O início do ano letivo movimenta o mercado de material escolar e papelaria em todo o País. Só neste ano, os brasileiros devem gastar R$ 6,8 bilhões na área, crescimento de 11% em relação a 2012. Segundo o Pyxis Consumo, ferramenta de dimensionamento de mercado do IBOPE Inteligência, o consumo per capita desses produtos será, em média de R$ 41,54, ante R$ 37,62 no ano passado.
Em 2013, a classe C superou a classe B e agora apresenta o maior potencial de consumo, com R$ 2,8 bilhões, o que representa 42% do total de gastos. Já a classe B tem um consumo estimado em R$ 2,7 bilhões, 39% do total. Em 2012, as classes B e C tinham um potencial estimado de R$ 2,6 bilhões e R$ 2,4 bilhões, respectivamente.
O estudo mostra, também, que a região Sudeste concentra metade do potencial de consumo do País, com R$ 3,43 bilhões. Mas, por habitante, o Centro-Oeste apresenta maior potencial de consumo, com R$ 46,55, seguido da região Sudeste (R$ 45,16) e Sul (R$ 44,81).
O Pyxis Consumo também projeta aumento dos gastos com mensalidades e matrículas. Neste ano, os brasileiros devem desembolsar R$ 52,4 bilhões com esses serviços, 6% a mais do que em 2012. A classe B será responsável por 57% deste consumo, alcançando R$ 29,7 bilhões.
Assim como a classe B, por região, o Sudeste concentra mais da metade dos gastos. De acordo com o IBOPE Inteligência, os moradores dessa região devem desembolsar R$ 29,5 bilhões (57% do total do país), com um consumo per capita de R$ 389,53.
O potencial de consumo refere-se apenas ao consumo domiciliar, ou seja, às compras de pessoa física junto a varejistas do ramo e inclui o pagamento de mensalidades, taxas, atividades extras, entre outros, em educação básica e ensino superior. Já os materiais escolares e artigos de papelaria incluem cadernos, lápis, cola, caneta, papel, hidrocor, lápis de cor, régua, cartolina, entre outros.
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