Dirigentes lançaram a Carta da Indústria Gráfica à Nação,
com propostas para o desenvolvimento do País e a retomada econômica do setor.
Documento será endereçado aos candidatos à Presidência nas eleições gerais de
2014.
Tomou posse nesta quinta-feira, 5 de junho, em Brasília,
a nova diretoria executiva da Associação Brasileira da Indústria Gráfica –
Abigraf. Eleito presidente da entidade, o empresário gráfico paulista Levi
Ceregato terá o desafio de combater a retração na produção da indústria gráfica
brasileira, que no ano passado teve queda de 6%, pressionada por um déficit
comercial de quase 280 milhões de dólares.
“Somos cerca de 20
mil empresas, 40 mil empresários e 219 mil trabalhadores. Em 2013, geramos um
faturamento de 44 bilhões de reais, um por cento do PIB nacional. Tais números
não nos dão o direito de sonhar com um Brasil melhor? Com certeza, as dimensões
de nosso setor nos impõem o dever de lutar por isso!”, declarou Ceregato na
cerimônia de posse, realizada na sede da Confederação Nacional da Indústria –
CNI, em Brasília.
A Abrigaf também usou a oportunidade para lançar a Carta
da Indústria Gráfica à Nação 2014, documento de dez pontos que reivindica,
entre outros pleitos, alíquota zero de PIS/COFINS para impressão de livros e
fim do conflito tributário entre ICMS e ISS no setor gráfico. Este último já
encontra-se na pauta do Congresso por meio do Projeto de Lei 366/2013, aprovado
pelo Senado e em tramitação na Câmara dos Deputados.
A Carta será entregue aos candidatos à Presidência da
República e aos demais cargos eletivos nas eleições gerais de 2014.
Comprometida desde sua origem com o acesso ao ensino e à
informação, a Abigraf foi a primeira entidade empresarial a defender
publicamente, em 2011, a destinação de 10% do PIB brasileiro à educação –
proposta já em fase de sanção presidencial no âmbito do Plano Nacional de
Educação, aprovado nesta terça-feira, 3 de junho, pela Câmara dos Deputados.
“Nosso país precisa de um parque gráfico forte, pois a
comunicação impressa educa, informa e é uma das bases da qualidade no ensino”,
afirmou Ceregato, acrescentando: “E um povo mais culto e integrante da chamada
sociedade do conhecimento cuida melhor de sua saúde, valoriza a educação,
repudia a violência, a discriminação e a intolerância, tem mais produtividade
no trabalho, consciência cívica, política e ambiental. A tinta sobre o papel é
a base das mídias civilizatórias!”
Representatividade
A posse contou com a presença de dirigentes da Abigraf em
diversos estados brasileiros – aspecto que ressalta a unidade nacional da
indústria gráfica em torno da escolha de Ceregato.
Representando a CNI, o primeiro diretor secretário da
entidade, Paulo Afonso Ferreira, parabenizou a escolha de Brasília para a
realização do evento. “Nós queremos abrir mais espaços para as associações
nacionais virem à Brasília, porque é aqui que estão as oportunidades para mudar
o Brasil”, disse Afonso Ferreira. “A Abigraf deve aproveitar essa presença e
usar sua inteligência para negociar as soluções para os problemas que afetam a
indústria.”
Além da Abigraf, CNI e demais entidades empresariais, o
evento desta quinta-feira contou com a presença de diversas autoridades
legislativas. A lista incluiu os senadores Ana Amélia (PP-RS) e Casildo Maldaner
(PMDB-SC); os deputados federais Vicentinho (PT-SP), Fabio Ramalho (PV-MG),
Mendonça Prado (DEM-SE), Osmar Serraglio (PMDB-PR), Hugo Napoleão (PSD-PI) e
Paes Landin (PTB-PI); e os deputados estaduais Paulo Correa (PR-MS) e Fernando
Capez (PSDB-SP).
Acesse a Carta da Indústria Gráfica à Nação; a composição
da atual diretoria e íntegra dos discursos pelo
http://www.sendspace.com/filegroup/coFMIG1NVeFvTf0jliXcWk9cK%2B%2BHtmlU
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