A
indústria gráfica marcou presença na reunião do Fórum Nacional da Indústria
(FNI) com a presidente Dilma Roussef, e os ministros da Fazenda, Guido Mantega,
e do Desenvolvimento, Mauro Borges, acontecida em 18 de junho, no Palácio do
Planalto, em Brasília.
Após
a reunião, o presidente nacional da Associação Brasileira da Indústria Gráfica
(Abigraf), Levi Ceregato, e o presidente do Conselho Diretivo da entidade,
Julião Gaúna, despertaram a atenção da presidente para a importação de serviços
gráficos na impressão de livros didáticos adquiridos pelo Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação (FNDE) – esses livros entram no País livres de
qualquer tributo, enquanto a indústria brasileira, para imprimi-los, seria
onerada em 9,25% de contribuições, como PIS e Cofins. “É um desequilíbrio
tributário que diminui a competitividade da indústria nacional e que, em última
instância, favorece a‘exportação’ de empregos”, afirma Ceregato.
Junto
ao ministro Mantega, os empresários expuseram a necessidade de estender o
benefício da desoneração da folha de pagamento a todos os segmentos da
indústria gráfica – hoje, apenas as empresas de embalagens contam com essa
possibilidade. “Fomos ouvidos com benevolência em ambos os casos”, diz
Ceregato. O encontro deu continuidade à reunião ocorrida em 22 de maio, quando
o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de
Andrade, e 36 empresários do Fórum apresentaram ao governo uma pauta de ações
de curto prazo em seis áreas estratégicas (infraestrutura, políticas setoriais,
legislação trabalhista, tributação, comércio exterior e política industrial)
para a recuperação da produtividade industrial e o estímulo a novos
investimentos.
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