terça-feira, 27 de agosto de 2013

Livros e Revistas em papel poluem menos o meio ambiente

Engenheiro afirma que “Ler livros e jornais em papel é melhor para o ambiente que usar computadores e iPads”.

Professor Rui Sant’Ovaia do Politécnico de Tomar questiona propaganda da indústria de equipamentos eletrônicos

Para o professor o fim dos livros e jornais em papel não traz qualquer benefício ambiental e beneficia apenas o setor dos negócios ligados aos equipamentos eletrônicos.

Em relação aos transportes diz que os Governos acabam com os transportes públicos para deixarem de ter despesas e passarem a ter receitas provenientes da compra e circulação de carros.

As empresas de equipamentos eletrônicos dizem na sua propaganda que um leitor que utilize um iPad, por exemplo, para leitura de livros, revistas e jornais tem metade do impacto ambiental de um leitor que leia livros em papel.

Concorda?

Isso não é demonstrável cientificamente. 

O que acontece é que o negócio dos equipamentos eletrônicos e de tudo o que lhe está associado é o negócio do século e como as pessoas são sensíveis às questões ambientais, usa-se esse argumento.

Atualmente quando alguém pega numa folha de papel é acusado de estar a contribuir para destruir as florestas.

Não faz qualquer sentido dizer isso.

Não se está a destruir qualquer floresta.

Não é isso que acontece.

O papel é produzido a partir da floresta industrial que é plantada, cortada passados alguns 
anos e replantada.

Não é uma vantagem ambiental acabar com livros e jornais em papel?

A única vantagem é para os negócios.

O papel não é nenhuma ameaça ambiental.

O papel é feito a partir de árvores.

As árvores são um produto natural.

É verdade que se destruirmos a floresta e não plantarmos nada a seguir, isso é um atentado ambiental incrível, mas se formos replantando estamos a desenvolver o processo natural que tem a grande vantagem de fixar o dióxido de carbono, que resulta da utilização dos combustíveis fósseis.

Por outro lado, em termos de energia eléctrica a indústria do papel é auto suficiente porque uma parte da árvore é utilizada para queima.

Além de que após a utilização o papel é facilmente biodegradável e é um produto natural que é celulose.

Os fabricantes de equipamentos eletrônicos dizem que a maior parte dos componentes são recicláveis.

As consequências em termos ambientais da indústria eletrônica não são totalmente conhecidas.

Há informação que não é divulgada.

Há um enigma.

O que é feito do lixo eletrônico?

Todos esses equipamentos que se entregam e que as empresas recolhem para troca, o que é feito deles?

Eles dizem que reciclam até 90 por cento.

Eu gostava era de saber se a Apple, por exemplo, tem alguma fábrica onde faz isso ou se diz apenas que isso pode ser feito.

A questão é essa.

A Europa produz dez milhões de toneladas de lixo eletrônico por ano.

É verdade que há algumas unidades de reciclagem, mas há uma grande parte do lixo eletrônico ao qual perdemos o rasto.

Há versões que dizem que para África estão a ir toneladas, para lixeiras.

Já houve reportagens publicadas.

E são produtos perigosos.

Era interessante rastrear esse lixo eletrônico.


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