segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Subsidiária brasileira do grupo alemão G&D recebe aporte de R$ 110 milhões

A G&D conclui a aquisição da participação acionária de seu antigo sócio nacional, muda o nome da empresa local e aporta o maior investimento do grupo fora da Alemanha em sua subsidiária no Brasil
A Giesecke e Devrient (G&D), uma das líderes globais na fabricação de máquinas de impressão e processamento de papel moeda, bem como cartões inteligentes com chips de segurança para meios de pagamento e identificação, acaba de concluir a reestruturação de sua empresa no Brasil e anuncia o investimento de R$ 110 milhões em sua fábrica brasileira de Smart Cards, em São Paulo.
Fundada na Alemanha em 1852, a G&D registrou vendas anuais de 1,7 bilhão de Euros no exercício de 2011, dos quais 1,4 Bilhão de Euros são provenientes de negócios fora do território alemão, incluindo-se aí o Brasil.
Com 58 subsidiárias em 32 países, suas 18 fábricas no mundo empregam 10,5 mil profissionais, produzindo soluções end-to-end para smart cards e aplicações móveis seguras para bancos, operadores de telefonia, empresas de transporte e varejo.
A empresa mantém também grande produção de máquinas de processamento de cédulas de dinheiro e sistemas de monitoração do ciclo de vida das mesmas para bancos centrais de vários países, bem como documentos oficiais de cidadãos e empresas ao redor do mundo.  

Plataforma digital do The New York Times chega ao Brasil

Versão online do jornal de maior credibilidade no mundo tem lançamento oficial previsto para setembro de 2013
A Cesanamedia é oficializada como a representante comercial no Brasil da versão oficial, em português, da plataforma digital do jornal The New York Times, cujo lançamento ocorrerá em setembro de 2013.
Mesmo com o início das operações marcado para o segundo semestre do próximo ano, as negociações com anunciantes para a plataforma digital já começam a ser realizadas pela Cesanamedia, que já era responsável, no país, pela comercialização de espaços publicitários para anunciantes brasileiros que queiram veicular publicidade em qualquer das plataformas internacionais do NYT - International Herald Tribune, impresso, online, tablet, móbile e eventos. 
Após o sucesso da implantação do site, o veículo anunciou investimentos no lançamento de uma versão online voltada para o público brasileiro, com abertura aos leitores prevista para setembro de 2013 e conteúdo editado em português.

Kodak realiza acordo de financiamento de US$793 milhões

A companhia chegou a um acordo com a Centerbridge, OSG, UBS e JPMorgan Chase para emergir do Capítulo 11 no 1º semestre de 2013
A Eastman Kodak Company anunciou a realização de um acordo de US$ 793 milhões em empréstimos com o Centerbridge Partners, LP, OSG Capital Partners LP, UBS e JPMorgan Chase & Co. para possibilitar à empresa adquirir o financiamento necessário para melhorar sua liquidez e assegurar a estrutura da companhia.
Esse financiamento é um elemento-chave para que a empresa possa executar, com êxito, seus objetivos de reorganização restantes e sair do Capítulo 11 ainda na primeira metade de 2013.
A Kodak obteve as propostas de empréstimos individualmente em um processo realizado recentemente, mediante o anúncio de que a empresa procurava um financiamento.
“Esse financiamento permitirá à Kodak acelerar seu crescimento, à medida que continuamos executando, com sucesso, nossas metas de reestruturação para ressurgir no primeiro semestre de 2013. Depois de receber um grande interesse de empresas em potencial para realizar o empréstimo, chegamos a um acordo com a Centerbridge Partners, GSO Capital Partners, UBS y JPMorgan, os quais têm demonstrando possuir uma história importante de empréstimos financeiros a empresas que reorganizaram suas companhias com êxito”, disse Antonio Pérez, presidente e CEO da Kodak.
“Acreditamos que esse é um passo muito importante para a Kodak. Essa situação nos permite seguir focados no desenvolvimento e crescimento de nossos negócios no Brasil, ratificando nosso compromisso com o mercado e com o país”, destacou Gilberto Farias, Diretor Geral do Brasil, Gerente Regional para o negócio de Print, e Vice Presidente LAR “. Também é importante para nossos clientes, sócios e fornecedores em todo o mundo, uma vez que isso consolidará nossa capacidade de continuar a seu dispor, inovar e contribuir com seu sucesso”, conclui o executivo.
O financiamento é composto por novos créditos que chegam a US$ 476 milhões, além de US$ 317 milhões correspondentes a refinanciamentos de antigos empréstimos. Esse acordo está baseado em certas condições e em determinadas ações da Kodak, incluindo a venda bem-sucedida do portfólio de licenças de imagens da empresa por, pelo menos, US$ 50 milhões, a qual a companhia está segura de poder realizar.
O acordo também contém disposições que permitem a conversão de mais de US$ 567 milhões dos empréstimos. Para isso, a Kodak deverá respeitar algumas condições, como a finalização do plano de reorganização até 30 de setembro de 2013, a resolução de todos os compromissos por pensões da Kodak Reino Unido, e a finalização da totalidade ou de parte da venda dos negócios de Document Image e Personalized Image.
O financiamento está sujeito ao cumprimento da documentação financeira definitiva e a aprovação da Corte em audiência que se realizará em dezembro e que será confirmada nos próximos dias

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Prêmio Fernando Pini registra recorde de inscritos em 2012

Em sua 22ª edição, prêmio obteve mais de 1.500 produtos inscritos, de 230 empresas, em 18 estados. Cerimônia de entrega será no dia 27 de novembro, no Espaço das Américas, em São Paulo
Faltando poucos dias para a cerimônia em que serão conhecidos os vencedores de sua edição 2012, o 22º Prêmio de Excelência Gráfica Fernando Pini deixa a sua marca com um número recorde de mais de 1.500 produtos inscritos.
Foram 230 gráficas, espalhadas por 18 Estados, que apresentaram seus trabalhos para concorrer ao mais prestigiado prêmio gráfico da América Latina.
Além dos esforços de divulgação empreendidos pelas equipes da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf Nacional) e da Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica (ABTG), entidades responsáveis por coordenar e organizar o Pini, o resultado é reflexo de um prêmio genuinamente nacional, que a cada ano amplia sua capilaridade em todas as regiões do País. Em 2012, além das vencedoras, todas as peças finalistas dos cinco prêmios regionais de excelência gráfica que contaram com a coordenação da ABTG, e que foram realizados pelas Regionais da Abigraf nos Estados de Minas Gerais, Goiás, Pernambuco, Paraná e Espírito Santo, foram automaticamente inscritas no Fernando Pini.
“Graças à atuação das Abigraf’s nos Estados, o prêmios regionais têm cumprido a função de incentivar e disseminar a importância da qualidade gráfica em todo o território nacional. O que temos visto são produtos cada vez mais criativos e excelentes. Não dá para dizer que determinada região tem vantagem sobre outra, o que mostra a maturidade de nosso setor”, fala Reinaldo Espinosa, presidente da ABTG.
Ainda segundo o dirigente, ao conferir visibilidade aos impressos, o prêmio também contribui para aproximar as indústrias gráficas de seus clientes e das agências de criação. “O resultado do Fernando Pini certamente é um estímulo a mais para que os diferentes players do mercado vejam o produto gráfico como uma peça importante em suas estratégias de comunicação.” A cerimônia de entrega será realizada no Espaço das Américas, em São Paulo, no dia 27 de novembro.
Os ingressos para acompanhar a cerimônia de entrega do prêmio custarão R$ 195,00 para associados e R$ 250,00 para não associados. Esta edição, contará com um Lounge VIP, dedicado as gráficas finalistas que serão recebidos com coquetel. Após a premiação, que será comandada pelo jornalista Tadeu Schmidt, da TV Globo, haverá um jantar para os participantes, que culminará, por volta das 23h30, em um show do cantor Jorge Aragão. As entradas podem ser compradas no site www.fernandopini.org.br.
O Fernando Pini tem o patrocínio do Sebrae, International Paper, Agfa, Epson, HP, Kodak, Newase/Xerox, Grupo Bignardi, Colacril, Goss International, Heidelberg, Henkel, Ibema, Müller Martini, Prolam, Real Graphics, Cathay e BR Mobile.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Escola do Livro realizará curso "Prática de Diagramação de Livros"

De 3 a 7 de dezembro, na sede da CBL (Rua Cristiano Viana, 91, São Paulo), das 16 às 20h, a Escola do Livro realizará o curso para habilitar os profissionais das editoras para produzirem livros e revistas utilizando as principais ferramentas do software InDesign.
O curso traz: ferramentas de edição do software Indesign e de texto; elementos de justificação; escalas de cores; uso do gradiente e produção de anúncios e livros no Indesign; elementos de revisão técnica no software.
Para participar, é necessário que cada aluno traga seu notebook com o software In Design instalado e que tenha conhecimentos básicos de informática.
O docente, Antonio Celso Collaro, é professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing, ESPM e autor, entre outros, do livro Produção Gráfica, Arte e Técnica da Mídia Impressa e Projeto Gráfico.
É ainda pós-graduado em Gestão Estratégica de embalagens pela própria ESPM/SP. O investimento é de R$ R$ 420 para associados CBL; R$ 670 associados de entidades congêneres, professores e estudantes; para não associados: R$ 840. Mais informações, fone (11) 3069-1300 ou pelo email: escoladolivro@cbl.org.br.

De acordo com a Bracelpa, no acumulado de 2012, produção de celulose e papel mantém patamar de 2011

De janeiro a setembro deste ano, a produção de celulose e papel permaneceu estável em relação aos níveis de 2011. No acumulado, enquanto a produção de celulose totalizou 10,4 milhões de toneladas, a de papel somou 7,6 milhões de toneladas.
O mercado interno segue com bom desempenho. Com 4,0 milhões de toneladas, as vendas domésticas de papel cresceram 3,5% de janeiro a setembro, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Nas vendas domésticas de celulose, com 1,2 milhão de toneladas, o crescimento acumulado de 2012 foi de 6,3%, em relação aos três primeiros trimestres de 2011.
A receita de exportações somou US$ 4,9 bilhões de janeiro a setembro, contra US$ 5,4 bilhões no mesmo período do ano passado, acumulando um recuo de 9,2%

Antilhas recebe certificação do Sistema de Gestão Integrado (SGI)

Com o objetivo de possuir uma gestão cada vez mais responsável e comprometida com o meio ambiente e com as pessoas envolvidas, a Antilhas, empresa especializada no desenvolvimento de soluções em embalagens para a indústria e o varejo, investiu para inserir a sustentabilidade na sua rotina administrativa.
O fruto desse trabalho veio com a conquista da certificação do Sistema de Gestão Integrado (SGI), formado pelo conjunto das normas de Qualidade (ISO 9001, certificada desde 2002), Meio Ambiente (ISO 14000) e Saúde e Segurança do Trabalho (OHSAS 18001). A Antilhas é a primeira indústria do setor de embalagens a certificar o SGI em seus dois processos de produção, o offset e a flexografia. 
Para se adequar às exigências, a Antilhas investiu R$ 1,3 milhões em adaptações externas e internas, que incluíram desde o mapeamento de todos os processos da empresa com foco na redução dos impactos ambientais e diminuição dos riscos às pessoas, até a aquisição de máquinas mais modernas e seguras. Além disso, contou com um trabalho contínuo de conscientização das equipes quanto à importância de incluir as práticas sustentáveis em sua rotina operacional.
“Essa análise profunda de cada processo da cadeia de produção da Antilhas ajudou a equipe a identificar tudo o que tinha que ser modificado e melhorado de forma significativa o Sistema de Gestão Integrado (SGI) da empresa, através de ações pontuais em cada área de atuação” afirma Fernando Careli, coordenador de sustentabilidade da Antilhas.

Desvio de finalidade de papel imune impacta a economia, segundo FecomercioSP

Conselho Superior de Direito da FecomercioSP estuda medidas para reverter esse quadro
A entrada no Brasil de papéis destinados à impressão de livros, jornais e revistas (imunes à tributação) deve ser fiscalizada de forma mais eficaz, na opinião da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
Em 2011, cerca de 600 mil toneladas de papéis destinados a esse fim foram desviadas para outras finalidades, competindo com os papéis sujeitos à tributação. A estimativa da sonegação de impostos por conta do desvio pode chegar à ordem de R$ 400 milhões, de acordo com a Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa).
A prática ainda acarreta outros prejuízos como a perda de valor das empresas e queda dos níveis de investimento. Dados da Bracelpa entre 2005 e 2011 apontam que houve desvio de finalidade de 3,4 milhões de toneladas de papel imune.
Hoje, as ações de controle para operações com esses papéis são mais rígidas, entretanto as medidas ainda não são suficientes para coibir o ilícito fiscal. É preciso ampliar esse controle com outras iniciativas como a implementação da rotulagem das embalagens de papel imune, prevista na Lei nº 12.649, de 17/05/2012.
O Conselho Superior de Direito da FecomercioSP apoia as propostas da Bracelpa para reverter este quadro e estudará outras medidas nesse sentido, além de reforçar a importância da fiscalização no combate ao desvio de finalidade do papel, envolvendo todos os agentes da cadeia produtiva (importadores, distribuidores, editores e gráficas).

Faculdade FIPECAFI realiza curso de curta duração "Gestão Estratégica de Impostos”

O Programa de Educação Executiva da Faculdade FIPECAFI, mantida pela Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras, oferece o curso de curta duração "Gestão Estratégica de Impostos”, que acontece no dia 24 de novembro e 01 de dezembro de 2012, das 09:00h às 18:00h (sábados), na sede da Fundação.
No curso serão apresentados aos participantes a possibilidade de desenvolvimento de estratégias comerciais focadas na gestão de impostos indiretos, em níveis federal, estadual e municipal, por meio de técnicas atualizadas de cálculo e monitoramento e de acordo com a legislação vigente.
O Curso tem como Público-Alvo Profissionais de Empresas dos mais Diversos Segmentos, Analistas, Consultores, Empreendedores, Empresários de Pequenas e Médias Empresas e Estudantes.
Serviço:
Curso: "Gestão Estratégica de Impostos”
Aulas: 24 de novembro e 01 de dezembro de 2012, das 09:00h às 18:00h (sábados)
Local: Rua Maestro Cardim, 1.170, São Paulo – SP (próximo da estação de metrô Paraíso).
Telefone para informações: (11) 2184 - 2045/46
Mais informações no site: http://www.fipecafi.org/educacao-executiva/executiva-gestao-estrategica-impostos.aspx

Sappi lança papel Magno (FSC) no Brasil

Realizado no dia 13 de novembro, no espaço de eventos do restaurante Floriano, em São Paulo, o evento de apresentação do papel couché Magno, da Sappi, que ostenta o selo FSC, contou com a participação da presidente do FSC, Fabíola Zerbine. 
O lançamento contou ainda com a presença da equipe de vendas e marketing dos distribuidores da marca Sappi em todo o Brasil.
“O lançamento vem de encontro ao anseio de nossos distribuidores e clientes finais que cada vez mais enxergam o crescimento de produtos certificados FSC. Além, claro, mostramos a nossa responsabilidade em todas as ações, dentro e fora do Brasil”, fala Flavio Ignacio, diretor da Sappi na América do Sul.  
Mais informações nos seguintes endereços: www.sappi.com ou www.sappi.com.br.               

Estadão une área digital e conteúdo

Diretoria de desenvolvimento de produtos digitais se integrará à redação do jornal
O Grupo Estado anunciou que a diretoria de desenvolvimento de produtos digitais passa a se reportar à diretoria de conteúdo. Isso significa que os responsáveis pela produção digital do Grupo ficarão subordinados à redação, num movimento de unificação entre os ambientes off-line e online. O executivo responsável pela área digital, João Cabral, e toda a equipe trabalharão sob a mesma diretoria de conteúdo, inclusive no mesmo espaço físico da redação do jornal O Estado de S.Paulo.
Segundo comunicado do Grupo, a mudança tem como objetivo facilitar soluções e projetos multimídia e ganhar agilidade e eficiência no processo de produção. Ou seja, menos custos. O diretor de conteúdo do Grupo Estado, Ricardo Gandour, lembra que as tarefas de edição e de produção já são multimídia e que, com a unificação da área digital à redação, esse processo deve se aprofundar.
O jornal Meio & Mensagem, na edição 1536, desta semana, publicou reportagem sobre a unificação das redações dos grandes jornais como O Globo, Folha de S.Paulo, Valor Econômico e o próprio Estado de S.Paulo. No artigo, Gandour afirma que há dois anos, com o redesenho do jornal, a integração foi retomada. “E tem se aprofundado continuamente desde então, sem retrocesso algum”, diz. O Grupo Estado tem passado por grandes reestruturações, entre as quais a extinção do Jornal da Tarde. O processo de unificação entre o ambiente digital e o papel já foi testado antes, ainda em 2006, quando ocorreu a união entre redação do impresso e do site. Depois disso, o Grupo desfaria essa união para, há dois anos, retomá-la e consolidá-la, agora, formalmente.
Fonte: www.meioemensagem.com.br

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Especialista explica como aumentar as vendas no mercado B2B

Rubens Branchini Martins  explica as principais características e particularidades das vendas técnicas por telefone, que são capazes de prospectar e fidelizar mais clientes no mercado B2B

                                                                                                                                                    

Rubens Branchini Martins, diretor comercial da Eletrônica Santana, empresa com mais de 48 anos na área de e-commerce, afirma que é muito importante a convergência através das vendas técnicas por telefone para uma empresa obter sucesso no mercado B2B.

Diferente do telemarketing, as vendas técnicas não possuem scripts e necessitam de preparação, estratégia e agilidade dos vendedores.

Rubens afirma que quanto mais informações a área comercial da empresa possuir dos clientes mais fácil será atender às suas necessidades. Estudar o perfil dos clientes que serão o foco de vendas e conhecer os produtos da empresa são questões fundamentais para o processo.

O B2B é o comércio associado as operações de compra e venda através da Internet ou redes privadas entre duas empresas, capaz de substituir transações comerciais físicas. .

Serviço:
Local: Teatro Renaissance
Endereço: Alameda Santos, 2233 – Jardim Paulista – São Paulo
Inscrições: As inscrições podem ser realizadas no site do evento http://www.ecommercebrasil.com.br
Mais informações: eventos@ecommercebrasil.com.br

Trilogia Cinquenta Tons de Cinza publicou páginas suficientes para dar 22 voltas e meia no planeta Terra

Indicação de leitura para novembro é o último livro da coleção, impresso em papel Pólen da Suzano
Neste mês, os brasileiros acompanham o desfecho da relação de Christian Grey e Anastasia Steele. “Cinquenta Tons de Liberdade”, o terceiro volume da trilogia que há três meses lidera a lista de mais vendidos no País, chega às livrarias com a tiragem avassaladora de 600 mil exemplares impressos em papel Pólen®, mais conhecido como “papel do livro” pelos amantes da literatura.
Somadas as tiragens de toda a coleção, serão impressos até o final do ano 2,5 milhões de livros, totalizando mais de 1,2 bilhão de páginas que, se alinhadas, dariam 22 voltas e meia no planeta Terra, o equivalente a 287,5 mil quilômetros de papel.
A Intrínseca buscou a Suzano Papel e Celulose para a produção dos livros.
Assim como em outros fenômenos literários publicados pela editora, os romances foram impressos em Pólen, linha pioneira de papel off white no Brasil desenvolvida pela Suzano para atender às necessidades específicas do mercado editorial.
De tonalidade levemente amarelada, o “papel do livro” garante uma leitura mais agradável por refletir menos luz.

Xerox renova contrato com a Voith

Na segunda fase da parceria, a companhia passa a contar com a tecnologia de cera sólida e com sistemas de impressão mobile, entre outras novidades

A Xerox do Brasil acaba de renovar o contrato para o fornecimento dos Serviços de Impressão Gerenciada para o Grupo Voith no Brasil.

A companhia já fornecia os serviços para a alemã desde 2007, e acaba de renovar a parceria com ampliação da oferta de novos serviços.

A Xerox já fornecia à Voith Serviços de Impressão Gerenciada e Gestão do Acervo de Documentação Técnica.

Com mais de 200 equipamentos instalados em diversas plantas do cliente no Brasil, a Xerox atende o cliente fornecendo todos os componentes necessários ao perfeito funcionamento do ambiente de impressão e cópias, inclusive papel, e de acordo com um rigoroso nível de serviço estabelecido.

Ferramentas de gestão on-line possibilitam ao cliente ter uma visão clara e confiável do que foi impresso ou copiado por cada área da empresa, além de ter informações relativas a incidentes ocorridos durante o mês, e o percentual da disponibilidade do parque de equipamentos.

Além da renovação dos serviços que já eram prestados, a Xerox também coloca à disposição novos serviços graças às novas tecnologias disponibilizadas na Voith.

Entre as novidades destacam-se a implementação de sistemas de impressão direta usando smartphones; implementação de soluções embarcadas nos equipamentos multifuncionais, que possibilitam transformar os equipamentos Xerox em uma plataforma de entrada de informações digitais que será integrada às ferramentas de Workflow/GED/ECM do cliente.

Plural adquire a Quad/Graphics Nordeste

A Plural Indústria Gráfica, resultado de uma joint venture entre o Grupo Folha  e a Quad/Graphics USA anuncia a aquisição da Quad/Graphics Nordeste Indústria Gráfica
Esta operação, estabelecida por seus acionistas, reforçará a posição da PLURAL de maior indústria gráfica com rotativas offset da América Latina e ampliará a sua capacidade produtiva. Com esta aquisição, a PLURAL passa a ter cerca de 1.300 profissionais efetivos, atendendo a clientes em todo país e internacionalmente com maior eficiência, maior alcance geográfico e maior capacidade de produção.
Localizada em Ipojuca - PE, a Quad/Graphics Nordeste foi fundada em 2001 e é atualmente líder regional no mercado de varejo, catálogos e livros. A planta também imprime a parte regional da VEJA, uma das maiores revistas do Brasil e a quarta maior revista do mundo. De acordo com a Análise Setorial da ABRO - Associação Brasileira de Empresas com Rotativas Offset - divulgado em setembro de 2012, a Quad/Graphics Nordeste possui uma capacidade produtiva de 305.000 IPH (impressões de cadernos de 16 páginas por hora) e está entre as 15 (quinze) maiores gráficas do país, ocupando o 12º lugar no ranking deste estudo. Especializada em impressão com rotativas offset e impressão plana, possui em sua linha de acabamento equipamentos para produção de impressos com lombada canoa, lombada quadrada PUR e Hot Melt (fio de cola).
Com esta aquisição, a Plural somará 17 impressoras rotativas, ampliando sua capacidade produtiva nominal de 1,5 milhões de cadernos de 16 páginas por hora para 1,9 milhões de impressões por hora. Isso representará uma diferença de aproximadamente 56% a mais de capacidade que o segundo colocado no ranking de capacidade produtiva da Análise Setorial da ABRO. Além disso, a expansão geográfica favorecerá o seu sistema de distribuição nas regiões nordeste e norte do país.
“A aquisição da Quad/Nordeste é estratégica e representa a continuidade de expansão dos negócios da empresa de forma a atender com maior eficiência clientes nacionais com demandas regionais, além de consolidar a posição da PLURAL como líder no mercado nacional de impressão offset em uma das regiões do Brasil com maior taxa de crescimento”, fala Carlos Jacomine, diretor geral da Plural.
Além disso, segundo Jacomine, “As regiões Norte e Nordeste representam um potencial de novos negócios para a Plural, e reforça o compromisso da empresa em transferir tecnologia e capacitação para essa unidade fabril, tornado-a, em pouco tempo, um espelho da unidade instalada em São Paulo.”
Tony Scaringi, presidente da Quad/Graphics – América Latina, partilha o entusiasmo de Jacomine em relação ao futuro da empresa e de sua posição no mercado. “Estamos satisfeitos com o fortalecimento de nossa parceria com a Plural, que já é antiga e que já provou ser uma formula de sucesso para o crescimento de nossa posição na região. Agora, ao juntar nossas duas empresas no Brasil sob uma única equipe de liderança, estaremos ainda melhor posicionados para fornecer qualidade e valor aos clientes, criando novas oportunidades para nossos funcionários e outras partes interessadas. Temos grandes esperanças de um futuro brilhante juntos sob essa aliança estratégica”.

Ibema elege novo Conselho Administrativo

A Ibema elegeu recentemente o seu novo Conselho Administrativo. De acordo com Nei Senter Martins, presidente da Ibema, o novo grupo de conselheiros representa a evolução da companhia nos últimos anos e traz à empresa boas perspectivas. “Queremos ideias que venham ao encontro com o momento de evolução da Ibema”, comenta.
Como presidente do Conselho de Administração assume Fábio Napoli Martins, seguido da vice-presidente Georgiana Nadal Pietrobelli Ruediger e de Anelise Napoli, que compõe a mesa como membro. Os conselheiros representam o grupo familiar de sócios fundadores da Ibema.
O Conselho Administrativo também agrega dois conselheiros independentes, os profissionais Nelson Higino e Marcos Perilo.
Fábio Napoli Martins, atual presidente do Conselho de Administração, tem 30 anos e é formado em Direito pela UNIPAR, de Cascavel (PR). Possui pós-graduação em Direito Tributário pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tributários e MBA em Gestão Executiva pela Fundação Dom Cabral, de Minas Gerais.
Com sede administrativa em Curitiba, a Ibema tem a sua fábrica situada no município de Turvo no Paraná, onde são produzidas 90 mil toneladas/ano.

Revista Exame: vitalidade aos 45 anos - Por Por Bárbara Sacchitiello – www.meioemensagem.com.br

A marca completa 45 anos estruturada em três produtos: a revista, de periodicidade quinzenal, cuja circulação é de 142.349 exemplares (IVC, agosto de 2012); o portal Exame.com e a plataforma de eventos, referência no universo dos negócios e finanças
Quando a economia de um país vai bem, a tendência é que toda a sociedade também caminhe em ritmo próspero. Para uma publicação econômica, então, a saúde financeira é diretamente proporcional ao sucesso editorial. E é dessa atual vitalidade que a revista Exame desfruta, ao completar 45 anos de história na cobertura do universo econômico e dos negócios do Brasil e do mundo.
A revista de finanças e negócios da Editora Abril acompanhou, de perto, todas as fases econômicas do Brasil, registrando a profunda mudança pela qual o País passou, sobretudo a iniciada na última década, que propiciou a inclusão de mais de 30 milhões de pessoas na nova classe média. A transformação desse ambiente, consequentemente, alterou o comportamento das companhias e se refletiu nas páginas e na operação da Exame. “Nossos empresários e executivos vivem, hoje, num cenário de extrema competição, formalidade significativamente maior, o que demanda um volume brutal de informação, conhecimento e disposição para inovar e renovar. A Exame respira essas transformações” comenta Claudia Vassallo, diretora superintendente de Exame, Exame.com, PME, Você S/A e Info.
Em dezembro, a marca Exame completa 45 anos estruturada em três produtos: a revista, de periodicidade quinzenal, cuja circulação é de 142.349 exemplares (IVC, agosto de 2012); o portal Exame.com e a plataforma de eventos, que se tornou referência no universo dos negócios e finanças.
Segundo Claudia, a ordem para a manutenção das diferentes operações é conservar a filosofia de Exame, mantendo seus valores — defesa da livre iniciativa, da democracia, da liberdade de expressão, ética nos negócios e boa gestão – e adaptando-os à linguagem de cada produto.
De acordo com a Abril, nos primeiros seis meses deste ano, a revista ampliou em 45% seu faturamento proveniente das plataformas digitais, além de conseguir 71% mais de visitantes únicos no portal em comparação ao primeiro semestre de 2011. Isso mostra que, mesmo tendo se estruturado na era do papel, a revista soube aproveitar os benefícios interatividade. “Levamos para a internet nossa capacidade de análise e de apuração de texto. Mas sabemos que, no meio digital, as demandas do usuário são diferentes das dos leitores da revista. A linguagem e experiência do portal têm de ser, necessariamente, diferentes” conta Claudia, ressaltando isso como um dos fatores do bom desempenho digital da Exame. Ela também explica que as equipes do portal e da revista são separadas.
Outro segmento tratado com importância dentro da Exame é o de eventos. Somente neste ano, foram realizadas edições do Exame Fórum, Exame Fórum Infraestrutura e Exame Fórum Sustentabilidade e, para 2013, a superintendente adianta que novos investimentos serão feitos para ampliar a área.
A celebração de 45 anos rendeu uma edição especial de Exame, que chega às bancas no início de dezembro. A revista terá a participação especial de economistas, vencedores de Prêmio Nobel e estudiosos de todo o mundo para listar as dez tendências econômicas globais que devem nortear o meio. Além disso, o site Exame.com terá um especial das 45 personalidades que fizeram a diferença no Brasil e as 45 maneiras de melhorar e qualificar a educação no País.
Fonte: Por Bárbara Sacchitiello – www.meioemensagem.com.br

Senai Theobaldo De Nigris recebe inscrições para processo seletivo

Estão abertas até a próxima sexta (23), as inscrições para o processo seletivo para os cursos técnicos na área gráfica oferecidos pela Escola Senai Theobaldo De Nigris, na capital paulista.
Os cursos são direcionados para as área de pré-impressão, impressão offset e, também, de rotogravura e flexogafia. Informações adicionais no site: http://grafica.sp.senai.br/manager/resourcesDB.aspx?path=33

Catadora cria biblioteca com obras encontradas no lixo no interior de SP

A catadora de recicláveis Cleuza Aparecida Branco de Oliveira, 47, sempre cultivou o sonho de ter uma biblioteca em sua casa, em Mirassol (455 km de São Paulo).
Apaixonada por leitura, queria poder emprestar livros a pessoas sem condições de comprá-los.
De tanto ver obras jogadas no lixo de escritores como Machado de Assis, José Saramago e Érico Veríssimo, Cleuza, então semianalfabeta, passou a lê-las e pôde, neste ano, realizar seu sonho.
Foi guardando livros e inaugurou a biblioteca não em casa, mas na associação de catadores, da qual participa, localizada no centro de triagem do lixo.
O acervo já conta com 300 títulos. Criado e administrado por 11 catadores, o espaço tem um canto de leitura, uma brinquedoteca, uma área para discos, brechó e, claro, os livros.
A biblioteca não cobra pelo empréstimo das obras, mas quem quiser comprá-las, há títulos repetidos, paga R$ 0,50 por livro.
A renda vai para a própria associação. O local também faz trocas.
"Não tem burocracia e não precisa preencher nada. Alguns levam para casa e outros optam por ler no próprio barracão", afirmou o biólogo Luiz Fernando Cireia, 31, incentivador e usuário do projeto.
Empresas de Mirassol também têm feito doações, que vão possibilitar, inclusive, a ampliação da área, de acordo com Cleuza.
Com salário de R$ 500 mensais, os catadores terão um pequeno acréscimo de renda, ainda não calculado, graças à venda de alguns títulos. Mas Cleuza garante que o objetivo não é financeiro, é dar aos colegas a oportunidade de ler esses livros.
Fonte: Augusto Fiorin - Folha de S.Paulo - 06/11/2012

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Marca voltada ao público infantil investe em embalagens diferenciadas

Com o intuito de reforçar sua identidade visual e evidenciar ainda mais a qualidade de seus produtos, a Richards Kids, marca especializada em vestuário infantil, investe em uma linha diferenciada de  embalagens, produzidas pela Antilhas.
Também responsável pelas embalagens da Richards e da Selaria Richards, a Antilhas   produziu essa linha para atender especialmente aos produtos dessa nova vertente da marca. 
Os profissionais da Antilhas produziram embalagens alinhadas ao conceito da marca, que busca criar roupas confortáveis e despojadas, com a utilização de cores exclusivas.
Foram produzidas três caixas de tamanhos diferentes, sendo uma delas especialmente para abrigar os sapatos da marca.
Feitas nas cores branca e azul, as caixas possuem aplicação de relevo localizado na tampa, o que confere um aspecto diferenciado para as embalagens.
O fechamento se dá por conta de um elástico aplicado na embalagem, envolvendo a caixa.  

Baumgarten Gráfica está entre os principais fornecedores da Unilever

A Baumgarten Gráfica, de Blumenau (SC), acaba de receber o prêmio Silver, do Programa Prisma Unilever.
O reconhecimento é fruto de meses de trabalho, quando a empresa catarinense, no papel de fornecedor, manteve um sistema de qualidade alinhado às expectativas da multinacional e de acordo com os indicadores estabelecidos ao longo de um ano.
Além disso, a Baumgarten também implantou os Programas Boas Práticas de Fabricação e 5S, projetos estruturados com as exigências do mercado de cosméticos, que contribuíram para o fortalecimento da parceria junto à Unilever.
Após a conquista do Prêmio Silver, a Baumgarten se prepara para concorrer ao Prêmio Golden – última etapa do Programa Prisma Unilever.
“O sucesso dos nossos clientes é, certamente, o nosso sucesso. Baseados neste pensamento, atuamos para nos adequar sempre às exigências dessas empresas, fornecendo elementos de qualidade para a fabricação de produtos que serão comercializados por nossos clientes. Este reconhecimento é prova de que estamos no caminho certo, alinhados às estratégias de importantes organizações”, explica o presidente, Ronaldo Baumgarten Jr.

Ibema contrata gerente de logística

A Ibema, empresa brasileira fabricante de papel cartão, acaba de contratar uma nova executiva na área de logística.
Adriana Klemann Rohweder, de 38 anos, acumula experiência de mais de 13 anos no setor, vinda da indústria automotiva e construção civil.
Na Ibema, Adriana assume o cargo de gerente de logística no lugar de Márcio Alexandre Barbosa Fontella – que assumiu a gerência de produção, e trabalhará à frente das áreas de expedição, almoxarifado e planejamento de controle de produção.
A gerente terá como foco a fábrica localizada na cidade de Turvo (PR) e o Centro de Distribuição da Ibema, em Araucária (PR).

Um olho no lance, o outro no anunciante

Entre os que assistem aos jogos, 69% afirmam prestar atenção na publicidade dos uniformes dos jogadores
​Quando a bola está em campo, não é só no jogo que os fãs do esporte ficam atentos. Dentre as pessoas que assistem às partidas pela televisão, 69% afirmam prestar atenção na publicidade dos uniformes dos jogadores, 68% nas propagandas no local do evento, 67% nas falas do locutor, 62% nas vinhetas das transmissões e 59% nos comerciais transmitidos nos intervalos. 
De todos que buscam esportes na TV, 92% assistem a conteúdos sobre futebol.Mas a televisão não é o único meio utilizado pelos fãs para acompanhar o esporte.
Daqueles que procuram por conteúdo esportivo na internet, 88% buscam informações sobre futebol. Em jornais, esse percentual é de 95%, assim como nas rádios FM.
Já nas emissoras de rádio AM, 97% de quem procura por esporte visa conteúdos de futebol.
E a publicidade nesses meios é vista com bons olhos pelos consumidores, porque além de auxiliar na escolha e decisão de compra dos produtos também é considerada como algo interessante.
Para 67% daqueles que costumam ler jornais ou revistas, ainda que de vez em quando, a publicidade acaba por gerar assunto para conversas.
Os homens também admitem que são influenciados pela publicidade em revistas na compra de artigos esportivos mas, para eles, esta influência é menor do que para as mulheres.
A pesquisa Esporte Clube IBOPE Media ouviu a população brasileira de 10 anos ou mais nas principais regiões metropolitanas do País, sendo estas: Grande São Paulo, Campinas, Grande Rio de Janeiro, Grande Belo Horizonte, Grande Salvador, Grande Recife, Grande Fortaleza, Grande Curitiba, Grande Florianópolis, Grande Porto Alegre, Grande Goiânia e Distrito Federal.
Para aferir o consumo de esportes na internet, foram realizadas 8.999 entrevistas de 11 a 17 de abril de 2011.
Para o meio TV, foram ouvidas 9.041 pessoas de 30 de junho a 6 de julho 2011.
Para o meio rádio, foram entrevistadas 9.002 pessoas, entre os dias 27 de agosto a 02 de setembro de 2012.
Por fim, para a mídia impressa, foram 8.898 entrevistas de 2 a 8 de abril de 2012.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

“Não tem como reduzir tarifa de energia se alguém não perder”, diz diretor da Aneel

Se não houvesse "gatos", conta de luz no Sudeste seria 3,1% mais barata
O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) Nelson Hubner, afirmou nesta quarta-feira (14) que a redução nas tarifas de energia elétrica prometida pelo governo federal exige que as empresas percam receita.
"Não tem como reduzir tarifa de energia se alguém não perder", disse em comissão mista do Congresso que analisa a Medida Provisória sobre renovação das concessões no setor elétrico.
Mantega diz que governo não irá recuar
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, garantiu que a redução média das tarifas de energia em 20,2% a partir do ano que vem será alcançada, em uma reação à forte resistência das grandes empresas do setor elétrico em renovar as concessões.
"Vamos cumprir à risca o que estabelecemos", afirmou ele em entrevista ao jornal "Valor Econômico". O ministro acrescentou que o Tesouro poderá assumir despesas adicionais para compensar uma eventual recusa das concessionárias às propostas feitas pelo governo, porque o corte nas tarifas é uma medida "imprescindível" para recuperar a competitividade do país.
Mantega descartou a possibilidade de qualquer recuo nas novas tarifas, bem como nos valores das indenizações. "Não há nada a alterar ou a adicionar (na Medida Provisória 579, em tramitação no Congresso) no que depender do governo", disse o ministro, segundo o "Valor".
Fonte: Do UOL, em São Paulo:  http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/redacao/2012/11/14/nao-tem-como-reduzir-tarifa-de-energia-se-alguem-nao-perder-diz-diretor-da-aneel.jhtm

Aumento de receita e geração de caixa marcam 3º tri da Suzano

Unidade Maranhão segue dentro do prazo e do orçamento e atinge 61% do avanço físico geral das obras

A Suzano Papel e Celulose anunciou no dia 13 de novembro receita líquida e EBITDA maiores no terceiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. 

A receita líquida total cresceu 10,6% em relação 3T11 e atingiu a marca de R$ 1,4 bilhão, demonstrando tendência consistente. Já o EBITDA, um importante indicador de geração de caixa, apresentou alta de 24,8% e encerrou o trimestre em R$ 331,4 milhões.

Adicionalmente ao pacote de blindagem financeira anunciado no trimestre passado, a Companhia realizou captações e rolagens de dívida para alongamento do perfil, no montante de R$ 1,6 bilhão, com prazo médio de 6 anos.

Este planejamento financeiro traz o conforto necessário, em termos de fluxo de caixa, até o final de 2016, garantindo que a Suzano executará todos os investimentos no Maranhão em 2012 e 2013 sem a necessidade de refinanciamentos ou novas captações.

Este pacote compreende o caixa da companhia, a já realizada oferta pública de ações, no valor de R$ 1,5 bilhão; a renegociação de contratos de dívida no valor de R$ 1,2 bilhão com vencimentos em 2012, 2013 e 2014; a contratação da linha de Stand by Facility de R$ 2 bilhões até o primeiro trimestre de 2014, com o Banco BTG Pactual; o financiamento do Projeto Maranhão de R$ 2,7 bilhões junto ao BNDES; a contratação de Export Credit Agency em até   R$ 750 milhões, além das novas captações e rolagens de R$ 1,0 bilhão.

A partir do quarto trimestre de 2013, com a entrada em operação da Unidade Maranhão inicia-se o processo de desalavancagem da Suzano.

Projeto Maranhão

No quarto trimestre de 2013, a Suzano colocará em operação sua unidade produtiva do Maranhão, uma das mais modernas do mundo, com capacidade de 1,5 milhão de ton/ano de celulose de mercado de eucalipto e geração excedente de energia de 100 MW.

A construção da Unidade de Celulose no Maranhão está a todo o vapor, com cerca de oito mil pessoas  trabalhando na construção da fábrica.

O projeto segue dentro do prazo e do orçamento industrial, estimado em US$ 2,3 bilhões.

Até setembro, a execução havia atingido a marca de 61% do avanço físico geral da obra, com 89% de avanço da infraestrutura e 84% do processo de fabricação dos equipamentos concluídos.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Caminho para o desastre - Por Geraldo Ferreira, diretor geral da Cathay Brasil


Um problema recorrente enfrentado pelas gráficas no Brasil, a falta de competitividade, devido aos enormes custos operacionais locais, associado aos preços dos insumos no país, em virtude da carga tributária, está sendo potencializado por erros cometidos pelo governo federal.  Muito provavelmente por influência de um setor de nossa economia que sempre viveu amparado por benefícios e que não sabe encarar a concorrência natural de uma economia de mercado.

Esse cenário, que já era negativo, vem ficando ainda pior desde o ano passado, quando, dentro do pacote de medidas protecionistas adotadas contra vários setores, o governo resolveu suspender a licença automática de entrada no país para diversos tipos de papéis importados. Em alguns casos, como, por exemplo, o cuchê, o Brasil não é sequer autossuficiente, já que existe apenas um produtor brasileiro que não atende todo o mercado, sendo necessária a importação para abastecer a demanda. A produção nacional de cuchê atende quando muito 50% da demanda doméstica. O Brasil “protege” quem não produz.

Como consequência da menor concorrência, os preços do insumo no mercado interno têm ficado cada vez mais altos e o resultado disso é que vem ocorrendo demissões e uma queda no nível de atividade das empresas gráficas brasileiras. Segundo a Abigraf (Associação Brasileira da Indústria Gráfica), o PIB da indústria gráfica diminuiu 0,6% no primeiro semestre deste ano, ante igual período de 2011. Entre junho de 2011 e junho de 2012, 1.287 vagas foram fechadas.

O setor é formado por mais de 20 mil empresas, que empregam em torno de 221 mil pessoas, sendo que cerca de 80% delas são consideradas microempreendimentos. As empresas estão fechando porque não conseguem competir com os produtos gráficos vindos de fora.  A situação causada pelo protecionismo brasileiro, de um lado, paradoxalmente, gerou um desequilíbrio na outra ponta. Hoje vale mais a pena importar impressos “prontos”, como no caso dos livros didáticos, revistas e embalagens, fabricados no exterior, para depois distribuir aqui, do que produzir no país.

Enquanto as compras externas do insumo encolheram 7,6%, as de produtos gráficos aumentaram 8,3% no primeiro semestre quando comparados com 2011. Tal condição deve se agravar com a mais recente intervenção do governo no mercado, com efeitos para toda a cadeia gráfica, incluindo a rede de distribuidores, também constituída por empresas de médio e pequeno porte: o absurdo aumento na alíquota de importação, de 14% para 25%, em vigor desde o início de outubro deste ano, para uma lista de cem itens, sendo seis tipos de papeis.  Entre estes, mais uma vez o papel revestido cuchê e o cartão, utilizado na produção de embalagens.

Com os insumos cada vez mais caros, a competitividade das gráficas tende a atingir níveis próximos de zero. Tudo isso ocorre porque o poder público tem tomado decisões equivocadas que visam claramente favorecer, de imediato um tipo de indústria, tendo à frente uma única grande fabricante papeleira nacional. Uma contradição evidente entre o discurso oficial, também evocado pela associação que representa essa mesma indústria, aparentemente preocupado em defender os negócios locais. Tais ações em médio prazo podem, ao contrário, ser responsáveis por destruir a indústria gráfica nacional e já provocam desemprego.

A impressão do dragão

Os olhinhos puxados dos chineses enxergam muito além do que podíamos imaginar. A indústria gráfica chinesa começa a esticar seus tentáculos ao Brasil; impostos, taxas e encargos executados pelo governo brasileiro são os sanguessugas da indústria nacional. No entanto, ainda não é possível saber o que virá. Esperemos, então, que venha pela frente
Fábio Sabbag
A ShanghenWenxue (Literatura da Ferida) nascida no final da década de 1980 foi definida assim pelas duras críticas ao período da Revolução Cultural (1966-1976) empreendida por Mao Tsé-tung. A Guarda Vermelha imprimiu violentas ações contra professores, artistas e intelectuais não alinhados com a doutrina maoísta. Yu Há, escritor de destaque da época, em a Crônica de um Vendedor de Sangue, relatou como viviam os chineses pobres no final dos anos 1950, tendo como exemplo um operário que vivia da venda do próprio sangue para sustentar sua família.
Qualquer semelhança com o operário brasileiro pode - ou não - ser mera coincidência. Não dá para afirmar que no Brasil há casos semelhantes, mas que o operário doa sangue é fato. Pode até ser por osmose, mas que doa, doa.   O sangue do empresário, que também é sugado sistematicamente pelo governo, que com taxas e sobretaxas acaba virando o vampiro brasileiro mais assustador do mundo, também compõe o banco de sangue da república avassaladora. 
Finca, então, a residência do dragão da concorrência no mercado gráfico brasileiro. De acordo com o blog http://guiagrafico.blogspot.com.br/, elaborado por Paulo Ferraz, produtor e consultor de empresas de gráficas chinesas no Brasil, nos últimos 20 anos surgiram na China aproximadamente 150 mil indústrias gráficas, que empregam pouco mais de 3 milhões de pessoas.
Conforme o blog, o parque gráfico chinês faturou em 2010 aproximadamente US$ 18 bilhões, o equivalente a quase 2,5% do faturamento global da indústria gráfica, que é de quase US$ 750 bilhões.
Até aqui, caro leitor, tudo bem. O desejo fundamental é que os países do BRICS prosperem e encontrem, em seu mercado local, condições salutares de crescimento. Talvez seja um desejo mundial, afinal alguém terá de arcar com o amadorismo que impera em alguns países do velho continente. Certo, este é outro assunto, não vamos perder o fio da meada.
Acontece que a volúpia da China em desbravar fronteiras é paralela aos olhinhos fechados de sua população. Por aqui, em território brasileiro, o mercado gráfico sente a demanda, principalmente no editorial, migrando paulatinamente para a China. A recíproca não é verdadeira. A logística até o momento é uma grande aliada do Brasil. Pois bem, voltemos à sede de sangue (entenda-se impostos) do governo.
Entrevistado como diretor executivo da Paper Express, Fabio Arruda Mortara, que também é presidente da Abigraf, ao ser indagado se a concorrência entre Brasil e China é leal e salutar, não titubeia: “Não. Os impostos, salários, encargos, equipamentos e insumos na China são conhecidamente inferiores aos brasileiros, estabelecendo-se, dessa forma, uma concorrência desleal.”
Fabio Arruda Mortara, diretor executivo da Paper Express:
“Os impostos, salários, encargos, equipamentos e insumos na China são conhecidamente inferiores aos brasileiros, estabelecendo-se, dessa forma, uma concorrência desleal.”
Manda a ética jornalística publicar os lados da pauta proposta. “Sou consultor de produção gráfica na China, faço a compra e acompanhamento de produção para clientes brasileiros. Comecei como um curioso, pois todos achavam impossível imprimir tão longe. No entanto, arrisquei e aprendi a lidar com o comércio exterior. Resolvi o problema da logística e hoje atendo empresas de todo o Brasil. E posso garantir que imprimir na China é um grande negócio e as empresas operam com equipamentos de ponta”, fala Ferraz.
Sonia Regina Menezes, diretora de pré-impressão da Margraf, observa que a concorrência não é leal, já que o custo Brasil, na prestação de serviços gráficos, difere de 40% a 50% dos preços chineses. “Por outro lado, o que nos favorece é a distância geográfica, que inviabiliza o trabalho cujo prazo de produção necessita de agilidade”, fala.
Sonia Regina Menezes, diretora de pré-impressão da Margraf:
“Um cliente necessitou de catálogos. O que inviabilizou essa mudança para uma indústria gráfica chinesa foi ademora de dois meses para entrega do material. O cliente optou em fazer com a Margraf e o catálogo foi impresso e entregue em quatro dias úteis.”
A Margraf, de acordo com Sonia, quase perdeu um trabalho para um concorrente chinês. “Um cliente necessitou de catálogos. O que inviabilizou essa mudança para uma indústria gráfica chinesa foi ademora de dois meses para entrega do material. O cliente optou em fazer com a Margraf e o catálogo foi impresso e entregue em quatro dias úteis”, revela a diretora de pré-impressão da gráfica.
Luiz Fernando Guedes, diretor da Printon, empresa de 51 anos que atua 80% no mercado promocional e 20% no mercado editorial, vem com argumentos veementes referentes à concorrência chinesa e ao atual momento do mercado. “É uma concorrência desleal que atingiu as gráficas que atuam no segmento editorial. O governo deveria, imediatamente, não permitir a entrada de material impresso de fora do Brasil. Além disso, deveria tomar medidas urgentes de incentivo à mídia impressa, liberando a distribuição de impressos nas ruas, baixando tributação. Algo tem de ser feito. Estamos passando pelo pior momento da nossa história. A quantidade de trabalhos reduziu muito e o pouco que existe é muito disputado. Há empresas no mercado praticando preços absurdos”, observa Guedes.
Luiz Fernando Guedes, diretor da Printon:
“É uma concorrência desleal que atingiu as gráficas que atuam no segmento editorial. O governo deveria, imediatamente, não permitir a entrada de material impresso de fora do Brasil. Além disso, deveria tomar medidas urgentes de incentivo à mídia impressa, liberando a distribuição de impressos nas ruas, baixando tributação. Algo tem de ser feito. Estamos passando pelo pior momento da nossa história. A quantidade de trabalhos reduziu muito e o pouco que existe é muito disputado. Há empresas no mercado praticando preços absurdos.”
O diretor da Printon faz um alerta ao setor: “Nós, gráficos, investimos muito em equipamentos e mão de obra especializada. Por isso, não podemos mais trabalhar de graça da forma que estamos trabalhando. Temos de rever nossos preços e continuar investindo, mas não dá para trabalhar sem lucro. Estamos cavando nossa própria sepultura.”
Fernando Ullmann, diretor da Ipsis, diz que concorrência saudável é aquela que mantém as mesmas condições para todos. “Não é o que acontece na importação de livros da China, uma vez que as gráficas brasileiras são obrigadas a pagar PIS e Confins sobre o valor faturado e isto não ocorre na importação. Também temos casos em que o preço dos livros na China é equivalente ao custo do papel utilizado naquele serviço. Essa situação sugere algumas distorções, como possível subsídio governamental, câmbio manipulado e trabalho com remuneração indigna. Os chineses têm qualidade, sabem copiar muito bem os produtos. Então, tivemos alguns casos de clientes que optaram por fazer a reimpressão na China, pois nesse caso foi só enviar o livro anteriormente impresso no Brasil”, revela Ullmann.
Fernando Ullmann, diretor da Ipsis:
“As gráficas brasileiras são obrigadas a pagar PIS e Confins sobre o valor faturado e isto não ocorre na importação. Também temos casos em que o preço dos livros na China é equivalente ao custo do papel utilizado naquele serviço. Essa situação sugere algumas distorções, como possível subsídio governamental, câmbio manipulado e trabalho com remuneração indigna. Os chineses têm qualidade, sabem copiar muito bem os produtos. Então, tivemos alguns casos de clientes que optaram por fazer a reimpressão na China, pois nesse caso foi só enviar o livro anteriormente impresso no Brasil.”
É o corte na própria carne que faz jorrar o sangue do mercado. Quem deveria ser parceiro, monta a família dos sanguessugas no famigerado ambiente movido à política da pior espécie. Mas como é alimentada por sangue nobre, os impostômetros da vida têm sabor de quero mais. Teremos de vender o próprio sangue para sustentar a família?

Panorama chinês
Dados do blog editado por Ferraz informam que a produção gráfica de todo o material impresso na China concentra-se basicamente na região dos deltas de Yangtse, Pearl e nas imediações de Pequim-Tianjin, os três maiores pólos de impressão do país.
A competitividade interna é bastante acirrada. “Em síntese, é uma indústria que ascende rápida e racionalmente, mas que sofre as mesmas pressões internas pela disputa de espaço e dumping de preços do ocidente. Há, porém, um forte aliado da indústria gráfica na China, que citaríamos como uma das diferenças mais contundentes entre a política chinesa e a brasileira: o governo”, observa Ferraz.
Em 2010, por meio do “Plano de Desenvolvimento para Impressão e Publicação” estipulado em até cinco anos, o governo, junto ao empresariado gráfico, alcançou as seguintes metas: para cada milhão de cidadãos chineses, existem 186 títulos de livros; um consumo anual de 5,5 livros e 2,7 periódicos per capita.
Para corroborar com essa medida, outras resoluções ainda mais arrojadas – como a isenção tarifária na importação de máquinas e equipamentos gráficos para uso interno e mesmo o abatimento das alíquotas de impostos nos trâmites de importação e compra – fortalecem a unidade chinesa e trazem, a custos reduzidos, tecnologia de ponta do mundo inteiro para estudos, análise e cópia dos projetos (engenharia reversa, umas das especialidades chinesas).
Panorama brasileiro
A presidente Dilma Rousseff prometeu cercar a defesa comercial, impondo tarifas contra produtos artificialmente mais baratos da China. Prometeu e, pelo jeito, até o momento não cumpriu.
Recente reportagem publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo comprovou que as chamadas tarifas antidumping impostas contra mercadorias chinesas não foram capazes de impedir o aumento das importações, que em alguns casos ultrapassa 200% em 2012. 
O caso dos brinquedos é emblemático. No fim do ano passado, o governo decidiu incluir os artigos em uma lista de exceção da tarifa do Mercosul, para elevar de 20% para 35% o Imposto de Importação. Como resultado, as compras brasileiras de brinquedos chineses, que em 2010 cresceram 28,9%, desaceleraram de forma insignificante e aumentaram 28,8% em 2011.
Ainda de acordo com a reportagem, a presença das mercadorias chinesas no mercado brasileiro está entre os principais fatores responsáveis pelo processo de "desindustrialização" que a indústria capixaba está sofrendo.
Essa realidade está afetando também as indústrias gráficas, que por conta da concorrência com os produtos asiáticos reduziu sua expectativa de crescimento para 2012, antes cotada para aumentar 5%, e que agora deve girar em torno dos 3%, segundo João Depizzol, presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas do Espírito Santo (Siges).
Quando falamos em concorrência, independentemente se local ou do mercado externo, temos de considerá-la fundamental para que as empresas continuem investindo e buscando melhor produtividade, de acordo com Rogério Junqueira, diretor executivo da Printbill Embalagens. “Ou seja, é um fator motivador para que nossas indústrias não parem no tempo. Mas quando falamos em concorrência com indústrias que recebem do governo massivos subsídios ilegais perante a Organização Mundial do Comércio (OMC), assim como na China, estes subsídios estão distorcendo o comércio mundial e dando vantagens desleais ao país asiático, não só no Brasil, mas em outros países”, avisa Junqueira.
"Além de fabricar produtos como eletrodomésticos, a China fornece a embalagem final personalizada para cada produto, aumentando a concorrência interna no mercado brasileiro, pois as grandes empresas fornecedoras de embalagens passam a concorrer com as pequenas, ao realizar serviços menores", explica Depizzol.
Sonia, da Margraf, ressalta que nos nichos de embalagens e livros a indústria gráfica chinesa já vem prejudicando muito esses mercados, achatando ainda mais as margens praticadas. “O segmento gráfico, há muitos anos, vem sofrendo e diminuindo suas margens de lucro, principalmente depois da internet. Muitos clientes e anunciantes preferem a divulgação online. Fora isso, as indústrias gráficas se equipararam muito e há um excesso de ofertas onde a demanda também diminuiu. O que vemos para o futuro é a diminuição das estruturas, especialização em nichos de mercado, relacionamento estreito com o cliente, oferecendo uma assessoria mais ampla, solucionando os problemas e entregando o impresso como commodity, entregando a solução de um problema, e não um produto gráfico”, aposta Sonia.
Luizandes Barreto, diretor da Gráfica Barreto, de Recife (PE), acredita que a concorrência não é salutar a partir do momento em que a carga tributária do Brasil é simplesmente abusiva. “No andar da carruagem, muitas das micro e pequenas empresas, se não se atualizarem, tenderão a encerrar suas atividades, pela concorrência das médias e grandes empresas, que se capacitaram”, aponta o experiente profissional da indústria gráfica.
O diretor da Ipsis diz que se não houver intervenção neste caso, a indústria gráfica tende a acabar no Brasil. “E as consequências que todos sabemos são desemprego e sucateamento da indústria, entre outros. Mas sinto não haver interesse do governo brasileiro com esse tema especificamente”, avisa Ullmann.
Celio Coelho de Magalhães, gerente de marketing da Brasilgrafica, fala que no mercado de embalagens, calcado em grandes volumes, a concorrência chinesa ainda não se fez presente. Mesmo assim, não fica em cima do muro: “O governo brasileiro deveria impor restrições, uma vez que o Brasil tem capacidade ociosa e capacidade técnica para suprir a demanda interna por esses produtos. É um segmento que sofre com a concorrência interna, altas taxas impostas na aquisição de equipamentos e alta carga tributária.”
Junqueira, da Printbill, fala que o segmento de artes gráficas no Brasil é preparado tecnologicamente e o executivo não enxerga grandes diferenças técnicas entre as indústrias gráficas locais e suas concorrentes da Europa, América Central ou Ásia. “Por outro lado, vejo a indústria gráfica no Brasil fragmentada e fragilizada devido aos intensivos investimentos superiores ao crescimento da demanda. Há ainda muitas empresas com um nível de gestão muito baixo para participarem do mercado competitivo”, completa.
Mortara, agora como presidente da Abigraf, informa que a associação tem feito inúmeros pleitos ao governo federal nos diversos ministérios para que as condições sejam pelo menos isonômicas com relação aos produtos e gráficas chineses. “Somos um setor que, tradicionalmente, opera em concorrência perfeita quando atingido por concorrentes eletrônicos e, de algum tempo para cá, por concorrentes estrangeiros. Assim há a vulnerabilidade. Esta é a situação de nossa indústria gráfica” conclui.
David Friesen, da gráfica canadense Friesens, durante sua apresentação na Trendsof Print LatinAmerica 2008, organizada pela Afeigraf, tratou do tema China e o novo mundo da impressão. “Mostro aos gráficos latino-americanos como os chineses têm conquistado esse sucesso e como esses gráficos podem adaptar seus negócios para minimizar o impacto com a concorrência chinesa num futuro próximo. Mas não há dúvidas de que existem oportunidades interessantes para que gráficos brasileiros exportem para mercados da América do Norte e Europa, e eu sei que isso irá acontecer. Eu acredito que o Brasil deve observar o que China e Índia vêm fazendo, sobretudo por serem dois países familiarizados com a exportação de produtos”, disse.