sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Saldo da balança comercial do setor tem alta de 15,3%, no acumulado até outubro

As exportações de celulose e papel até outubro de 2013 somaram receita de US$ 5,97 bilhões, valor 9,5% superior ao acumulado no mesmo período de 2012. Como houve queda de 3,8% nas importações dos produtos, o saldo da balança comercial do setor ficou em US$ 4,38 bilhões, 15,3% a mais do que nos mesmos meses do ano passado.

A produção de celulose de janeiro a outubro registrou crescimento de 7,4%, em comparação ao mesmo período de 2012, totalizando 12,44 milhões de toneladas produzidas. No ano passado, o volume no período foi de 11,59 milhões de toneladas. O volume de exportações do produto também cresceu, chegando a 7,85 milhões de toneladas, 13,5% a mais sobre os 6,92 milhões de toneladas, somados nos mesmos meses de 2012.

As vendas de celulose para a China, que segue como o segundo maior mercado para o produto brasileiro, continuam em alta. O valor já soma US$ 1,28 bilhão, com aumento de 28,6% no acumulado do ano, enquanto que para o principal mercado, a Europa, a receita teve leve variação positiva de 0,3% no período, totalizando US$ 1,77 bilhão.

Em relação ao papel, a produção nacional totalizou 8,67 milhões de toneladas, o que representa 1,7% de crescimento de janeiro a outubro deste ano, na comparação com igual período de 2012, quando foram produzidas 8,53 milhões de toneladas. No acumulado, as vendas domésticas de papel também registraram aumento de 2,7%, chegando a 4,70 milhões de toneladas.

Papel Imune

O setor continua a combater o desvio de finalidade de papel imune. Uma das mais recentes iniciativas é o site www.papelimune.org.br, criado pela Bracelpa, Afeigraf, Andipa e Abigraf, para divulgar a Campanha de Conscientização contra o uso indevido do produto. O papel imune é isento de impostos exclusivamente para confecção de livros, jornais e periódicos. 

Mais de 40 empresas associadas dessas entidades já assinaram o Termo de Compromisso, afirmando a legalidade de suas operações com papel imune.


A Rotulagem nas embalagens para identificar o papel imune já está em vigor e em janeiro de 2014 será a vez do RECOPI Nacional, que permitirá às Secretarias da Fazenda acompanhar o destino do papel imune comercializado em cada Estado. Ambas as medidas contribuirão para erradicar esse ilícito fiscal que causa sérias distorções no mercado brasileiro de papel.

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