sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Em carta a ministros, Abigraf alerta para situação difícil vivida pelo setor

O ano de 2012 chegou ao fim dando graves sinais de que, sem um empenho mais significativo do Governo Federal, as perspectivas para a indústria gráfica brasileira em 2013 serão pouco animadoras. Dando prosseguimento aos esforços continuados para reverter esse quadro e sensibilizar a administração pública acerca do que pode ser feito, a Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf Nacional) enviou em janeiro uma carta a todos os ministros do governo Dilma Rousseff expondo o momento vivido pelo setor.
“Para se ter uma ideia da gravidade, em setembro de 2012, a produção do setor recuou 5,4% na comparação com o mesmo mês de 2011. Embora se possa argumentar que este é um drama que perpassa os diferentes segmentos manufatureiros, é importante lembrar que a situação no setor gráfico é ainda mais alarmante”, informa a carta assinada pelo presidente da Abigraf  Nacional, Fabio Arruda Mortara.
Junto com a carta, a entidade transmitiu seu Boletim de Atividade Industrial, elaborado pelo Departamento Econômico da Abigraf  (DECON), e que trouxe informações detalhadas sobre a produção do setor no terceiro trimestre de 2012. “A situação registrada em setembro não é um ponto isolado na curva. Na comparação entre o terceiro trimestre do ano de 2012 com o mesmo período de 2011, a retração chegou a alarmantes 9,5%”, analisa o texto. O documento com o fechamento do ano passado deve sair agora em fevereiro.
A carta aponta ainda as razões para a perda de competitividade da Indústria Gráfica brasileira (importações crescentes de livros, elevação do preço de insumos e custo da mão-de-obra, entre outros) e traz os principais pleitos da Abigraf para que os resultados negativos não impliquem no fechamento de mais vagas pelo setor. “Se nenhuma providência for tomada, 2013 promete ser uma ano ainda mais difícil para o setor. Segundo as projeções econométricas mais recentes, a indústria gráfica deve amargar queda de 5,4% na produção em 2013, puxada principalmente por uma retração de quase 4% no segmento editorial”, conclui.
Fonte: Abigraf - www.abigraf.org.br



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