terça-feira, 18 de novembro de 2014

Diretores da APP revelam como o grupo investe em aumento de produção sustentável

Esq / dir: Ian Lifshitz, diretor de Sustentabilidade e Relacionamento com Stakeholders; Arthur Gonoretzky, diretor geral da APP para a América Latina e Roberto Freitas, analista de marketing da APP

Os executivos da Asia Pulp and Paper (APP) falaram sobre os resultados de política de sustentabilidade e desmatamento zero da empresa em vigor desde 2013 e anunciaram projetos de expansão. A preocupação com a sustentabilidade vem ganhando cada vez mais força em todo o mundo. Desde 2010, a política de desmatamento zero vem se tornando uma condição para que fornecedores possam participar do mercado. Neste cenário, cada vez mais ser sustentável é essencial. São exigidas certificações e clientes de grande porte, médio e pequeno porte fazem auditorias para comprovar se ações sustentáveis são reais ou apenas discurso.

A APP tem se destacado por seu posicionamento sustentável e ganhado projeção não só junto aos clientes, mas também perante governos e organizações globais ligadas à defesa do planeta. No dia 12 de novembro, em São Paulo, os executivos Arthur Gonoretzky, diretor geral da APP para a América Latina, e o canadense Ian Lifshitz, diretor de Sustentabilidade e Relacionamento com Stakeholders, conversaram sobre os números da companhia, além dos resultados das políticas de sustentabilidade.

Conhecido mundialmente como um dos maiores players do setor de papel e celulose, o Grupo APP anunciou em fevereiro de 2013 sua Política de Desmatamento Zero.
Com números cada vez maiores a favor da sustentabilidade, como a garantia de restauração de 150 milhões de hectares de floresta até 2020, a APP foi a única empresa de papel convidada a participar da Climate Summit 2014, no escritório oficial da ONU, em Nova York. Representada por seu chairman, Teguh Ganda Wijaya, firmou o protocolo oficial da convenção, firmando o compromisso de preservação ambiental com o mundo.

As atividades da APP focadas em sustentabilidade envolvem toda sua cadeia. Sua política de conservação é baseada em quatro pilares: Acabar com o uso de madeira proveniente de florestas naturais, que se aplica à APP e fornecedores; Proteger todas as florestas; Adoção das melhores práticas internacionais para as comunidades locais e monitoramento independente por grupos ambientais. Segundo Ian, além de clientes, muitas associações não governamentais, como Greenpeace e WWF, acompanham e apoiam as ações sustentáveis da APP. “Em parceria com a Rainforest Alliance, estamos realizando uma auditoria, para preparar um relatório que mostrará ao mundo os resultados efetivos do que estamos fazendo. Este documento deve ser lançado no próximo ano e todos terão acesso. Queremos ser transparentes”, disse ele.

Arthur Gonoretzky, diretor geral da APP para a América Latina, é otimista em relação ao futuro do papel. Ele destaca que o consumo per capta no Brasil 50 kg/habitante é baixo em comparação com outros países da América Latina, da Europa e da Ásia. Por exemplo, na China, o consumo é de 75 kg per capta. “Precisamos mudar isso, porque o consumo de papel está ligado à cultura, ao desempenho da economia e a tudo que é positivo para o desenvolvimento de uma nação”, disse ele. Além disso, temos no Brasil o oitavo maior parque gráfico do mundo.


Nestas circunstâncias, ele acredita que a APP continuará em ascensão em toda a América Latina oferecendo um mix amplo de produtos e serviços.

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