sábado, 14 de novembro de 2015

Suzano informa registro recorde de R$ 3 bilhões de geração de caixa operacional nos últimos 12 meses

A Suzano Papel e Celulose bateu recorde de geração de caixa operacional nos últimos 12 meses, com R$ 3 bilhões registrados no período que se encerra em setembro deste ano. No acumulado de 2015, a empresa superou em 167% o resultado obtido nos nove primeiros meses de 2014 e atingiu a marca de R$ 2,5 bilhões neste indicador.

“A geração de caixa operacional é mais relevante que o Ebitda (Lajida, em português, sigla para Lucro antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortizações), pois leva em conta os investimentos de manutenção (Capex Sustain). O indicador que melhor representa a nossa indústria é o ROIC (Retorno sobre Capital Investido), que é a relação entre geração de caixa e os ativos da companhia”, explica Walter Schalka, presidente da Suzano Papel e Celulose.

A receita líquida também teve alta de 47,7% nos primeiros 9 meses do ano na comparação entre 2015 e 2014, chegando a R$ 7,5 bilhões até setembro, com impacto positivo das vendas de celulose no último trimestre. Foram 889 mil toneladas entre julho e setembro, um recorde na operação da empresa – 2,6 milhões de toneladas se considerados os primeiros nove meses do ano, alta de 26,2% em relação aos primeiros nove meses de 2014, quando foram vendidas 2 milhões de toneladas. Os principais destinos foram Ásia (41,5%), Europa (30,3%), Brasil (14%) e América do Norte (12,5%).

As vendas de papéis alcançaram 335 mil toneladas no trimestre, alta de 8% em relação ao segundo trimestre do ano, quando o volume registrado foi de 310 mil toneladas. O cenário macroeconômico brasileiro continua impactando as vendas domésticas e, por isso, os esforços comerciais foram direcionados para o mercado externo. No acumulado do ano, a vendas chegaram a 903 mil toneladas, sendo 66,6% para o Brasil, 15,6% para as Américas do Sul e Central, 8,9% para a América do Norte, 3,9% para a Europa e 5% para os demais mercados.

Outro destaque é a redução da alavancagem (a relação entre a Dívida Líquida e o Ebitda/Ajustado, ajustado para efeitos não-recorrentes e/ou não caixa) de 3,3 x para 3,0 x. 

“Nosso processo de gestão de passivos chegou a R$ 4 bilhões em 2015, o que reforça o nosso compromisso em melhorar o perfil da nossa dívida”, explica Marcelo Bacci, diretor executivo Financeiro e de Relações com os Investidores da Suzano.

O Ebitda Ajustado também foi recorde no terceiro trimestre, chegando a R$ 1,48 bilhão, alta de 140% em relação ao mesmo período do ano passado. O Ebitda Ajustado, até setembro, foi de R$ 3,4 bilhões, 107% superior ao mesmo período de 2014. Entre os principais impactos positivos destacam-se a variação cambial, o recorde no volume de vendas de celulose, o aumento no preço lista da celulose e do preço médio do papel no mercado interno, além dos esforços contínuos para redução de custos e despesas.

A Suzano também atingiu o menor patamar da relação entre despesas administrativas, gerais e com vendas (SG&A) e receita líquida, chegando a 7,4% de julho a setembro e 8,2% no acumulado do ano, o que reforça a disciplina de custos e despesas adotada pela empresa.


Em função da forte geração de caixa, foi aprovada a distribuição de dividendos intermediários no total de R$ 120 milhões a serem declarados e pagos contra o saldo da conta de Reserva de Lucros para Aumento de Capital e a título de antecipação dos dividendos obrigatórios do exercício social de 2015. No período, a empresa teve seu rating elevado pela Standard & Poor’s BB para BB+ e perspectiva elevada pela Fitch Ratings.

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