quarta-feira, 31 de julho de 2013

Congresso de celulose e papel da ABTCP em consonância com a retomada do crescimento

Conjuntura deverá influenciar o ABTCP 2013 que neste ano traz novidades no formato e uma programação com foco em inovação e novas tecnologias

No momento em que o mercado brasileiro de celulose e papel recupera o fôlego, em função do crescimento da capacidade produtiva brasileira, da alta do dólar, do aumento das exportações e da redução dos estoques internacionais de celulose, a Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (ABTCP) inicia os preparativos para o ABTCP 2013 - 46º Congresso e Exposição Internacional de Celulose e Papel, principal evento do setor na América Latina, e que acontece entre 8 e 10 de outubro, no Transamérica Expo Center, em São Paulo.

O evento, que será um termômetro para se medir o desempenho do setor e suas perspectivas futuras no Brasil e no mundo, este ano será realizado em parceria com a PI – Paper Engineers’ Association, da Finlândia, e trará uma série de novidades, como a mudança do espaço dedicado à realização do congresso técnico, que agora ficará integrado à área de exposição, no piso térreo.

Além disso, o evento também traz como novidade uma sessão técnica florestal que será realizada em parceria com o IPEF – Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais, e uma programação de congresso que considera um equilíbrio entre trabalhos acadêmicos e práticos.

De acordo com Darcio Berni, diretor executivo da ABTCP, esta edição contará com a presença de grandes fabricantes de celulose e papel como expositores e todas as atividades previstas para os três dias do evento estarão concentradas na área de exposição, estimulando o relacionamento entre toda a cadeia produtiva do setor.

“Para que as empresas possam atuar de forma competitiva e rentável no mercado globalizado, é fundamental que mantenham eficiência nas operações e custos competitivos, investindo continuamente em pesquisa e desenvolvimento, capacitação técnica e novas tecnologias”, enfatiza Berni, que complementa ao destacar que esses fundamentos são os pilares do evento.

Nos últimos anos, os eventos da ABTCP tiveram foco na melhoria da qualidade, difusão de conhecimentos, inovação industrial, novas tecnologias, sustentabilidade e competitividade dos negócios.

Cenário de crescimento

Entre os fatores positivos deste setor, que irão compor o pano de fundo do evento, destacam-se a entrada de novos players no mercado de celulose, o aumento das exportações, a alta do dólar, a redução dos estoques internacionais, e o aumento da capacidade produtiva brasileira prevista para os próximos anos.

Vale destacar ainda o crescimento mundial da demanda por produtos de base florestal, como fonte de energia renovável e na geração dos seus mais variados subprodutos.
Mesmo sem perspectiva de recuperação do mercado europeu, um dos principais destinos dos nossos produtos, as exportações de celulose se elevaram graças à demanda da China, que se mantém firme, apesar da desaceleração econômica do gigante asiático, e ao crescimento da produção nacional – cuja previsão é duplicar até 2020.

Entre os grandes projetos brasileiros, que já estão em andamento ou podem ter início até 2017, incluem-se Eldorado Brasil, Suzano Papel e Celulose, CMPC Riograndense, Lwarcel, Fibria e Klabin. Vale citar o projeto de Montes Del Plata, no Uruguai, que também deve incrementar a produção latina.

O cenário também é favorável no mercado de papel. Além do crescimento consistente dos mercados de embalagens e tissue, os papéis de imprimir e escrever passarão a ter um controle mais rigoroso da imunidade tributária, com o anúncio pelo governo de que o Recopi Nacional (Sistema de Registro e Controle das Operações com o Papel Imune) irá entrar em vigor em meados de setembro. 

O programa, que combate o desvio de papel isento de impostos com abrangência nacional, foi implementado por meio de um novo convênio de ICMS e valerá para nove Estados brasileiros (GO, BA, MG, PA, PR, RJ, RS, SC e DF). Em São Paulo, onde o sistema vigora há cerca de três anos, já foram aplicadas multas no valor total de mais de R$ 300 milhões, decorrentes de autuações em operações irregulares.

ABTCP 2013

46º Congresso e Exposição Internacional de Celulose e Papel
Onde: Transamerica Expo Center
Av. Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387 (Próximo à Ponte Transamérica)
Quando: 8 a 10 de outubro/2013 (terça a quinta-feira)
Horários de funcionamento:
Congresso – 9h00 – 17h00
Exposição – 12h às 20h
Mais informações no site: http://abtcp2013.org.br/

Estudo traça o perfil do jovem brasileiro

Segundo estudos, jovens representam 17% da população das principais capitais e regiões metropolitanas; para 34% dos jovens, as mídias sociais são percebidas como uma companhia

​Os estudos do IBOPE Media, do CONECTA e do youPix mostram que os jovens, com idade entre 18 e 25 anos, representam 17% da população das principais capitais e regiões metropolitanas do país, num total de 12 milhões de brasileiros.

A maioria do grupo (74%) é composta por solteiros, porém, 21% se encontram casados e 19% já têm filhos ou são responsáveis por alguma criança.

Segundo o estudo, apenas 5% dos jovens moram sozinhos. No total, pouco mais da metade dos jovens (54%) permanece vivendo na casa dos pais.

Mídias

O consumo simultâneo dos meios é um hábito para 60% dos jovens brasileiros. A navegação em redes sociais também é outra ação comum ao grupo: 92% as acessam.

Para 34% dos jovens, as mídias sociais são percebidas como uma companhia. Mas estudos apontam que a interação real entre as pessoas é menor do que se imagina.


Em média, um internauta tem cerca de 352 contatos ou amigos na mídias sociais, porém, o número de pessoas com quem realmente se relaciona gira em torno de 31, ou seja, menos de 10% do total da sua rede.

Acesso à internet impulsiona o consumo dos meios tradicionais de mídia, aponta IBOPE Media

Estudo analisa a influência da internet no Brasil e nos países da América Latina; no Brasil, internet atinge 56% da população.

​A penetração da internet já chega a 64% na Colômbia, 52% no Peru e 50% no Equador. No Brasil, o meio atinge 56% da população, o que representa um crescimento de 115% desde 2003. 

Estes dados fazem parte do estudo Conectmedia, desenvolvido pela área de learning & insights, do IBOPE Media.

O levantamento aponta que a internet e as novas plataformas estão contribuindo para o consumo dos demais meios. “Simultaneidade e convergência são palavras-chave no novo contexto midiático, no qual os meios são consumidos nas mais variadas combinações e formas”, explica Juliana Sawaia, gerente da área de learning & insights e responsável pelo estudo.

O conteúdo assumiu o papel de protagonista e os meios são consumidos tanto na forma tradicional quanto na forma digital. Essa composição, intitulada Tradigital, tende a crescer nos próximos anos. 

Neste cenário, o consumo dos meios de comunicação ocorre de três maneiras: exclusivamente tradicional,  apenas digital (online) e tradicional + digital (online).

No Brasil, 55% da população afirma utilizar dois ou mais meios ao mesmo tempo. Entre eles, o que apresenta maior consumo simultâneo é a televisão consumida em conjunto com a internet (30%).

“Tanto a convergência quanto a simultaneidade são impulsionadas pela democratização dos tablets, smartphones e outros dispositivos com acesso à internet”, afirma Juliana Sawaia.

De acordo com o estudo Conectmedia, o principal motivador da conexão é a interação social como pode ser observado ao se analisar as três principais atividades mais citadas para usos de internet:


Atividades na internet
América Latina
Brasil
Colômbia
Equador
Peru
E-mail
87%
87%
94%
86%
88%
Acessou redes sociais
78%
76%
84%
80%
81%
Enviou/recebeu mensagens instantâneas
67%
66%
71%
69%
79%
Visualizou/baixou fotos ou vídeos
59%
63%
66%
60%
52%
Leu notícias
54%
67%
45%
40%
35%

Já o acesso às redes sociais segue a mesma crescente em toda América Latina:

Acessou redes sociais - 30 dias
Argentina
79%
Brasil
76%
Chile
81%
Colômbia
84%
Equador
80%
México
81%
Peru
81%
Venezuela
76%



Valor da empresa: uma questão de marketing - Por Telmo Schoeler*

Uma empresa deve ser gerida para maximizar resultado, certo? Errado. Primeiro porque “resultado” tem vários significados, diferentemente calculados e avaliados. Segundo porque maior resultado pontual não necessariamente significa uma organização melhor, mais sólida, mais viável, mais valorizada, mais desejada ou mesmo perene.

Toda empresa deve ser administrada para maximizar o seu valor, um conceito fácil de ser entendido se pensarmos nas vantagens daí decorrentes para efeito de busca de crédito, de poder de negociação mercantil e comercial, de atratividade e retenção de talentos, de transações societárias. 

Fato óbvio, quando lidamos com empresas de capital aberto, mas ignorado por empresas familiares que se enxergam como tendo por finalidade “servir à família”, sem definir o que isto significa, nem avaliar suas implicações.

Raras são as organizações familiares com a percepção de que sua gestão deve objetivar valorização e liquidez patrimonial. Qualquer deliberação de gestão deveria ser condicionada à avaliação positiva dos efeitos para com o valor e a vendabilidade do negócio.  Alto lá!... dirá a maioria dos familiares, “minha empresa não está à venda, nem tenho a intenção de fazê-lo”!

Aqui cabem três contra argumentos: ao longo do tempo poderá haver mudança de opinião; fatores internos ou externos fora do controle ou da vontade dos acionistas poderão obrigar a venda da empresa; o andar da carruagem pode sugerir a futura abertura do capital o que na prática é uma venda parcial da companhia.

Similar à nossa casa na qual fazemos manutenção para mantê-la vendável mesmo sem a intenção de vendê-la, nosso objetivo deve ser manter nossas empresas valorizadas e com liquidez patrimonial. A consciência estratégica é que só poderemos vender o que alguém quer comprar e pelo preço que este está disposto a pagar. Quem dá as cartas nessa relação é o comprador!

Valor é uma variável mercadológica, baseada em percepção. Este é um dos desafios das empresas familiares: como fazer para que o patrimônio continue valorizado, produtivo e passível de ser vendido. Requer ações proativas e de tecnicidade societária e gerencial, cuja ausência é responsável pela maioria de histórias trágicas ao invés das histórias mágicas.

*Sócio-fundador e Leading Partner da Strategos - Strategy & Management, fundador e coordenador da Orchestra - Soluções Empresariais / strategos.telmo@orchestra.com.br.

Interpack 2014

A maior feira mundial de embalagens – a Interpack – que se realiza a cada três anos em Düsseldorf (Alemanha) será motivo de um encontro, em São Paulo, no dia 27 de setembro próximo, entre seus promotores e empresários brasileiros interessados em expor.

Na última edição, realizada em 2011, a Interpack reuniu 2.703 expositores de 59 países, dos quais 25 do Brasil, e 166.000 visitantes (60% do exterior, entre eles, mais de 2.000 brasileiros).

A próxima edição da feira será em maio de 2014.


Mais informações: MDK Feiras Internacionais – www.mdkfeirasinternacionais.com.br  

Tel: (11) 5535.4799 – email: mdk@mdkfeirasinternacionais.com.br

Mercado de cosméticos promete crescer ainda mais no Brasil

Em 2012, a venda de perfumes, maquiagens, cremes, filtros solares, esmaltes, desodorantes e tintas para cabelo rendeu R$35,2 bilhões, segundo o Pyxis Consumo, ferramenta de dimensionamento de mercado do IBOPE Inteligência.

É um aumento de 15,2% em relação ao ano de 2011, quase seis vezes maior do que o crescimento da economia do país, que fechou 2011 com alta do PIB de 2,7%. Naquele ano, segundo o Ibope, esse mercado movimentou R$31,4 bilhões.


A classe média no Brasil é atualmente composta por 95 milhões de pessoas. Graças ao crescimento dessa classe, o país alcançou o terceiro lugar em consumo de cosméticos e itens de perfumaria.

Curso sobre substituição tributária do ICMS/SP

Objetivo: Apresentar aos participantes, de forma objetiva, o tratamento aplicável a esse complexo regime tributário, passando por conceitos.

Programa: Solicite programa completo pelo fone (11) 2440-5029, pelo e-mail bianca@dvwcomunicacao.org ou visite o site da DVW Comunicação.

•          Introdução: conceito e diretriz básica 
•          Regras básicas do ICMS – Regime comum
•          Regime da Substituição Tributária – Legislação aplicável
•          Modalidades de Substituição Tributária
•          Situações em que se aplica e não se aplica a ST
•          Formação da base de cálculo
•          Valor fixado – Fisco e fabricante
•          Margem de valor agregado (MVA)
•          Produtos enquadrados no regime ST
•          Forma de retenção
•          Exemplos práticos (substituto e substituído)
•          Antecipação do imposto – operações interestaduais
•          Situações de dispensa da antecipação
•          Cálculo e recolhimento na antecipação
•          Complemento e ressarcimento – situações dispensáveis
•          Levantamento do estoque – fórmula aplicável
•          Cálculo do imposto e forma de pagamento
•          MVA – original e ajustado
•          Serviço de transportes – quando cabe a ST
•          Empresas do Simples Nacional (Breves considerações)
•          Comentários finais

Horários: Das 9h às 17h. Haverá intervalos para café e almoço

Investimento: R$ 1.890,00. Estão inclusos custos de: almoço material, coffee break, certificado e estacionamento.

Condição Especial para inscrições pagas até dia 31 de Julho de 2013: 1790,00 Reais.

Para inscrições e demais informações entre em contato pelo telefone: (11) 2440-5029 ou através do e-mail bianca@dvwcomunicacao.org. Se preferir visite o site da DVW Comunicação.

terça-feira, 30 de julho de 2013

Empresa de embalagens de papelão amplia fábrica

Com mercado aquecido, faturamento da Mazurky subiu 30% até o último mês de maio, e após as mudanças estruturais espera-se um crescimento de 19% até o fim deste ano

No primeiro semestre de 2013, o setor de papelão ondulado registrou um crescimento na demanda de matéria prima maior do que o esperado.
Segundo a Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO), a venda alcançou 291,438 mil toneladas em abril, uma alta de 11,9% ante igual mês de 2012.

Para a Mazurky, uma empresa especializada na fabricação de embalagens e caixas de papelão ondulado, localizada no ABC Paulista, somente no mês de abril, a produção faturada foi 48% maior que no mesmo mês do ano passado.

A fim de se adaptar a nova demanda, que no primeiro quadrimestre de 2013 foi 26% maior que o mesmo período de 2012, a fábrica passou por uma mudança de layout na planta e melhorias na logística.

“Nosso principal desafio era montar um evento na área interna fabril em plena operação e manter o compromisso com nossos clientes”, explica o diretor da empresa, Eduardo Batistella Mazurkyewitz.

Para isso, o primeiro passo adotado foi criar estratégias de mudanças, determinar quando e como realizar, identificar as barreiras e gerenciar os aprimoramentos.

“Fizemos um investimento equivalente a 2% do faturamento anual, com base em um tempo de retorno de 12 meses. Importamos novos equipamentos, mudamos o layout de logística de produção e ganhamos 30% de produtividade e agilidade, com o mesmo número de colaboradores”, completa.

Entre as mudanças estão a alteração do desenho da planta do processo produtivo, a alteração física das máquinas impressoras, a ampliação da quantidade de prateleiras para armazenar produtos prontos, a aquisição de novas máquinas, como a de sucção de aparas, além da renovação do laudo de ruído externo e a vistoria do Corpo de Bombeiros.

O resultado do investimento foi a instantânea elevação do gráfico de produção em 40%, aliado ao facilitador do fluxo de movimentação interna. “Fizemos o planejamento adequado e concluímos as obras com uma taxa de crescimento alta e uma taxa de retorno de produção imediato”, opina Mazurkyewitz.  


“Nosso faturamento subiu em média 30% até o último mês de maio. Com a adequada gestão da obra no processo fabril e uma produção linear, as expectativas são melhores ainda. O setor deve continuar crescendo e esperamos crescer 19% até o final do ano para atender o mercado”, finaliza.

Renováveis crescem mais rápido, mas fósseis dominarão matriz até 2040*

Relatório aponta que o consumo mundial de energia aumentará 56% nas próximas três décadas e que carvão, gás e petróleo atenderão quase 80% dessa nova demanda

A Administração de Informação de Energia dos Estados Unidos (EIA, na sigla em inglês) divulgou nesta quinta-feira (25) o International Energy Outlook 2013 (Panorama da Energia Mundial 2013), descrevendo como o desenvolvimento dos países emergentes justificará a maior parte do aumento no consumo de energia do planeta no futuro.

“A prosperidade da China e Índia é o principal estímulo para o crescimento da demanda global por energia. Esses dois países somados responderão por metade do crescimento do uso de energia até 2040, o que terá um efeito profundo no desenvolvimento dos mercados mundiais de energia”, afirmou Adam Sieminski, administrador da EIA.
Segundo o relatório, enquanto nos países emergentes o consumo de energia deve expandir 90% até 2040, nas nações industrializadas esse aumento deverá ser de apenas 17%. 

“Essa é uma boa notícia na realidade, pois indica o crescimento na prosperidade. A questão é: como atender a essa demanda e ainda manter a segurança energética e a preservação do meio ambiente?”, completou Sieminski.

A estimativa é de que as emissões ligadas ao setor de energia passem das 31,2 bilhões de toneladas métricas registradas em 2010 para 36,4 bilhões em 2020, chegando finalmente a mais de 45,5 bilhões em 2040.

Petróleo em Alta

A EIA projeta que o consumo de energia passará das atuais 524 quadrilhões e unidades térmicas britânicas (Btu) para 820 quadrilhões de Btu em 2040.
As fontes fósseis deverão atender 80% dessa nova demanda, sendo que, entre elas, o gás natural é a que mais deve crescer, 1,7% ao ano.

Porém, o relatório aponta que o petróleo se consolidará ainda mais como a principal fonte de energia do planeta, e registrará um aumento de 36% em sua demanda. Assim, espera-se que o preço do barril suba em longo prazo. Cotado atualmente em US$ 103, o barril deve cair um pouco no ano que vem para US$ 100, e depois subir continuamente até algo como US$ 163 em 2040.

O carvão seguirá sendo a segunda maior fonte, ainda mais porque China e Índia são grandes consumidores. No entanto, a EIA prevê que a participação desse combustível fóssil na matriz parará de crescer por volta de 2025 e cairá a partir daí, devido à implementação de políticas ambientais e climáticas. 

O relatório destaca que as fontes renováveis estão ocupando um espaço cada vez maior e que são as que mais rapidamente crescem, 2,5% ao ano.

A hidroeletricidade e a eólica devem responder por 80% do aumento projetado na geração de renováveis nas próximas três décadas. Serão 5,4 trilhões de quilowatts-hora acrescentados à matriz mundial, dos quais 52% devem vir de hidroelétricas e 28%, de projetos eólicos.

O Brasil aparece com destaque no relatório quando a questão é biocombustíveis. De acordo com a EIA, Brasil e Estados Unidos serão responsáveis por mais da metade da oferta de biocombustíveis até 2040.

*Autor: Fabiano Ávila   -   Fonte: Instituto CarbonoBrasil 

Livros Científicos, Técnicos e Profissionais apresentam elevação das vendas ao mercado

Em contrapartida, o subsetor de livros Religiosos registra o maior declínio
de exemplares vendidos, segundo a pesquisa Produção e Vendas do
Setor Editorial Brasileiro 2012

Os resultados da pesquisa Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro, realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo (FIPE/USP), sob encomenda da Câmara Brasileira do Livro (CBL) e do Sindicato dos Editores de Livros (SNEL), foram apresentados nesta terça-feira (30/07), na sede do SNEL, no Rio de Janeiro.

Um dos itens da pesquisa demonstra que o subsetor de livros Científicos, Técnicos e Profissionais (CTP) obteve resultado positivo no número de exemplares vendidos ao mercado (instituições privadas e público em geral), com crescimento de 1,16%. 

Foram vendidos 34,77 milhões em 2012 e 34,37 milhões no ano anterior. 

Quanto ao faturamento, o CTP também demonstrou que o subsetor tem apresentado crescimento contínuo, com crescimento de 6,66%, passando de R$ 891,77 milhões, em 2011, para R$ 951,18 milhões, em 2012.

Cai o volume de vendas ao mercado

O número total de exemplares vendidos ao mercado, considerando o conjunto de todos os subsetores, caiu 5,43%, sendo que o maior declínio foi registrado nos livros Religiosos, com 19,18% a menos do que em 2011, seguido dos Didáticos, que recuaram 11,09%. Em contrapartida, o subsetor Obras Gerais teve aumento de exemplares vendidos em 7,65%.

Além de revelar a queda no número de exemplares vendidos (5,43%), com um total de 283,98 milhões de exemplares em 2011, para 268,56 milhões, em 2012, o levantamento aponta que o faturamento das editoras teve um aumento de 6,36%, passando de R$ 3,44 bilhões, em 2011, para R$ 3,66 bilhões em 2012, o que significa crescimento real de 0,49%, considerada a inflação do período. 

Este foi o primeiro crescimento real de vendas ao mercado desde 2008.

Levando em consideração as vendas ao mercado, o preço médio do livro aumentou 12,46% em 2012, passando de R$ 12,15 em 2011, para R$ 13,66. 

Entretanto, se for levado em consideração o acumulado desde 2004, ainda há uma queda real do preço médio de 41%.

O mercado de e-books

A comercialização de e-books aumentou 3,5 vezes de 2011 para 2012, mas o valor total das vendas ainda é insignificante (menos de 0,01% do faturamento do setor). 

No ano passado, foram vendidos 227,29 mil e-books e 8,02 mil aplicativos.

A presidente da CBL, Karine Pansa, e a presidente do SNEL, Sônia Jardim, estão à disposição da imprensa para responder a todas as questões relativas à pesquisa.

EFI apresenta tinta de termoformagem secável por UV

Essas tintas permitem que produtores de comunicação visual e empresas de impressão imprimam diretamente em materiais laminados termoplásticos, que podem ser modelados em peças de estampagem profunda e de alongamento elevado com excelente retenção de matiz e opacidade

Formulada para uso na EFI VUTEk GS2000 Pro-TF e na VUTEk GS3250 Pro-TF, a pré-decoração, com essa nova tinta, elimina métodos antigos, caros e trabalhosos, como a utilização de aerógrafos nos trabalhos com superfícies irregulares.

As propriedades de alongamento da tinta de termoformagem VUTEk GS-TF da EFI são aprimoradas por sua alta opacidade em um grande quantidade de materiais, incluindo PETG, acrílico, policarbonato, poliestireno e PVC, além de derivados e misturas.

Isso a torna ideal para aplicações em sinalizações personalizadas, embalagens, displays de pontos de venda, painéis de máquinas de vendas automáticas, veículos automotivos e recreativos, produtos de consumo, produtos promocionais e outros.

A gama de cores estendida é complementada por sua capacidade de resistir à moldagem por calor, ao corte e ao encaminhamento sem lascas, rachaduras ou perda da adesão, sendo durável e resistente à umidade, o que resulta em uma produção gráfica de longa duração.

Essas novas tintas foram projetadas para eliminar as limitações do trabalho com aplicações termoformadas, abrindo novos caminhos para a produtividade de empresas que desejam gerar lucros e obter uma vantagem competitiva através de sinalização e gráficos de alto impacto.

Projetada para ser utilizada com a VUTEk GS3250 Pro-TF de 3,2 m e com a VUTEk GS2000 Pro-TF de 2 m da EFI, os gráficos acabados tiram proveito dos recursos de impressão de escala de cinza de pontos variáveis e conjunto de tintas de oito cores além da branca, que resultam em qualidade de imagem incrível e cores fortes e precisas.

“A introdução, por parte da EFI, de tintas de termoformagem secáveis por UV, oferece às impressoras novas oportunidades em impressão digital e uma ampla gama de aplicações”, afirma Barney Cox, consultor do setor de impressão.

“Essas impressoras podem oferecer aos clientes imagens personalizadas, de alto impacto e em um curto prazo. Fatores determinantes para a crescente procura por produtos personalizados”.