O Faturamento em abril da indústria de máquinas e equipamentos apresentou resultado negativo em relação a março -16,1%, quando comparado com o mesmo mês do ano anterior (-5,8%), reduzindo assim o crescimento acumulado no ano para (+1,6%).
O resultado do faturamento interno acumulado no ano, entretanto, já apresenta queda (-4,6%), demonstrando que o crescimento acumulado no ano de 2012 é reflexo do crescimento do volume das exportações, em grande parte inter-company.
As exportações acumulam crescimento no ano (+14,8%), porém a comparação com o mês imediatamente anterior apresentou queda (-16,8%) amenizada pelo forte desempenho dos setores: Maquinas para Indústria de Transformação (+75,1%) e Maquinas para Logística e Construção Civil (+24,2%).
A queda nas exportações reflete a desaceleração do crescimento dos demais setores, que em média variaram (+3,5%).
O resultado das importações também foi de queda contra o mês de março/2012 (-3,9%), mas acumula no ano um crescimento de +9,9%. Tal resultado reduziu o ritmo de crescimento do déficit da balança comercial, mas não impediu seu crescimento (+6,8%), na comparação de janeiro a abril entre 2012 e 2011, fechando o período em US$ 5.897 milhões.
O consumo aparente fechou o mês em R$ 8,7 bilhões, caindo assim -6,1% em relação a março e acumulando no ano um resultado de R$ 34,6 bilhões, +7,6% acima do mesmo período do ano anterior.
A queda do faturamento interno levou a uma redução no market share da produção nacional, passando de 33,7% (jan-abr/2011) para 27,0% (jan-abr/2012).
Esses números reforçam o argumento de que os resultados positivos e inexpressivos do setor são em grande parte alavancados pelas exportações, ao passo que a demanda interna passa a desacelerar e o mercado torna-se menor, sendo suprido pelas importações.
A média mensal do nível de utilização de capacidade instalada (NUCI) caiu para 77,0% no presente mês, apresentando queda de -6,1% em comparação com o mesmo período do ano anterior, somando assim o 4º resultado negativo do ano.
O numero médio de semanas para atendimento dos pedidos em carteira teve uma queda de -10,0%, fechando em 16 semanas, mantendo assim sua tendência de queda. Como resultado, a indústria de bens de capital mecânico, registrou a terceira variação negativa consecutiva no ano no quadro de pessoal (-0,24%), fechando o mês de abril com 259.141 trabalhadores.
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