quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Ministro da indústria lança programa Brasil mais produtivo na Fiesp

Com o objetivo de aumentar a produtividade das empresas brasileiras e fortalecer o desenvolvimento regional do País, será lançado Programa Brasil Mais Produtivo, uma iniciativa do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), em parceria com o SENAI, APEX, ABDI, SEBRAE e BNDES.

O evento que é promovido pelo Departamento de Competitividade e Tecnologia da Fiesp (Decomtec), acontece a 11 de novembro, a partir das 10h, na Federação das Insdústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), com a participação de Marcos Pereira, ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços

O Brasil Mais Produtivo é um programa do governo federal cujo objetivo é aumentar a produtividade das indústrias em pelo menos 20%. Esse programa visa atender 3 mil empresas industriais de pequeno e médio porte em todo o Brasil. São 120 horas de consultoria com 83% de subsídio e o restante será pago pela empresa somente se for verificado o aumento mínimo de 20% no indicador de produtividade.

Para mensurar a efetividade dos resultados, os indicadores de produtividade serão medidos no início e no final do programa e o atendimento será dividido nas seguintes etapas: fase de preparação (24 horas), fase de intervenção (60 horas), fase de monitoramento (20 horas) e fase de encerramento (16 horas) distribuídos em três meses de consultoria.

Para a primeira fase do programa, foram selecionados quatro setores: alimentos e bebidas; metalomecânico; moveleiro; e vestuário e calçados.

O trabalho será realizado por equipes do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) no chão de fábrica, que utilizarão a metodologia de manufatura enxuta (lean manufacturing) no processo produtivo, buscando a redução dos desperdícios mais comuns: superprodução, tempo de espera, transporte, excesso de processamento, inventário, movimentos e defeitos.

Para o diretor do Decomtec, José Ricardo Roriz Coelho, “decidir pela ênfase na produtividade foi uma decisão muito realista e acertada do ministério, pois traz ganhos significativos de maneira rápida e econômica e alcança um grande número de empresas ao mesmo tempo”.


Ele também reconhece que o anseio da FIESP por resultados positivos é elevado, pois “acreditamos que a produtividade é fator determinante para a permanência das empresas 
no contexto da Quarta Revolução Industrial. E o fato de ser um programa de capacitação de empresas em escala aumenta ainda mais as chances de o Brasil conseguir participar das oportunidades trazidas pela Indústria 4.0”, conclui.

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