Números são do Estudo
Macroeconômico da Embalagem “Retrospectiva do Primeiro Semestre e Perspectivas
para 2015”, divulgados pela ABRE
A Associação Brasileira de
Embalagem, anunciou os resultados do Estudo Macroeconômico da Embalagem
ABRE/FGV “Retrospectiva do Primeiro Semestre e Perspectivas para o fechamento
de 2015”.
Com volume bruto de produção
previsto para o ano na casa de R$ 57,5 bilhões, o setor apresentou recuo de
2,59% na produção física da embalagem no primeiro semestre de 2015 em relação
ao mesmo período do ano anterior, e deve chegar a 3% até o fim do ano, de
acordo com os números tradicionalmente apurados pela ABRE há 18 anos, sob a
chancela do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas
(IBRE/FGV).
Na opinião de Salomão
Quadros, economista responsável pelo estudo, os números refletem o que se vê no
cotidiano: “A confiança do consumidor vem diminuindo mês a mês.
Consequentemente, houve diminuição do consumo rotineiro que impacta diretamente
diversos setores da indústria, inclusive o de embalagem. O ambiente
internacional ainda está longe da normalidade e uma possível retomada da
indústria de Embalagem não deve ganhar força antes de meados de 2016.”
De acordo com Luciana
Pellegrino, diretora Executiva da ABRE, o estudo é um balizador para o mercado
de embalagem. “O valor bruto da produção tem crescido, mas aqui entra a
inflação industrial, entre outros custos, e em alguns casos, o maior valor e
tecnologia da embalagem produzida. Por isso medimos ao mesmo tempo a variação
física da produção, ou seja, o que foi realmente produzido. Nosso objetivo é
oferecer ao setor um termômetro do segmento e buscar um norte para ações na
Indústria”, comenta.
Ainda de acordo com os
dados, o setor operou com grau médio de utilização da capacidade 80,7%, gerando
226.866 postos de trabalho no primeiro semestre de 2015, ou seja, 1,6% menos
que no mesmo período do ano anterior. O segmento de plástico é o que mais
empregou no período, com 52,97% do total de empregos gerados. Entretanto, na
comparação com o mesmo período de 2014, a área de Vidros foi a que apresentou o
maior crescimento, com aumento de 4,04% no número de postos ofertados no
mercado de trabalho.
O Estudo aborda também os
números de Importações e Exportações, índices de Confiança da Indústria e do
Consumidor, além do Consumo das Famílias. Com volume total de US$ 290.712, as
exportações tiveram recuo de 7,16%.
As Importações ficaram na
casa de US$ 332.665, com recuo de 17,95% com retração em todas as classes de
materiais, conforme quadro abaixo:
“Estamos em um momento onde
a inovação é mais que necessária, é uma questão de sobrevivência. Precisamos
buscar alternativas fora da caixa para superar um momento atípico, mas com
situações já esperadas por todo o mercado. Inteligência e estratégia são duas
palavras que devem ser incorporadas pelas empresas de todos os segmentos”,
destaca Gisela Schulzinger, presidente da ABRE.
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