terça-feira, 18 de novembro de 2014

Suzano Papel e Celulose reforça compromisso com a conservação ambiental por meio de Programa Arboretum

A Suzano Papel e Celulose participou, no dia 13 de novembro, da inauguração da base do Programa Arboretum de Conservação e Restauração da Diversidade Florestal, em Teixeira de Freitas (BA). Trata-se de uma iniciativa do Ministério Público da Bahia (MP) por meio do Núcleo da Mata Atlântica (Numa), com o apoio do Serviço Florestal Brasileiro e empresas de base florestal que atuam no extremo sul da Bahia, entre elas, a Suzano.

O Arboretum é resultado de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que visou adequar os programas de fomento da região às determinações legais de áreas de reserva legal e de preservação permanente. Seu objetivo é atuar nos diversos pontos da cadeia de restauração florestal, desde a estruturação de núcleos de coleta de sementes, produção de mudas, monitoramento do plantio e orientação dos produtores na preservação e recomposição das áreas ambientalmente protegidas de seus imóveis rurais.

“O Programa Arboretum viabiliza uma ação organizada e integrada da recuperação e adequação ambiental, com o fornecimento de sementes, mudas, orientação aos produtores rurais para a conservação e recomposição das áreas de preservação permanente e reserva legal”, explicou Fábio Fernandes Corrêa, Promotor de Justiça Regional Ambiental de Teixeira de Freitas, que viabilizou o Programa com a assinatura do TAC.

“As empresas de celulose reconhecem a importância e apoiam a adoção de práticas socioambientais adequadas pelos fomentados. Estamos satisfeitos com o resultado de investimento que o TAC proporcionou em temas como educação, conscientização ambiental e, agora, a inauguração do Arboretum, um presente para o sul da Bahia”, disse o Diretor de Relações Institucionais da Suzano Papel e Celulose, Jorge Cajazeira, ressaltando que a iniciativa reforça o compromisso da Suzano com a conservação ambiental.

O TAC contempla ainda a regularização ambiental de quase mil imóveis rurais, por meio da inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR), cujas áreas totais ultrapassam 379 mil hectares, e o treinamento dos técnicos das empresas de celulose para realizarem o mapeamento das propriedades, orientando produtores fomentados que aderiram ao TAC sobre a necessidade de adequação ao novo código florestal. “Tenho certeza que esta é umas das maiores ações de adequação ambiental de imóveis rurais do Brasil e, consequentemente, de restauração florestal. Até o momento, mais de 980 imóveis rurais se comprometeram com a adequação ambiental”, disse Corrêa.

Presente na inauguração do Programa Arboretum, a ministra de Meio Ambiente, Isabela Teixeira, elogiou a iniciativa do MP e das empresas de celulose, destacando que é preciso dar uma base real à economia florestal, onde o Ministério Público deve ter um olhar múltiplo e construir soluções com a sociedade. “Precisamos valorizar aquelas empresas que fazem a coisa certa e punir as que insistem em descumprir a lei. Aqui temos um exemplo de experiência indutora de novos comportamentos. Meio ambiente não pode mais ser de projeto demonstrativo, mas de projetos estruturantes. O Arboretum é um programa que deve ser repetido e coloca o Brasil em destaque nas iniciativas de restauração ambiental”, elogiou a ministra.

Com o TAC, as empresas assumiram o compromisso de custear e manter o programa, com investimentos na ordem de R$ 30 milhões. A estrutura base do Programa Arboretum fica numa área de 30 ha cedida pela Uneb em Teixeira de Freitas e conta com salas de apoio administrativo, laboratório e câmara de armazenamento de sementes, herbário, carpoteca (sala para guardar frutos), xiloteca (madeiras), duas salas de aula, auditório, um espaço multiuso, jardim sensititvo e arboreto.


O Arboretum tem abrangência regional e está sendo gerido administrativa e financeiramente pela Fundação José Silveira (FJS) e as decisões tomadas, por um Conselho Gestor formado pela FJS, Universidade Estadual da Bahia (Uneb), Serviço Florestal Brasileiro (SFB), Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA), Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA), Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), Centro Nacional de Conservação da Flora (CNCFlora), Instituto Federal Baiano (IFBaiano) e EMBRAPA Tabuleiros Costeros.

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