe no CtP Suprasetter A75 com Auto Loader da Heidelberg

André Calil Jorge, proprietário da Revelação: “Nossos clientes anseiam sempre por uma produção mais limpa, e o CtP Suprasetter A75 e os consumíveis Saphira vêm ao encontro desta busca.”

A história da Gráfica Revelação começa em 2001, num espaço de 30m2 no bairro de Perdizes, São Paulo. Aquela pequena empresa de papelaria foi evoluindo e hoje ocupa na zona norte de São Paulo um espaço com mais de mil metros quadrados e emprega 55 funcionários.

Atendendo a clientes dos mais variados segmentos, a produção da Revelação tem de ser muito versátil e diversificada. No parque gráfico, os destaques são as duas impressoras Speedmaster SM 74, de 4 cores e 5 cores mais verniz, além de uma guilhotina Polar, todos equipamentos Heidelberg.

Com o CtP, a integração é total. Instalado há cerca de um mês, o CtP Suprasetter A75 com ATL, também da Heidelberg, já trouxe grande diferença aos trabalhos. “Em apenas 30 dias, já deu para sentir a mudança. O tempo de acerto diminuiu muito e a perda de papel também, podemos estimar de 10% a 15% o ganho com o novo CtP. Nossa produção de chapas, que era terceirizada, hoje é totalmente feita aqui. O software Prinect trouxe mais segurança para as atividades na pré-impressão. Recursos como preflight para verificação e correção dos arquivos, gerenciamento de cores e trapping agilizam todo o processo. O equipamento é totalmente automatizado, conta com sistema de carregamento automático de chapas e furação interna. Na hora do almoço o equipamento pode gravar chapas sem a supervisão de um operador. A furação interna de chapas aumenta a precisão na hora de acertar o trabalho na impressão. O software Prinect envia os dados de acerto de cores para as máquinas de impressão, via CIP4, permitindo um trabalho mais ágil e de maior qualidade”, conta André Calil Jorge, proprietário da Revelação.


Com mais de uma década no meio gráfico, André percebeu que os clientes exigem cada vez mais o que ele chama de “boas práticas de produção”. Depois de concluir o processo de certificação FSC, o selo verde mais reconhecido em todo o mundo, ele explica que o CtP Suprasetter, que racionalizou o gasto de energia e papel, já traz embutido em sua instalação um ganho ecológico. Além disso, as chapas e consumíveis Saphira da Heidelberg utilizados pela Revelação também seguem este caminho. “Nossos clientes anseiam sempre por uma produção mais limpa, e o CtP Suprasetter A75 e os consumíveis Saphira vêm ao encontro desta busca”, finaliza Calil Jorge.

Kodak investe e projeta crescimento das chapas Sonora em 2015

A Kodak anunciou uma perspectiva otimista para o volume de vendas de sua chapa Livre de Processamento Sonora XP e Sonora Sonora News. Em 2014, a Kodak anunciou (em julho), o 1000º cliente Sonora e, de lá para cá, informa a empresa, a base instalada já chega a quase 1800 clientes.

De acordo com a Kodak, o principal argumento para o sucesso do produto continua sendo sua tecnologia sustentável, uma vez que as chapas Livres de Processamento Sonora eliminam a etapa da processadora, necessária para as chapas térmicas tradicionais, além de fornecerem uma redução significativa no consumo de energia, água e de perdas. 

Para atender a essa demanda, a Kodak também anunciou novos investimentos na unidade de produção das chapas – otimizando o fornecimento global do produto. A companhia divulgou, ainda, os resultados obtidos na linha SONORA no mundo divididos por região: Crescimento de 400% na América do Norte (EUA e Canadá); Nova unidade de produção de chapas baseada em Columbus, Georgia (EUA); Projetos intensivos para a conversão da base instalada de chapas Kodak Thermal Direct em chapas Sonora;  Ampliação da produção na fábrica de Xiamen (China), graças ao crescimento do número de clientes na Ásia e no mundo; Ainda no continente asiático, a Kodak conta hoje com 200 clientes de chapas Sonora, com perspectiva de crescimento em 2015; Na Europa, a Kodak Sonora apresentou um crescimento de 200%; Destaque, ainda, para a versão Sonora News, sucesso na última WAN-IFRA World Publish e voltada ao segmento de jornais;  Na América Latina, a Kodak também conquistou importantes clientes no segmento de jornais. Além disso, na região, a soma das vendas das chapas Sonora XP e Sonora News atingem 35% do total de vendas de chapas na região.


"Nosso compromisso em fornecer as chapas Sonora regionalmente para nossos clientes tem sido um componente crítico de nosso programa de atendimento ao cliente, e estamos ansiosos para desenvolver ainda mais essas relações, a fim de promover uma impressão sustentável e eficiente em todo o mundo", disse Brad Kruchten, presidente do Sistema de Impressão da Kodak (PSD).

Durst apresenta novo portfólio para impressão digital em tecido na Heimtextil 2015

A Durst anunciou novidades para sua linha de impressoras digitais UV inkjet para o segmento têxtil. Os visitantes da Heimtextil 2015, que acontece em Frankfurt, Alemanha, de 14 a 17 de janeiro, poderão conhecer novas soluções da linha Durst Kappa, tais como a Kappa 320 (com largura máxima de 330 cm) e Kappa 180 V2, e da família Rhotex, equipamentos voltados ao chamado segmento softsignage cujo destaque é o modelo Rhotex 180 TR, uma impressora com tecnologia dye sublimation com capacidade para altos volumes sem necessitar de pré ou pós-tratamento dos tecidos. Também estará em exibição da Rhotex HS, outro destaque da linha.

“A Durst é líder na fabricação de máquinas de impressão digital de grandes formatos, tanto para o segmento cerâmico, como para segmentos como embalagens, etiquetas, impressão sobre vidro, tijolos e outras mídias. E, desde que ampliamos nossa atuação para o setor de impressão têxtil em 2010, já acumulamos 130 instalações de equipamentos no mundo todo. Hoje, nossos clientes podem imprimir não somente produtos em tecido convencionais, como também itens para propaganda e comunicação, como objetos de sinalização, bandeiras, backdrops, itens decorativos e muitos outros produtos”, disse Christoph Gamper, CEO da Durst.

Assim como outros modelos de impressoras Durst, a Rhotex 180 TR utiliza tintas livres de VOC (componentes orgânicos voláteis) e pode ser usada na confecção de produtos em poliéster e diversos outros tipos de materiais.


Possui largura máxima de impressão de 185 cm e vem equipada com o inovador sistema de cabeçotes Durst Quadro S, que permite obter resolução de 1200 dpi a uma velocidade de 200 m2/hora.  

Log&Print colecionou premiações em 2014

A Log&Print, uma das maiores empresas do segmento gráfico da América Latina, figurou entre as maiores vencedoras dos Prêmios Fernando Pini e Theobaldo De Nigris de 2014. Já no 21º Concurso Latino-Americano de Produtos Gráficos Theobaldo de Nigris, evento que realizado em outubro de 2014, na cidade de Cartagena das Índias, na Colômbia, a instituição conquistou nove premiações, sendo uma ouro e oito por qualidade.

A Log&Print conquistou o Prêmio Gráfica Ouro por conta da excelente qualidade gráfica impressa da Revista Vogue, da Editora Globo, considerada pelo público como um dos ícones do segmento moda e beleza. “A conquista na categoria Ouro do Theobaldo de Nigris deixa claro que a Log&Print está no caminho certo, primando pela inovação, versatilidade e qualidade, buscando sempre atender as necessidades do mercado. Vale destacar a melhoria contínua na qualidade dos serviços gráficos no Brasil, igualando-se e muitas vezes superando os concorrentes internacionais”, destaca Ricardo Iamamoto, Gerente de Recursos Humanos e Gestão Integrada da Log&Print.

Na solenidade de premiação Fernando Pini, realizada no dia 25 de novembro, em São Paulo, a Log&Print concorreu em 11 categorias, sendo que no quesito Livros Culturais e de Arte a empresa foi a vencedora do concurso com o trabalho “Guardiões da Galáxia”.
Nas categorias “Produtos Impressos em Offset Plana e Rotativa Offset Heatset” e “Conformidade com a Norma NBR NM ISO 12.647-2”, a empresa foi escolhida pela excelente qualidade de impressão da Revista Vogue.

Desde 1993, a empresa é presença constante em ambos os eventos, sendo que de lá pra cá, a quantidade de troféus aumentou consideravelmente. Ao todo, já são mais 70 estatuetas. “Os investimentos que a Log&Print promoveu nos últimos anos em infraestrutura, como aumento do parque gráfico, aquisição de máquinas e treinamentos de funcionários estão trazendo ótimos resultados para a empresa e, sobretudo, para o nosso cliente”, enfatiza Iamamoto.


Com mais de 21 anos em atividade, a Log&Print é atualmente uma das maiores e mais modernas gráficas da América Latina, atuando nos segmentos: Editorial, Corporativo, Promocional, Dados Variáveis, Manual Técnico e Embalagem. A empresa conta com cerca de 750 colaboradores e um parque gráfico de 23 mil2 com máquinas e impressoras offset e digital da mais alta tecnologia. Situada em Vinhedo, interior de São Paulo, a Log&Print está localizada a aproximadamente 75 km de São Paulo-SP e a 15 km do Aeroporto Internacional de Viracopos, possuindo também fácil acesso às rodovias Anhanguera e Bandeirantes, garantindo facilidade e rapidez na distribuição de impressos por via aérea ou terrestre.

OKI Data completa 18 anos no Brasil

A OKI Data, uma das principais empresas de soluções de impressão do mundo, com mais de 30 anos de experiência no mercado e presença em mais de 120 países, completa este mês o seu 18º aniversário no Brasil.

Ao atingir a “maioridade”, a companhia tem muito a comemorar. O último ano, por exemplo, foi marcado por mudanças, lançamentos e reconhecimentos que serviram para consolidar ainda mais a sua marca no mercado nacional de impressão.

Com esse objetivo, a companhia fez importantes alterações em sua estrutura executiva. Luiz Carli assumiu a função de Diretor Geral do escritório do Brasil, posição que era ocupada por Sergio Horikawa que, por sua vez, assumiu a Vice-Presidência da América Latina. Marcio Marquese assumiu a Diretoria Adjunta de Vendas Indiretas e Marcelo Cerri chegou à empresa para ocupar o cargo de Gerente de Marketing.


“Realmente temos muito a comemorar e nosso objetivo é continuar alavancando o nosso crescimento no Brasil e na América Latina com soluções inovadoras, parcerias estratégicas e sempre focando nos principais interesses e necessidades de nossos clientes”, afirma Marcelo Cerri, gerente de Marketing.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

“Clube da leitura” de Mark Zuckerberg faz vendas de livro dispararem - Fonte: Veja.com

Mark Zuckerberg, cofundador e CEO do Facebook, traçou um plano para 2015: ler um livro a cada quinze dias e comentá-lo na rede social. Na verdade, a ideia é mais elaborada: Zuckerberg escolhe uma obra, informa o título aos participantes do clube do livro, página que ele criou (chamada A Year of Books), e duas semanas depois realiza um debate público com o autor da obra. Recentemente ocorreu o primeiro encontro virtual, com o escritor venezuelano Moisés Naím, autor de O Fim do Poder.

Desde 3 de janeiro, o clube do livro de Zuckerberg atraiu 248.000 pessoas. De quebra, alavancou a venda de livros. Somente nos Estados Unidos, o livro de Naím vendeu mais de 20.000 cópias em dois dias, de acordo com a editora Basic Books, responsável pela publicação do título no país. Esse número é maior do que toda a venda registrada pelo livro desde sua primeira impressão, em março de 2013.

A ação também repercutiu no Brasil. Publicado pela Editora Leya, o livro se tornou um dos mais vendidos na Amazon.com.br e já esgotou em livrarias como a Saraiva. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, a editora pretende reimprimir a obra com um selo que remeterá à indicação literária do fundador de Facebook.

Outro efeito do clube do livro foi aumentar a fama virtual de Naím, que ganhou mais de mil novos fãs no Facebook. Seu perfil no Twitter aponta a realização de entrevistas para publicações americanas, inglesas e colombianas nos últimos dias.
Economista e escritor de assuntos políticos, Naím aborda no livro a fragmentação do poder: nos dias de hoje, afirma, as grandes corporações e governos estão perdendo espaço para organizações menores. A maioria das perguntas ao autor foi feita pelos fãs da página A Year of Books.

Zuckerberg, dono do espaço, fez apenas uma pergunta e aproveitou para agradecer o autor. "Obrigado por participar dessa conversa", escreveu. "Realmente gostei de ler seu livro. Foi um belo jeito de começar meu ano!" O escritor, é claro, concorda.


Fonte: Veja.com - 13/01/2015

Vendas de livros impressos sobem; digitais perdem popularidade*

Os livros de papel estão virando o jogo na guerra contra os e-books

Contrariando expectativas do mercado, as vendas de títulos impressos vendidas nas principais livrarias dos EUA, Reino Unido e Austrália subiram em 2014, segundo reportagem publicada neste sábado pelo “Financial Times”. Enquanto isso, o desempenho de publicações eletrônicas tem desapontado quem apostou que dispositivos como o Kindle substituiriam a mídia tradicional.

De acordo com o levantamento Nielsen BookScan, citado pelo jornal britânico, o número de livros físicos vendidos nos EUA subiu 2,4% no ano passado, alcançando 635 milhões. No Reino Unido, o setor encolheu 1,3%, mas a queda representa uma melhor ante 2013, quando as vendas recuaram 6,5%.

A rede de livrarias britânica Waterstones foi uma das companhias que se beneficiou com a retomada do setor no país. As vendas da empresa subiram 5% em dezembro, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Não graças aos livros para Kindle, diz o diretor-executivo James Daunt, acrescentando que as vendas de títulos digitais “desapareceram”.

“As coisas andam mal, mas já alcançamos o fundo do poço do mercado”, disse Sam Husain, diretor-executivo da rede de livrarias Foyles, que viu as vendas da empresa crescerem 8%, também puxadas pelos livros impressos.

Preferência entre jovens

De acordo com especialistas ouvidos pelo “FT”, a tendência deve se manter nos próximos anos, já que a melhora no mercado de livros físicos tem sido influenciada fortemente pelo público mais jovem. As vendas de títulos de ficção para jovens adultos cresceram 12% em 2014, mais que os títulos voltados para adultos. Os destaques do segmento são títulos como a série “Crepúsculo” e o best-seller “A Culpa é das Estrelas”.
“Jornais impressos são resistentes entre aqueles que cresceram com jornais impressos. 
Livros impressos são resistentes entre todos as idades”, disse Paul Lee, analista da Deloitte, que projeta que 80% das vendas de livros em 2015 serão de cópias físicas.

Pesquisa recente da Nielsen indica que a maioria dos adolescentes entre 13 e 17 anos preferem os livros de papel. O jornal não cita os percentuais do levantamento, mas a consultoria destaca que o resultado do estudo pode estar relacionado à falta de cartões de crédito entre os mais jovens. Mas também diz que a possibilidade de compartilhar os títulos preferidos conta pontos: é mais fácil compartilhar e emprestar livros impressos.

Apesar dos números melhores que o esperado frente ao mercado de ebooks, o “FT”, controlado pela editora Pearson, destaca que o setor ainda enfrenta desafios. Principalmente em relação à concorrência com a Amazon, que domina o mercado de livros digitais.

No ano passado, a empresa de Jeff Bezos e a editora francesa Hachette travaram uma longa batalha sobre o patamar dos preços dos livros. Enquanto a Amazon queria manter preços baixos, a editora queria elevar o valor dos títulos. Em novembro, as duas partes anunciaram que entraram em um acordo, para que a editora determine os preços dos livros.

“O setor enfrenta várias ameaças estruturais. O domínio da Amazon significa que as negociações de preços continuarão a ser fontes de tensão. A publicação independente continua a crescer, e as editoras ainda estão esperando para ver se os modelos de assinatura – que transformaram a indústria de música – vão funcionar entre leitores”, avalia a reportagem do “FT”.


*Reproduzido do Globo.com, 10/1/2015; título original “Vendas de livros impressos sobem, enquanto digitais perdem popularidade, diz ‘FT’”