É
bem oportuno poder tratar desse tema exatamente nesta época atual. É comum,
hoje em dia, escutarmos muito sobre sustentabilidade, ecologia, preservação do
meio ambiente, etc.
Com
isso, vemos a necessidade de conscientização e adequação de costumes e hábitos
corriqueiros, e claro, isso inclui também costumes para a indústria gráfica.
Estamos nos referindo à “verdadeira solução” que faz parte do nosso presente
dia a dia, que são as chapas para impressão offset, as chapas digitais térmicas
Kodak Sonora XP e Kodak Sonora News.
Portanto,
vale considerarmos alguns pontos fundamentais, com o objetivo de fornecer
informação e esclarecimentos e explicar as possíveis dúvidas que ainda pairam
no mercado gráfico sobre esta tecnologia.
Quando
citamos que as chapas Kodak Sonora, são verdadeiramente chapas sem
processamento, evidencia-se pelo fato que realmente é necessário apenas gravá-las
em um sistema de CtP térmico dentro das características citadas acima, e as
mesmas estarão prontas para uso na impressão, sem precisar de nenhum processo
adicional, que envolva produtos químicos como reveladores, reforçadores,
regeneradores, gomas e afins, e principalmente a utilização da água.
Ainda,
é valido lembrar que, a cada chapa processada, consome-se aproximadamente de 12
a 15 litros de água – isso quando processada corretamente.
Além
disso, devido à tecnologia desenvolvida pela Kodak, referente à sua camada
(emulsão), esta se diferencia pelo fato da sua formulação consistir 98% de goma
arábica, e apenas 2% de termo-polímeros.
Conforme
já citado, este é o diferencial tecnológico que permite e possibilita, quando
já na impressora, que a limpeza ou desprendimento da camada ocorra nas suas
áreas de contra grafismo, que não foram afetadas pelo laser. Este conceito
torna o processo totalmente físico, mecânico, não havendo nenhuma interferência
química, inclusive com o sistema de molha da impressora.
Importante
Observação: não existe necessidade de nenhum produto auxiliar para os sistemas
de molha, aditivos de solução de fonte, ou restrição a marcas de soluções de
fonte. Também referente à tecnologia dos sistemas de molhagem, não há nenhuma
restrição quanto aos diversos tipos que existem; sejam eles convencionais, a
álcool ou de rotativas. Não é a água ou solução da máquina que arranca ou reage
com a camada não sensibilizada.
O
que ocorre então? No início, citamos que a camada da chapa consiste em 98% de
sua confecção de goma arábica; no momento em que o sistema de molha da
impressora (rolos de molha) encosta na superfície da chapa, acontece um
amolecimento dessa goma, (áreas de não grafismo, áreas que não houve ação do
laser) deixando-a em condição de ser removida. Para que o processo ocorra, é
necessário que tenhamos uma substancia pegajosa, grudenta para interagir com
essa goma amolecida. É aí que entra a função da tinta de impressão, por ela ser
pastosa, e que tem por característica o que chamamos de “tack” da tinta.
Esse
contato inicial da tinta com a camada já amolecida, através dos rolos do
tinteiro da impressora, faz iniciar o processo de arrancar a parte amolecida da
camada, transferindo-a diretamente para a própria chapa em suas áreas de grafismo
(imagem), consequentemente para a blanqueta e finalmente para o papel.
Após
aproximadamente cinco giros dos cilindros, podemos constatar a eficiência do
processo, mas, até como uma margem de segurança, é recomendado passar 20 folhas
de papel, etapa na qual teremos a chapa e os rolos entintadores totalmente
limpos e livres da camada arrancada.
Dessa
forma, esperamos que estas considerações sirvam de experiência positiva aos
usuários da “verdadeira solução” sem processo das chapas Kodak Sonora. O
intuito é para obter um desempenho ideal através de diretrizes recomendadas e
melhores práticas nos procedimentos operacionais, e certamente, tendo a opção
correta em ecologia e economia.