quinta-feira, 3 de março de 2016

Em pauta o papel das plantações no desenvolvimento sustentável

Qual será a função da inovação e da tecnologia na intensificação da produção? Como garantir que os avanços no plantio serão sustentáveis e acessíveis a todos? E como fazer com que o agricultor familiar e as comunidades locais também sejam beneficiados?

Essas perguntas não podem ser respondidas facilmente. Mas a plataforma New Generation Plantations (NGP), ou Nova Geração de Plantios, foi formada para enfrentar assuntos difíceis. Entre os dias 3 e 5 de março de 2016, em São Paulo (SP), essas e outras questões serão discutidas durante o Encontro NGP 2016, organizado em conjunto por WWF-Brasil, Fibria e Suzano.

Os participantes da plataforma, atuantes de ONGs e dos setores públicos e privados, do Brasil e do exterior, estão à procura de respostas para as perguntas que cercam a intensificação sustentável da produção, que se referem tanto aos desafios físicos do desenvolvimento e da implantação de inovações na produção de commodities florestais quanto ao desafio socioeconômico de garantir que a tecnologia chegue a quem mais precisa — principalmente agricultores de pequena escala e comunidades de países em desenvolvimento.

O Encontro NGP terá apresentações, painéis de discussão e interações dinâmicas, trazendo uma ampla gama de ideias e perspectivas. Após o evento de dois dias, em São Paulo, será feita uma visita de um dia à Mata Atlântica, onde empresas florestais trabalham para proteger e restaurar florestas nativas junto a suas plantações.

Segundo Luis Neves Silva, gestor da NGP da WWF Internacional, “O ano de 2015 nos deixou dois acordos visionários: os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e o acordo de Paris sobre o Clima. A NGP fornece um espaço em que o florestamento pode colaborar com outros setores, governos e sociedade civil, para buscar a implementação desses objetivos. Esse encontro nos leva a essa direção”.

Marcelo Castelli, presidente da Fibria, acrescenta: “O Encontro NGP 2016 no Brasil é uma grande oportunidade para discutir o papel que as florestas podem desempenhar no Desenvolvimento Sustentável. As florestas, tanto nativas quanto plantadas, representam um dos sistemas mais eficientes de captura e armazenamento de carbono, além de fornecerem outros benefícios, como a conservação dos recursos hídricos e da biodiversidade, a inclusão social e o desenvolvimento econômico”.

Walter Schalka, presidente da Suzano Papel e Celulose, declara: “O Brasil desempenha um papel estratégico no setor de florestas plantadas, e o fato de o Encontro NGP 2016 ocorrer em São Paulo traz uma ótima oportunidade para que o país lidere os debates sobre a intensificação do uso sustentável da produção de florestas, o papel do setor nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável esboçados na conferência sobre mudanças climáticas COP 21 e o consumo responsável de produtos de madeira. Estamos muito felizes por ter a oportunidade de trabalhar com a WWF e outros públicos de interesse, ajudando a transformar o conceito de nova geração de plantios em ações efetivas de campo”.

A discussão terá continuidade com o retorno dos participantes da NGP ao Brasil para a próxima etapa de estudos, que ocorrerá no estado do Acre, em junho de 2016. O Governo do Estado, que participa da NGP, conserva florestas nativas, enquanto desenvolve plantios para a produção de madeira e borracha e melhora a vida da população local.


Foco na impressão de mídias diferenciadas leva empresa de Porto Alegre a investir em equipamento da Konica Minolta

Fundada em 1997, a Bhordo Artes Gráficas passa por uma nova expansão estrutural, que resultará na duplicação da área de sua sede atual. Esse crescimento vem acompanhado pela chegada de novos investimentos, entre eles, a impressora digital Konica Minolta bizhub PRO C1060L. A empresa conta também com impressão offset e de grandes formatos.

“Sempre tivemos uma estrutura compacta que nos permitisse trabalhar com agilidade e qualidade. Até hoje, esse é nosso foco. Desde nossa fundação, em 1997, até o crescimento nos anos posteriores, que culminou com a inauguração de nossa sede própria em 2010, sempre pautamos nossa expansão com realismo. Ou seja, crescer, sem perder foco na agilidade necessária para atender nossos clientes”, destaca Evandro Brambilla, diretor da Bhordo.

Brambilla explica que a Bhordo trabalha com impressão digital desde 2005 e o parque gráfico evolui constantemente. “Enxergamos uma crescente evolução na qualidade e menor custo de impressão nos novos modelos. Com a diminuição das tiragens de impressão e a necessidade de maior agilidade, observamos um crescimento dentro do segmento gráfico na área de impressão digital. A escolha pela bizhub PRO C1060L aconteceu devido a melhor qualidade e custo benefício de impressão, no comparativo com seus principais concorrentes na mesma categoria”, fala Brambilla.

Ainda de acordo com o diretor da Bhordo, entre os diferenciais que pesaram na decisão pelo investimento, está o formato diferenciado de impressão, que permite agregar novos tipos de trabalhos: “O formato de impressão mini-banner nos possibilita trabalhar com até 330x1200 mm utilizando o by pass, e isso certamente nos levará a conquistar novos tipos de trabalho que, até então, não conseguíamos atender.”


Na gráfica, a bizhub PRO C1060L será utilizada principalmente na impressão de mídias de formato diferenciado e, posteriormente, em substratos variados. “Vemos ainda grande diferencial na facilidade de impressão de frente e verso automático de papéis na gramatura de 300 g/m2 através do gabinete de alta capacidade, e também notamos melhor encaixe nas impressões frente e verso”, avisa Brambilla.  

Soluções para controle de cores em embalagens

Durante a InfoFlex, evento que acontecerá em de 6 a 9 de março, em Fort Worth, Texas (EUA), a X-Rite Pantone apresentará seu portfólio de soluções para controle de cor voltado ao segmento de embalagem (gráficas e convertedores) que visam atender à crescente demanda por designs com visual diferenciado e uso de cores especiais.

Entre os destaques estará o PantoneLIVE, uma solução baseada em nuvem (cloud) que permite que os próprios gráficos definam valores de paletas de cores e salvem essas referências, assegurando assim consistência e qualidade independentemente do tipo de tinta usado, de substrato ou de tecnologia de impressão.

Outro destaque será o ColorCert: X-Rite Edition. Com ele, usuários podem obter, monitorar e compartilhar dados colorimétrico, realizar controle estatístico de processo e qualidade de produção envolvendo várias plantas de impressão ou mesmo quando se trabalha com mais de um fornecedor. 

Entre os dispositivos de captura de dados estará em exposição o eXact, um espectrofotômetro que incorpora os mais recentes avanços em termos de usabilidade, design e performance da X-Rite. Na ocasião, ele será demonstrado capturando dados de cor para uso no segmento flexográfico.


Mais informações sobre produtos e aplicações da X-Rite para o mercado Flexo podem ser obtidas na página www.xrite.com/packaging.

Diversidade de lançamentos e conceito “Science to Create” serão pautas da Kodak na Drupa

Entre as novidades, a Kodak vai anunciar que sua família Sonora ganhou mais um integrante que suporta as mais rigorosas exigências das aplicações de impressão UV. Também mostrará as chapas térmicas Kodak Electra Max e as chapas digitais Kodak Libra VP para impressores comerciais e de jornais.

A empresa mostrará ainda novidades como o Kodak Aquaimage (seu novo portfólio de químicos desenvolvido para ajudar impressores a reduzirem a variabilidade e aprimorar a performance na sala de impressão).

Já o Flexcel NX System ’16, que se baseia na premiada tecnologia Kodak NX Advantage, vai mostrar que nos novos recursos do sistema estão as tags NX, indicadas para aplicação de múltiplos padrões sobre um mesmo layout de chapa, e a Advanced Edge Definition, uma tecnologia patenteada pela Kodak que controla a fluidez da tinta nas bordas de grafismo em áreas sólidas, resultando numa impressão mais limpa e bordas extremamente bem definidas.

O estande da Kodak na drupa 2016 contará com uma sala de Kodak Ultra NX Experience, um ambiente montado para demonstrações dos benefícios dos produtos da companhia. Nele, os visitantes terão contato com o lançamento do Kodak Ultrastream Inkjet Technology (uma solução construída com base na tecnologia de jato de tinta da empresa voltada a aplicações de impressão comercial e de embalagem).

Leia a seguir o que você poderá curtir (ao vivo) no estande da empresa: 

- demonstrações ao vivo da impressora Kodak Prosper 6000C com acabamento em linha; - - tecnologia Kodak’s Extended Gamut + Varnish (XGV) para filmes flexíveis produzidos em banda estreita; 
- O Isto é Inkjet! Loft, composto por um espaço decorado com Kodak Stream, produtos digitalmente impressos incluindo, laminação, pavimentos, móveis, papéis de parede, guardanapos e garrafas de água.  

Adicionalmente, a empresa apresentará a impressora colorida Kodak  Nexpress ZX3900, uma versão melhorada da Plataforma Nexpress SX, juntamente com a nova tecnologia de toner Nexpress White, que passam a equipar a quinta unidade de impressão das impressoras digitais Nexpress para aplicações especiais.

Além disso, estarão em exposição as novas Unidades Multi-Cassete (MCU) e Single Casete (SCU), bem como o novo Sistema em Linha de Perfuração para equipamentos de CTP Kodak Trendsetter e Kodak Achieve. “A Kodak está na vanguarda das indústrias de impressão, embalagem e publicação", disse o CEO da Kodak, Jeff Clarke.


"Nossos produtos atendem às demandas atuais e futuras das gráficas através de novas tecnologias e melhorias que ajudam no fortalecimento de seus negócios e simplificação seus processos de impressão. Por sua vez, a drupa fornece uma plataforma global para compartilhar nossa experiência com líderes da indústria e impressores, e nós estamos ansiosos para encontrar muitos deles na exposição deste ano", completa o CEO.  

Ibema amplia sua gama de papel cartão

A Ibema agrega ao seu portfólio sete novas opções em papel cartão. São elas: Envolthor, Extrakot, Art Blister Tech, Art Premium Tech, Art Premium PCR, Royal Quartz e Royal Tech. 

“São produtos para diferentes nichos do mercado de embalagens, como acoplamentos em microondulados, embalagens alimentícias, farmacêuticos, higiene pessoal, editorial e cigarros, entre outros”, afirma Joel Americano Mendes Rodrigues, Gerente de Processos e Desenvolvimento de Produtos.

Para Lucas Avelino, gerente comercial, produtos como o Art Premium PCR, por exemplo, possuem propostas interessantes: “neste caso em específico temos um triplex que utiliza na sua composição aparas pós-consumo, sem perder em nada para outros triplex nacionais e internacionais. Apesar de termos um mix bastante diversificado e com foco em produtos com aparas, vemos uma gama de produtos com alto valor agregado e focado na diferenciação”, explica.

“Os novos produtos complementam nossa carteira atual. Esperamos alcançar alguns mercados que até então buscavam soluções intermediárias do nosso portfólio. Nossa expectativa é pelo menos dobrar o volume atualmente exportado dos novos produtos”, declara Diego Gracia, gerente de Exportação.

Segundo o gerente de exportação, a estratégia para os novos produtos acompanha os planos de expansão global da empresa. “Pelas características dos novos produtos incorporados, acreditamos que atendem perfeitamente às necessidades de alguns setores do mercado latino americano”, finaliza.


Mais informações acesse: www.ibema.com.br/produtos. 

quarta-feira, 2 de março de 2016

MPEs relatam piora em suas empresas

56% dos micro e pequenos empresários relatam piora no desempenho de suas empresas, mostram SPC Brasil e CNDL; 78% dos MPEs avaliam que a economia do Brasil piorou nos últimos seis meses. 63% acreditam que o faturamento não irá crescer


O Indicador de Confiança dos micro e pequenos empresários (MPEs) calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) registrou uma leve melhora em fevereiro e atingiu os 43,0 pontos, acima dos 42,0 pontos apresentados em janeiro.

Ainda que o resultado mostre uma avaliação menos pessimista que no mês anterior, segue abaixo do nível neutro de 50 pontos, demonstrando que os empresários entrevistados continuam pouco confiantes com as condições econômicas do país e de seus negócios.

Para o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, a recuperação da confiança dos empresários é uma importante condição para a retomada do crescimento da economia. 

“Um pouco de otimismo no mercado pode fazer os empresários ficarem mais dispostos para assumir riscos e possivelmente ampliarem seus negócios, mas sem os ajustes econômicos necessários isso não acontece”, explica Pinheiro.

O Indicador de Confiança do SPC Brasil e da CNDL é baseado nas avaliações dos micro e pequenos empresários sobre as condições gerais da economia brasileira e também sobre o ambiente de negócios, além das expectativas para os próximos seis meses tanto para a economia quanto para suas empresas.

A abertura do Indicador de Confiança, chamada de Indicador de Condições Gerais, que mensura a percepção do empresariado tanto em relação à trajetória da economia como de seus negócios nos últimos seis meses, registrou 27,7 pontos em fevereiro, o que representa uma leve melhora em relação ao mês de janeiro do ano passado, quando o número estava em 26,6 pontos.

O subindicador das condições gerais para os negócios, que avalia apenas a percepção do empresário em relação ao seu próprio empreendimento, levando em consideração os últimos seis meses, também esboçou uma leve melhora, passando de 31,6 pontos, verificado em dezembro, para 33,9 pontos no último mês de janeiro. Já o subindicador de condições gerais que diz respeito somente à situação econômica do país obteve um leve retrocesso, de 21,5 para 21,4 pontos. Os resultados, muito abaixo dos 50 pontos, indicam que na percepção desses empresários, houve piora tanto da economia quanto dos negócios.

O levantamento do SPC Brasil mostra que 56% dos micro e pequenos empresários notaram uma piora em seus negócios nos últimos seis meses.  Em relação à economia do país, esse percentual aumenta para 78%. “O impasse político e o aprofundamento da recessão acabaram por reforçar a crise de confiança que já existia, iniciando um ciclo vicioso de descrédito na economia e queda da atividade”, analisa o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro.

Mesmo em meio a crise, a expectativa dos micro e pequenos empresários sobre os próximos seis meses de seus negócios apresentou melhora. 

O indicador de passou de 58,5 pontos em janeiro para 60,8 pontos em fevereiro. O resultado mostra que a maior parte dos empresários se diz relativamente confiante com sua empresa. Já o indicador de expectativas com a economia do país ficou em 48,1 pontos, levemente abaixo do observado em janeiro, quando estava em 48,7 pontos. Com isso, o Indicador Geral de Expectativas registrou 54,4 pontos, ante 53,6 pontos do mês anterior.

“Apesar de boa parte dos MPEs dizer que está confiante no desempenho dos seus negócios, poucos empresários encaram o momento como oportuno para ampliar seus negócios. Cerca de 81% dos micro e pequenos empresários não consideram um momento bom para expandir a empresa”, explica Pellizzaro. “A confiança que manifestam esses empresários está mais na sua capacidade de se manter no cenário de crise do que na perspectiva de crescimento.”

Considerando as expectativas sobre o faturamento da empresa nos próximos seis meses, para 33% dos entrevistados haverá aumento e 63% acreditam que não irá crescer (para 15% haverá queda e para 48% dos entrevistados acreditam que não irá se alterar). Entre os que acreditam que o faturamento irá crescer, 32% justificam dizendo que estão buscando novas estratégias de vendas e 26% dizem que estão otimistas.

Para aqueles que acreditam que o faturamento irá cair, a maioria diz que a crise está afetando suas vendas.        


Metodologia

O Indicador e suas aberturas mostram que houve melhora quando os pontos estiverem acima do nível neutro de 50 pontos. 

Quando o indicador vier abaixo de 50, indica que houve percepção de piora por parte dos empresários. 

A escala do indicador varia de zero a 100. 

Zero indica a situação limite em que todos os entrevistados consideram que as condições gerais da economia e dos negócios “pioraram muito”; 100 indica a situação limite em que todos os entrevistados consideram que as condições gerais “melhoraram muito”.

Baixe a íntegra do Indicador de Confiança MPE e a série histórica no link:

https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-economicos

Para aumentar portfólio de produtos jato de tinta, EFI compra empresa do Reino Unido

A EFI anuncia que adquiriu a Rialco Limited, empresa do mercado europeu  fornecedora de produtos de cores e corantes em pó para os setores de fabricação industrial e impressão digital.

Sediada em Bradford, Reino Unido, a Rialco agora opera como parte da divisão de produtos a jato de tinta industriais da EFI. “A negociação anunciada hoje deu à EFI a plataforma para ampliar as vantagens técnicas que fornecemos aos clientes nos setores de sinalização, têxtil, cerâmico e outros que estão rapidamente em transição da impressão analógica para digital”, afirmou Stephen Emery, vice-presidente da divisão de tintas da EFI.

Com a mais nova aquisição, EFI planeja ampliar seu portfólio de produtos a jato de tinta com os recursos dos componentes avançados de tinta da Rialco.

Os termos financeiros da aquisição da Rialco pela EFI ainda não foram divulgados, mas não é esperado que a transação seja relevante para os resultados financeiros da EFI no 1º trimestre de 2016 ou no ano inteiro.

“Como agora passa a integrar a EFI, a Rialco tem uma enorme oportunidade de continuar a desenvolver nossas ofertas, como parte de uma empresa desenvolvedora de produtos avançados de tintas industriais. Nossa equipe não vê a hora de trabalhar com os colegas de todos os setores da EFI para levar as inovações da Rialco a uma escala mais abrangente de clientes e mercados”, explicou Paul Davies, um dos co-fundadores da Rialco e atual diretor da EFI | Rialco.


Os funcionários da Rialco continuarão a trabalhar nas instalações da Rialco.