Diferentemente do que imagina o senso comum, o efeito das
eleições sobre os resultados do setor gráfico tende a ser pouco expressivo,
como revelou o Índice de Confiança da Indústria Gráfica divulgado em junho.
De
abrangência nacional, o indicador constatou que o empresário gráfico tem
expectativas neutras em relação ao poder das eleições de aquecer esse mercado.
As regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste foram as mais otimistas, pontuando
57,9, enquanto a média nacional ficou em 50,2, deprimida pelo pessimismo das
regiões Sul e Sudeste, com 46,5 e 49,6, respectivamente.
Vale lembrar que o impacto das eleições é pontual.
“Apenas as indústrias que atuam no segmento promocional, responsáveis por cerca
de 9% do PIB gráfico, são diretamente favorecidas”, diz Levi Ceregato,
presidente nacional da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf).
Ou
seja, as empresas que geram 91% do PIB gráfico não são positivamente impactadas
pela impressão de panfletos, santinhos, banners etc.
O setor, que é formado por mais 20,5 mil empresas,
faturou R$ 44 bilhões em 2013, contribuindo com 2,2% do PIB da indústria de
transformação e com 0,4% do PIB nacional.
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