A Suzano Papel e Celulose
bateu recorde de geração de caixa operacional nos últimos 12 meses, com R$ 3
bilhões registrados no período que se encerra em setembro deste ano. No
acumulado de 2015, a empresa superou em 167% o resultado obtido nos nove
primeiros meses de 2014 e atingiu a marca de R$ 2,5 bilhões neste indicador.
“A geração de caixa
operacional é mais relevante que o Ebitda (Lajida, em português, sigla para
Lucro antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortizações), pois leva em conta
os investimentos de manutenção (Capex Sustain). O indicador que melhor
representa a nossa indústria é o ROIC (Retorno sobre Capital Investido), que é
a relação entre geração de caixa e os ativos da companhia”, explica Walter
Schalka, presidente da Suzano Papel e Celulose.
A receita líquida também
teve alta de 47,7% nos primeiros 9 meses do ano na comparação entre 2015 e
2014, chegando a R$ 7,5 bilhões até setembro, com impacto positivo das vendas
de celulose no último trimestre. Foram 889 mil toneladas entre julho e
setembro, um recorde na operação da empresa – 2,6 milhões de toneladas se
considerados os primeiros nove meses do ano, alta de 26,2% em relação aos
primeiros nove meses de 2014, quando foram vendidas 2 milhões de toneladas. Os
principais destinos foram Ásia (41,5%), Europa (30,3%), Brasil (14%) e América
do Norte (12,5%).
As vendas de papéis
alcançaram 335 mil toneladas no trimestre, alta de 8% em relação ao segundo
trimestre do ano, quando o volume registrado foi de 310 mil toneladas. O cenário
macroeconômico brasileiro continua impactando as vendas domésticas e, por isso,
os esforços comerciais foram direcionados para o mercado externo. No acumulado
do ano, a vendas chegaram a 903 mil toneladas, sendo 66,6% para o Brasil, 15,6%
para as Américas do Sul e Central, 8,9% para a América do Norte, 3,9% para a
Europa e 5% para os demais mercados.
Outro destaque é a redução
da alavancagem (a relação entre a Dívida Líquida e o Ebitda/Ajustado, ajustado
para efeitos não-recorrentes e/ou não caixa) de 3,3 x para 3,0 x.
“Nosso
processo de gestão de passivos chegou a R$ 4 bilhões em 2015, o que reforça o
nosso compromisso em melhorar o perfil da nossa dívida”, explica Marcelo Bacci,
diretor executivo Financeiro e de Relações com os Investidores da Suzano.
O Ebitda Ajustado também foi
recorde no terceiro trimestre, chegando a R$ 1,48 bilhão, alta de 140% em
relação ao mesmo período do ano passado. O Ebitda Ajustado, até setembro, foi
de R$ 3,4 bilhões, 107% superior ao mesmo período de 2014. Entre os principais
impactos positivos destacam-se a variação cambial, o recorde no volume de
vendas de celulose, o aumento no preço lista da celulose e do preço médio do
papel no mercado interno, além dos esforços contínuos para redução de custos e
despesas.
A Suzano também atingiu o
menor patamar da relação entre despesas administrativas, gerais e com vendas
(SG&A) e receita líquida, chegando a 7,4% de julho a setembro e 8,2% no
acumulado do ano, o que reforça a disciplina de custos e despesas adotada pela
empresa.
Em função da forte geração
de caixa, foi aprovada a distribuição de dividendos intermediários no total de
R$ 120 milhões a serem declarados e pagos contra o saldo da conta de Reserva de
Lucros para Aumento de Capital e a título de antecipação dos dividendos
obrigatórios do exercício social de 2015. No período, a empresa teve seu rating
elevado pela Standard & Poor’s BB para BB+ e perspectiva elevada pela Fitch
Ratings.
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