Legado não quebra
O empresário e inventor americano George Eastman se tornou fascinado pela fotografia em 1874. Logo fundou a Eastman Dry Plates and Film Company. Em 1889, Eastman patenteou o sistema de aplicação da emulsão fotográfica sobre o rolo de papel flexível, processo cujo princípio foi estabelecido por um estudante de química que trabalhava em sua empresa, Henry Reichenbach.
Eastman, então, cria a marca Kodak. Não é mais segredo que a Kodak apresentou durante um tribunal de Nova York um pedido de concordata para reorganizar seus negócios. O que talvez ainda seja segredo para alguns é o inegável legado positivo que a empresa deixa.
Eastman tratou os dentes de todas as crianças de Rochester (EUA) – sede da empresa – e investiu quantias significativas para desenvolver trabalhadores qualificados – muitos contratados por outras indústrias.
Nos EUA, a A Kodak deixa uma infraestrutura industrial que nunca poderá ser replicada: são 485 hectares que já chegaram a empregar mais de 30 mil pessoas e que estão sendo reaproveitados, como o complexo comercial Eastman Business Park, onde metade dos 6.200 funcionários continua trabalhando para a Kodak e a outra metade da força de trabalho é das 35 outras empresas do local.
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