Esq / dir: Ian Lifshitz, diretor de Sustentabilidade e
Relacionamento com Stakeholders; Arthur Gonoretzky, diretor geral da APP para a
América Latina e Roberto Freitas, analista de marketing da APP
Os executivos da Asia Pulp
and Paper (APP) falaram sobre os resultados de política de sustentabilidade e
desmatamento zero da empresa em vigor desde 2013 e anunciaram projetos de
expansão. A preocupação com a sustentabilidade vem ganhando cada vez mais força
em todo o mundo. Desde 2010, a política de desmatamento zero vem se tornando
uma condição para que fornecedores possam participar do mercado. Neste cenário,
cada vez mais ser sustentável é essencial. São exigidas certificações e
clientes de grande porte, médio e pequeno porte fazem auditorias para comprovar
se ações sustentáveis são reais ou apenas discurso.
A APP tem se destacado por
seu posicionamento sustentável e ganhado projeção não só junto aos clientes,
mas também perante governos e organizações globais ligadas à defesa do planeta.
No dia 12 de novembro, em São Paulo, os executivos Arthur Gonoretzky, diretor
geral da APP para a América Latina, e o canadense Ian Lifshitz, diretor de
Sustentabilidade e Relacionamento com Stakeholders, conversaram sobre os
números da companhia, além dos resultados das políticas de sustentabilidade.
Conhecido mundialmente como
um dos maiores players do setor de papel e celulose, o Grupo APP anunciou em
fevereiro de 2013 sua Política de Desmatamento Zero.
Com números cada vez maiores
a favor da sustentabilidade, como a garantia de restauração de 150 milhões de
hectares de floresta até 2020, a APP foi a única empresa de papel convidada a
participar da Climate Summit 2014, no escritório oficial da ONU, em Nova York.
Representada por seu chairman, Teguh Ganda Wijaya, firmou o protocolo oficial
da convenção, firmando o compromisso de preservação ambiental com o mundo.
As atividades da APP focadas
em sustentabilidade envolvem toda sua cadeia. Sua política de conservação é
baseada em quatro pilares: Acabar com o uso de madeira proveniente de florestas
naturais, que se aplica à APP e fornecedores; Proteger todas as florestas;
Adoção das melhores práticas internacionais para as comunidades locais e
monitoramento independente por grupos ambientais. Segundo Ian, além de
clientes, muitas associações não governamentais, como Greenpeace e WWF,
acompanham e apoiam as ações sustentáveis da APP. “Em parceria com a Rainforest
Alliance, estamos realizando uma auditoria, para preparar um relatório que
mostrará ao mundo os resultados efetivos do que estamos fazendo. Este documento
deve ser lançado no próximo ano e todos terão acesso. Queremos ser
transparentes”, disse ele.
Arthur Gonoretzky, diretor
geral da APP para a América Latina, é otimista em relação ao futuro do papel.
Ele destaca que o consumo per capta no Brasil 50 kg/habitante é baixo em
comparação com outros países da América Latina, da Europa e da Ásia. Por
exemplo, na China, o consumo é de 75 kg per capta. “Precisamos mudar isso,
porque o consumo de papel está ligado à cultura, ao desempenho da economia e a
tudo que é positivo para o desenvolvimento de uma nação”, disse ele. Além
disso, temos no Brasil o oitavo maior parque gráfico do mundo.
Nestas circunstâncias, ele
acredita que a APP continuará em ascensão em toda a América Latina oferecendo
um mix amplo de produtos e serviços.
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