quarta-feira, 27 de junho de 2012

Pequenas e médias empresas de olho no comércio eletrônico

PMEs já representam 20% dessa fatia em negócios no ambiente digital

A Associação Comercial de São Paulo (ACSP), com o apoio do Sebrae, IAB Brasil, eCommerce News, Assespro-SP e outras empresas do comércio eletrônico brasileiro, realizou recentemente a quarta edição do e-Commerce Meeting. O encontro é voltado às pequenas e médias empresas que desejam aprimorar seus conhecimentos na área de comércio eletrônico e também àquelas que até agora não tiveram qualquer experiência com a plataforma.  
O cenário de atuação nessa área é promissor para pequenas e médias empresas, de acordo com o gestor da ACSP Shop, Genivaldo Oliveira de Jesus. “Há uma estimativa de que o setor vai fechar 2012 com R$ 25 bilhões de faturamento, crescimento na ordem de 25% comparado ao ano passado. Atualmente, as PMEs representam cerca de 20% dessa arrecadação, com um tíquete médio por compra de R$ 350. Mais do que apresentar uma excelente relação de custo e benefício, o comércio web é fundamental para esse perfil de empresa, que atua de forma segmentada e especializada”, ressalta o executivo.
Em 2011, o faturamento do setor somou R$ 18,7 bilhões. As classes C e D se destacaram nesse período com forte adesão ao e-commerce. “Entre os motivos estão o acesso à internet e uso do cartão de crédito”, pontuou Oliveira de Jesus, que lembrou: “São 43,9 milhões de internautas brasileiros que utilizam uma rede social, com uma média de 4,7 horas por mês conectada por usuário. Em 2008, tivemos um faturamento de R$ 8 bilhões e, projetando até os dias atuais, essa evolução chega a uma ordem de 134% de crescimento. É progressivo e promissor.”
Dentre as alternativas de apoio para a inclusão da pequena e média empresa no universo digital, o ACSP Shop desponta como ferramenta indispensável. “Criamos um meio simples e eficiente de ajudar as PMEs a operarem neste circuito. Temos soluções adequadas para colocar uma empresa neste cenário”, explicou Oliveira de Jesus.
O que faz pessoas comprarem pela internet, segundo avaliação de Gustavo Santos, consultor da GS E-commerce, é a comodidade aliada à praticidade. “Isso deve estar claro para o empreendedor animado a investir neste segmento. Outra facilidade é que na web não existe a limitação da loja física, sendo possível trabalhar com sortimento e pesquisa de preço”, ressaltou.
Internet e soluções
A internet é a mídia que mais cresce no Brasil, sendo que por volta de 31,9 milhões de pessoas já compraram pelo canal.  Segundo Paulo Henrique Toldo, gerente de comércio eletrônico do Bradesco, para vender pela internet é preciso ter bons parceiros que auxiliem no ciclo de negócios. “É preciso uma plataforma de e-coomerce que atenda as necessidades, tendo em um único ambiente hospedagem, soluções e cuidados para os meios de pagamento, logística e divulgação. O Bradesco Comércio Eletrônico oferece soluções seguras de intermediação financeira, desde transações até divulgação, completando essa cadeia de necessidades dos pequenos e médios empreendedores”, ressaltou Toldo.
Os presentes ainda ficaram em contato direto com o funcionamento completo de uma loja virtual, analisando diversos critérios e decidindo soluções em todos os aspectos, como tecnologia para gerenciamento da loja, layout, meios de pagamento, segurança, logística, publicidade e marketing. Outro ponto abordado, de maneira detalhada, foram os links patrocinados e melhora do posicionamento em sites de buscas.
Por fim, o executivo de desenvolvimento de negócios do PayPal, Willian Martins Ferreira, demonstrou o papel das empresas de pagamento como intermediárias entre o lojista e o consumidor. “O importante é buscar uma ferramenta que esteja dentro do padrão do seu negócio. Na questão do pagamento, é preciso encontrar parceiros que possam ajudar em todo o ciclo do negócio de maneira prática e efetiva”, finalizou Ferreira.

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