Crítico voraz da
utilização da energia nuclear, Villepin anunciou em 2011 sua candidatura à Presidência
francesa na eleições de 2012.
O francês tem grande prestígio na comunidade
internacional. Em sua palestra no Fórum Mundial de Sustentabilidade, Villepin
disse que o Brasil precisa ser dinâmico para consequentemente desenvolver e
fomentar o Mercosul. “O Brasil favorece o diálogo e, como líder da questão ambiental,
orienta os demais países do bloco. Homem e a natureza serão as bases da nova globalização.
As fontes conhecidas de produtividade irão acabar em breve, a água, por
exemplo, é um bem esgotável, acreditem.
Os países emergentes têm de acelerar, precisam inovar não copiar”, avisa
Villepin.
Em 2007, Villepin
anunciou que a França elaborara uma proposta para sobretaxar produtos
importados oriundos de países que se recusassem a participar dos tratados após o
Protocolo de Kyoto. E foi duramente questionado. “As ideias verdes expressam nosso
legado cultural. A Europa sente uma responsabilidade grande e a reintegração
entre o homem e a natureza é importante. As reuniões em prol do ambiente vão
definir as negociações mundiais. As multinacionais estão baseadas nesses
propósitos”, fala Villepin.
Além da
habilidade política, o francês é reconhecido pela veia poética e acadêmica. Já
escreveu vários livros de poesias e ensaios sobre história e política. Atuou
como conselheiro de Jacques Chirac sobre relações exteriores, ministro das
Relações Exteriores, ministro do interior e primeiro-ministro da França. “As escolhas
que faremos são o começo de uma grande reconciliação”, conclui.
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