A
produção da indústria gráfica no terceiro trimestre de 2013 encolheu 5,4% em
relação ao trimestre anterior.
Em
relação ao terceiro trimestre de 2012, o setor acumula queda de 9,3%.
Com
base nesses números, apurados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), a Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf)
reviu a projeção dos resultados do setor para o ano.
“Até
o momento, esperávamos encolhimento da ordem de 2,4%. A projeção atual é de
variação de -5,6% em comparação com o exercício anterior”, pondera Fabio Arruda
Mortara, presidente da entidade.
O
segmento de produtos gráficos editoriais protagoniza a queda, com desempenho
10,7% menor do que no trimestre anterior, o que leva a -16,2% se compararmos ao
terceiro trimestre de 2012 .
O
segmento de impressos comerciais, por sua vez, apresenta recuperação de 4,6% em
relação ao segundo trimestre.
Finalmente,
o segmento de embalagens impressas apresenta crescimento de 0,6% no terceiro
trimestre em relação ao segundo.
O
ajuste da taxa de câmbio é uma das possíveis causas para o desempenho modesto
do setor no trimestre, já que a indústria gráfica é bastante dependente de
insumos importados.
O
Índice de Custo de Fabricação de Produtos Gráficos, calculado pela Abigraf,
aponta crescimento intenso desde julho, atingindo 5,4% de alta no acumulado
anual até outubro.
Os
segmentos de embalagens e de formulários são os mais penalizados por essa alta.
Por outro lado, o ajuste de câmbio pode surpreender favoravelmente os segmentos
gráficos exportadores.
Para
2014, a projeção para o setor gráfico ainda é de queda, embora em ritmo mais
suave, da ordem de -1,7%.
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