Brice Lalonde,
diretor executivo da RIO+20, almeja propostas inovadoras e coerentes
Por Fábio Sabbag - direto de Manaus (AM)
Ativista desde os
anos 60, ministro de meio ambiente da França nos anos 80, Lalonde avisou que o
foco da conferência que acontecerá no Rio de Janeiro será as energias
renováveis e a formação de uma coalização global para que elas possuam preços mais
competitivos com as energias poluentes.
Nos anos 80, chegou a concorrer à
presidência da França baseado numa proposta verde. Sim, leitor, nos anos 80, onde
o termo sustentabilidade nem constava no cotidiano do mundo. Ou, se constava, não
fora bem esclarecido.
"Tudo dever ser
analisado. É preciso ter uma comunicação perfeita entre as pessoas. A água, por
exemplo, é um bem essencial a vida e pode faltar daqui a 15 em diversos lugares
do mundo. Esse é um fato real. Precisamos de energia e por isso temos de
trabalhar em busca de condições ideais com foco no desenvolvimento sustentável.
Saneamento básico é outro ponto extremamente importante que muitas vezes é
deixado de lado”, falou Lalonde acrescentando que nada é mais belo do que
defender a causa da questão ambiental.
Lalonde colocou a
plateia para refletir ao fazer a pergunta: Caso o mundo fosse uma só, ou seja,
um país aceitaríamos tanta desigualdade?
Certamente não. A humanidade, sim, é uma família que, tenho certeza, não aceita
mais desigualdades, nem destrato ambiental”.
Lalonde é o
segundo palestrante do dia que convoca a sociedade para participar da
discussão. “Em 1992 não havia Internet. Hoje
não só temos a Internet como também ferramentas de mobilização muito mais
fortes. As redes sociais estão no ar. Por isso, contamos com a expressiva
participação da sociedade na RIO+20”, finaliza o diretor executivo da RIO+20.
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