quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Financiamentos às pequenas e médias empresas paulistas chegam a R$ 320 milhões no ano

Os pequenos e médios empresários paulistas investiram, só em 2012, R$ 320 milhões em seus próprios negócios. Os dados divulgados pela Desenvolve SP mostram um aumento de 116% em relação ao volume financiado nos primeiros noves meses de 2011. Desde o início das atividades, em 2009, a instituição do Governo de São Paulo já financiou R$ 810 milhões em mais de 2.200 operações de crédito para empresas do Estado.
Apesar da desaceleração da indústria em 2012, o setor ainda é o que mais toma financiamento para expansão e modernização na Desenvolve SP, no entanto, sem o mesmo vigor do ano passado. Nos primeiros nove meses de 2012, o setor da indústria paulista foi responsável por 55% do total emprestado pela instituição. Em 2011, essa representatividade era de 63%.
Já o setor de serviços, alcançou 21% do total do financiamento apurado de janeiro a setembro, número maior do que os 16% do mesmo período do ano passado, mostrando a consolidação do crescimento do setor. Os setores do comércio e público ficaram com 5% e 19%, respectivamente.
“Alcançar os R$ 800 milhões em financiamentos para investimento é uma vitória do pequeno e do médio empresário paulista. O desempenho em 2012, onde conseguimos financiar mais que o dobro do ano passado, é o termômetro da confiança do empresário na política econômica do Estado”, diz Milton Luiz de Melo Santos, presidente da Desenvolve SP.
As pequenas e médias empresas do interior de São Paulo vêm sendo as grandes tomadoras dos financiamentos da Desenvolve SP em 2012. De janeiro a setembro, 68% dos R$ 320 milhões desembolsados foram para negócios em municípios localizados fora da Região Metropolitana de São Paulo. Os setores que mais investiram foram a indústria, com 50% do total, seguido pelas prefeituras do interior, que responderam por 25%, serviços, com 20%, e o comércio, com 5%.
As principais regiões que tomaram financiamentos no período são: Região Metropolitana de Campinas, com R$ 52 milhões; Ribeirão Preto, com R$ 31,5 milhões e a região de Piracicaba, com R$ 19 milhões.

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