Com o objetivo de aumentar a
produtividade das empresas brasileiras e fortalecer o desenvolvimento regional
do País, será lançado Programa Brasil Mais Produtivo, uma iniciativa do
Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), em parceria com o
SENAI, APEX, ABDI, SEBRAE e BNDES.
O evento que é promovido
pelo Departamento de Competitividade e Tecnologia da Fiesp (Decomtec), acontece
a 11 de novembro, a partir das 10h, na Federação das Insdústrias do Estado de
São Paulo (Fiesp), com a participação de Marcos Pereira, ministro da Indústria,
Comércio Exterior e Serviços
O Brasil Mais Produtivo é um
programa do governo federal cujo objetivo é aumentar a produtividade das
indústrias em pelo menos 20%. Esse programa visa atender 3 mil empresas industriais
de pequeno e médio porte em todo o Brasil. São 120 horas de consultoria com 83%
de subsídio e o restante será pago pela empresa somente se for verificado o
aumento mínimo de 20% no indicador de produtividade.
Para mensurar a efetividade
dos resultados, os indicadores de produtividade serão medidos no início e no
final do programa e o atendimento será dividido nas seguintes etapas: fase de
preparação (24 horas), fase de intervenção (60 horas), fase de monitoramento
(20 horas) e fase de encerramento (16 horas) distribuídos em três meses de
consultoria.
Para a primeira fase do
programa, foram selecionados quatro setores: alimentos e bebidas;
metalomecânico; moveleiro; e vestuário e calçados.
O trabalho será realizado
por equipes do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) no chão de
fábrica, que utilizarão a metodologia de manufatura enxuta (lean manufacturing)
no processo produtivo, buscando a redução dos desperdícios mais comuns:
superprodução, tempo de espera, transporte, excesso de processamento,
inventário, movimentos e defeitos.
Para o diretor do Decomtec,
José Ricardo Roriz Coelho, “decidir pela ênfase na produtividade foi uma
decisão muito realista e acertada do ministério, pois traz ganhos
significativos de maneira rápida e econômica e alcança um grande número de
empresas ao mesmo tempo”.
Ele também reconhece que o
anseio da FIESP por resultados positivos é elevado, pois “acreditamos que a
produtividade é fator determinante para a permanência das empresas
no contexto
da Quarta Revolução Industrial. E o fato de ser um programa de capacitação de
empresas em escala aumenta ainda mais as chances de o Brasil conseguir
participar das oportunidades trazidas pela Indústria 4.0”, conclui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário