É
comum lermos reportagens que falam sobre o avanço dos e-commerces no Brasil.
Não à toa – em 2012, nosso país se tornou o primeiro da América Latina a
conseguir que as vendas online atingissem 1% do seu Produto Interno Bruto
(PIB). Muitos foram os fatores que contribuíram para isso, como por exemplo: o
aumento da renda familiar, a ampliação do crédito para compras e até o número
crescente de ofertas de produtos disponíveis ao público via lojas virtuais.
Somando
a outros fatos, o Brasil vem se mostrando com maturidade no setor, e
consequentemente os consumidores estão confiando mais nessa modalidade de
compra, que oferece uma diversidade de formas de pagamentos. Mas todo esse
ecossistema aquecido implica em um ambiente de compra online cada vez mais competitivo
e desafiador. Ou seja, todo e qualquer elemento que possa diferenciar um
e-commerce e alavancar suas vendas tem grande relevância.
Todo
mecanismo que acelera a validação dos processos da compra é visto com bons
olhos. No processo de compra como conhecemos hoje, onde entramos em uma loja
virtual escolhemos um produto, efetuamos o pagamento e aguardamos a chegada do
produto, tem crescido a procura pelo pagamento com o cartão de débito. Isso se
justifica, principalmente, por ser uma operação com validação mais rápida, que
pode, inclusive, acelerar o processo logístico de entrega do produto. Esse
mecanismo gera uma maior satisfação para os e-consumidores, que têm ânsia em
receber suas compras o quanto antes.
Mas
mais do que a forma de pagamento em si, o que se pode depreender desse dado é
que os clientes estão sempre em busca de uma boa experiência de compra. Quanto
mais rápida, descomplicada e prazerosa, mais confortável estará o cliente no
momento de consumir. A solução simplificada, somada a segurança, garante mais
vendas para as lojas virtuais e mais vontade dos e-consumidores comprarem.
Fomos
acostumados a comprar sem complicação. Ao entrarmos em uma loja física, olhamos
os produtos, experimentamos, seguramos com as nossas próprias mãos e só depois
da escolha nos dirigimos ao caixa. Nesse processo, o tempo despedido com a
escolha do produto é mais importante do que o tempo que levamos para escolher a
forma como vamos pagar. E assim também deve ser a experiência da compra
virtual.
Focar
o que realmente importa para os consumidores ajuda os lojistas a terem uma taxa
de conversão maior. Uma experiência ruim de venda – fraude com os dados
bancários, problema com a entrega dos produtos, produto entregue em não
conformidade com o solicitado – podem não apenas prejudicar a compra atual, mas
também, gerar um mal estar e desconfiança para futuras compras. Prejudicando o
comércio virtual.
Por
isso, caro lojista, fique atento às novidades do mercado, veja o que você pode
fazer para oferecer ao cliente a melhor experiência de compra e, com isso,
tenha mais lucro. Conhecer o comportamento de compra é o caminho certeiro para
o aumento das suas vendas no ambiente virtual.
*Cavagnoli engenheiro, formado pela
Universidade de São Paulo (USP), especializado em Engenharia Industrial pela
Ecole Supérieure du Soudage et de ses Applications, na França, e tem MBA em
Finanças pelo IBMEC-SP. Foi Vice-Presidente e diretor executivo de
multinacionais, como: Buscapé Company, JP Morgan Chase, Citibank, Daimler
Chrysler e Alstom. Atua na área de canais eletrônicos, cash management, meios
de pagamentos e fraudes.
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