Se há pouquíssimos anos a impressão 3D era algo
completamente desconhecido e futurista para a grande maioria das pessoas, hoje
ela já está presente nos mais diversos ramos do mercado. Mais que isso, já não
é privilégio apenas de multinacionais e, cada vez mais, é capaz de contribuir
diretamente para a vida de cidadãos comuns.
A evolução dessa tecnologia pode ser notada graças a
fatores como a velocidade, a precisão da impressão e a redução dos custos do
equipamento. Mas outro fator tão - ou até mais –importante quanto os demais foi
o aumento na gama de materiais disponíveis para a utilização em impressoras
tridimensionais, o que fez com que diversos setores enxergassem esses
equipamentos como algo útil e, por que não, fundamental para o desenvolvimento
de suas criações.
Há máquinas nos Estados Unidos - que devem chegar ao
Brasil muito em breve - para a impressão de peças em metal, um material com
densidade superior até que a de peças fundidas. Elas conseguem trabalhar com
cerca de 15 diferentes metais, como aço inoxidável, aço ferramenta, alumínio e
titânio, e colaboram com setores que exigem produção com riqueza de detalhes,
mas não massificada, como a indústria aeroespacial.
Existem ainda outros materiais, como a cerâmica, que
permitirá a impressão de uma nova gama de peças. Quando imaginamos imprimir
nosso próprio jogo de pratos ou xícaras? Isso também será possível dentro de
algum tempo, ao menos para os norte-americanos, visto que está em
desenvolvimento por lá um equipamento capaz de imprimir peças de porcelana, uma
alegria para quem aprecia ou trabalha com cerâmica.
Além desses, empresas e pessoas já têm a seu alcance
materiais que permitem construir estruturas e realizar a fundição dos objetos;
materiais duráveis para uso na produção; plásticos à base de nylon e outras
resinas; e também os biocompatíveis com o corpo humano, para serem usados, por
exemplo, como guia cirúrgico. E, por fim, precisamos nos lembrar daqueles
equipamentos que prometem mudar o dia a dia de todos que apreciam uma boa
sobremesa: acreditem ou não, já é possível imprimir itens comestíveis em açúcar
e chocolate, e tudo de forma personalizada e deliciosa.
*Diretor
Geral da 3D Systems Latin America
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