As
exportações de celulose e papel até outubro de 2013 somaram receita de US$ 5,97
bilhões, valor 9,5% superior ao acumulado no mesmo período de 2012. Como houve
queda de 3,8% nas importações dos produtos, o saldo da balança comercial do setor
ficou em US$ 4,38 bilhões, 15,3% a mais do que nos mesmos meses do ano passado.
A
produção de celulose de janeiro a outubro registrou crescimento de 7,4%, em
comparação ao mesmo período de 2012, totalizando 12,44 milhões de toneladas
produzidas. No ano passado, o volume no período foi de 11,59 milhões de
toneladas. O volume de exportações do produto também cresceu, chegando a 7,85
milhões de toneladas, 13,5% a mais sobre os 6,92 milhões de toneladas, somados
nos mesmos meses de 2012.
As
vendas de celulose para a China, que segue como o segundo maior mercado para o
produto brasileiro, continuam em alta. O valor já soma US$ 1,28 bilhão, com
aumento de 28,6% no acumulado do ano, enquanto que para o principal mercado, a
Europa, a receita teve leve variação positiva de 0,3% no período, totalizando
US$ 1,77 bilhão.
Em
relação ao papel, a produção nacional totalizou 8,67 milhões de toneladas, o
que representa 1,7% de crescimento de janeiro a outubro deste ano, na
comparação com igual período de 2012, quando foram produzidas 8,53 milhões de
toneladas. No acumulado, as vendas domésticas de papel também registraram
aumento de 2,7%, chegando a 4,70 milhões de toneladas.
Papel
Imune
O setor continua a combater o desvio de
finalidade de papel imune. Uma das mais recentes iniciativas é o site
www.papelimune.org.br, criado pela Bracelpa, Afeigraf, Andipa e Abigraf, para
divulgar a Campanha de Conscientização contra o uso indevido do produto. O
papel imune é isento de impostos exclusivamente para confecção de livros, jornais
e periódicos.
Mais de 40 empresas associadas dessas entidades já assinaram o
Termo de Compromisso, afirmando a legalidade de suas operações com papel imune.
A
Rotulagem nas embalagens para identificar o papel imune já está em vigor e em
janeiro de 2014 será a vez do RECOPI Nacional, que permitirá às Secretarias da
Fazenda acompanhar o destino do papel imune comercializado em cada Estado.
Ambas as medidas contribuirão para erradicar esse ilícito fiscal que causa
sérias distorções no mercado brasileiro de papel.
Nenhum comentário:
Postar um comentário