quarta-feira, 4 de maio de 2016

Eldorado Brasil anuncia investimento de R$ 300 milhões em térmica a partir de biomassa

Em mais uma iniciativa pioneira no setor, a Eldorado Brasil (www.eldoradobrasil.com.br) vai aproveitar tocos e raízes de eucalipto, não utilizados na operação de colheita, para geração de energia a partir de biomassa.

A fabricante de celulose venceu o leilão da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), realizado em 29 de abril de 2016, com o projeto Usina Termoelétrica (UTE) Onça Pintada, que vai gerar energia utilizando cavacos de madeira como principal combustível, com uma potência instalada de 50 MW. O investimento de R$ 300 milhões na construção da UTE de biomassa irá gerar mais de 1.000 empregos diretos e indiretos para a região.  

“Este investimento está alinhado aos pilares estratégicos da companhia de inovação, competitividade e sustentabilidade e nos permite maior eficiência no aproveitamento de nossa base florestal. Este é o primeiro projeto de 50 MW/h a partir de biomassa da empresa, e, com nossas florestas próprias, teríamos potencial para garantir biomassa a seis UTEs do mesmo porte, fornecendo mais de 300 MW/h de energia para o sistema elétrico nacional, o que poderá gerar uma receita adicional de mais de R$ 600 milhões, além contribuir positivamente com a matriz energética brasileira”, afirma José Carlos Grubisich, presidente da Eldorado Brasil.

Um projeto-piloto de utilização da biomassa extraídas dos tocos e raízes de eucalipto das florestas da Eldorado foi realizado durante quatro meses ao longo de 2015. Estes cavacos de madeira, de elevado poder calorifico –superior ao da cana, por exemplo–, foram processados em térmicas da região de Três Lagoas, evidenciado a viabilidade da biomassa da companhia para geração de energia.


A UTE Onça Pintada será instalada em uma fazenda da companhia em Aparecida do Taboado (MS) e irá iniciar o fornecimento ao sistema elétrico nacional em janeiro de 2021, conforme previsto em leilão. O preço da energia foi estabelecido em R$ 243,2/MWh, em um contrato com uma valor total de R$ 2,5 bilhões e prazo de 25 anos. O projeto agora segue para homologação na Aneel.

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