quinta-feira, 22 de março de 2012


Brice Lalonde, diretor executivo da RIO+20, almeja propostas inovadoras e coerentes

Por Fábio Sabbag - direto de Manaus (AM)
Ativista desde os anos 60, ministro de meio ambiente da França nos anos 80, Lalonde avisou que o foco da conferência que acontecerá no Rio de Janeiro será as energias renováveis e a formação de uma coalização global para que elas possuam preços mais competitivos com as energias poluentes.

Nos anos 80, chegou a concorrer à presidência da França baseado numa proposta verde. Sim, leitor, nos anos 80, onde o termo sustentabilidade nem constava no cotidiano do mundo. Ou, se constava, não fora bem esclarecido.

"Tudo dever ser analisado. É preciso ter uma comunicação perfeita entre as pessoas. A água, por exemplo, é um bem essencial a vida e pode faltar daqui a 15 em diversos lugares do mundo. Esse é um fato real. Precisamos de energia e por isso temos de trabalhar em busca de condições ideais com foco no desenvolvimento sustentável. Saneamento básico é outro ponto extremamente importante que muitas vezes é deixado de lado”, falou Lalonde acrescentando que nada é mais belo do que defender  a causa da questão ambiental.

Lalonde colocou a plateia para refletir ao fazer a pergunta: Caso o mundo fosse uma só, ou seja, um país  aceitaríamos tanta desigualdade? Certamente não. A humanidade, sim, é uma família que, tenho certeza, não aceita mais desigualdades, nem destrato ambiental”.

Lalonde é o segundo palestrante do dia que convoca a sociedade para participar da discussão. “Em 1992  não havia Internet. Hoje não só temos a Internet como também ferramentas de mobilização muito mais fortes. As redes sociais estão no ar. Por isso, contamos com a expressiva participação da sociedade na RIO+20”, finaliza o diretor executivo da RIO+20.


      
            

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