quinta-feira, 7 de novembro de 2013

A onipresente impressão


                                                                    Por Fábio Sabbag* 

Recentemente, tivemos a honra de receber um convite da Ferag AG para conhecer o lançamento de uma tecnologia para a linha de acabamento voltada ao segmento de jornal. 

Fomos para a Suíça acompanhar a novidade e de quebra antecipar aos leitores da GRAPHPRINT, em primeira mão, os fatos que agregam valor à indústria gráfica. Leia a matéria com a Ferag AG adiante.

Particularmente, vários outros detalhes chamaram minha atenção. A quantidade de impressos que circunda o cotidiano dos suíços, especificamente, é um deles. No metrô suíço, por exemplo, há jornal em (quase) todos os assentos. 

Parece até que alguns jazem já lidos, mas ressuscitam a cada estação, ao serem abertos por mãos inéditas. É contínuo o cotidiano de leitura no país dos estupendos Alpes suíços. Considerado geograficamente pequeno, lá há mais de 40 jornais, editados em alemão, italiano, francês e romanche. 

É leitura que não acaba mais. Qualquer semelhança com a máxima qualidade de vida não é mera coincidência.                                             

Assim como no mundo inteiro, há no transporte de ônibus suíço aquelas alças que deslizam pelas barras de ferro e dão segurança aos passageiros que estão em pé. Foi nelas que as agências descobriram uma forma de comunicação. 

Logo acima do apoio das mãos criaram um compartimento acrílico que recebe ação promocional impressa – eu escrevi impressa – que se fixa praticamente na altura dos olhos da população. Sinceramente, todas as vezes que usei o transporte público na Suíça li, reli e decorei a propaganda que, no caso, falava de uma grande rede de escola de idiomas. 

Assim, assado, cozido e frito, conseguiram desenvolver uma eficaz estratégia de marketing que tem como núcleo a impressão dos cartões. 

Certamente, as gráficas locais não estão reclamando.

Na rodoviária de Zurique fiquei espantado (positivamente) com o volume de material impresso disponível para nortear o turista. Há desde panfletos sobre museus e afins até livros com as impressões da cidade. Todo e qualquer bilhete vem acompanhado de impressão, em dois ou mais diferentes formatos.

Já no supermercado, quando a fome apertava, o encontro com a impressão não cessava. 

Nas cestas de compras figuram impressos semelhantes ao fundo de bandeja de grandes redes de fast food. Toda vez que voltava à cesta para colocar aquele queijo suíço, acompanhado da barra de chocolate, tinha contato visual com a marca exposta. 

De maneira impressa, friso. As embalagens, então, são avassaladoras, conquistam o coração (ou o bolso) mais durão. Para não perder o embalo do setor, temos nesta edição uma reportagem com os fabricantes de impressoras para esse nicho.     

Os cardápios, um show à parte. Bem planejados, já convergiram apresentando, por exemplo, a realidade aumentada como ferramenta. 

Em muitos casos, ao abri-lo pude conhecer o prato pronto em 3D.  Um dia, creio, chegaremos ao olfato. Assim, a viagem prosseguiu com a impressão de não chegar ao fim.

Foram essas e outras inúmeras ocasiões vividas lá que, sinceramente, no Brasil não me lembraria da onipresença da indústria gráfica. 

Por onde andei, dessa vez tive a oportunidade de conhecer a Suíça e a Itália, tive o prazer de recordar meu ofício que é trazer a você as possibilidades criadas e aquelas que podem ser desbravadas. Concluo que ainda temos muitos substratos para imprimir. E as novas mídias pululam incessantemente; leia, também, a matéria exclusiva na edição: http://www.graphprint.com.br/edicao/137/

A ExpoPrint, por exemplo, já deve estar aquecendo os motores dos expositores. Teremos grandes lançamentos e soluções para sacudir e levantar a poeira de alguns nichos.

Sendo assim, quem conseguir manter a direção, entretanto sujeito a trovoadas e tempestades, sairá fortalecido. 

Velhos ditados são bons argumentos: depois da tempestade vem a bonança. 

Tenho a impressão que é sempre assim.  

Leia a edição de outubro: http://www.graphprint.com.br/edicao/137/
  
Em tempo: Notou o laço rosa na capa? O movimento popular Outubro Rosa é internacional e sua cor  simboliza um alerta às mulheres para que façam o autoexame. Fica o alerta da GRAPHPRINT para todas as mulheres em especial àquelas que fazem a nossa indústria bem mais alegre e colorida.  

Saudações GRAPHPRINTENSES!

*Editor da Revista GRAPHPRINT                
         
       

                                                  

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