A Klabin, em parceria com a
Childhood Brasil, finalizou a primeira etapa de formação do Sistema de Garantia
de Direitos do Projeto Puma pela Infância, uma iniciativa que tem como objetivo
a prevenção e o enfrentamento da violência sexual contra crianças e
adolescentes nos municípios do Paraná que compõem a área de influência direta
do Projeto Puma: Imbaú, Ortigueira e Telêmaco Borba.
O objetivo dessa formação é
contribuir para o aprimoramento do atendimento prestado por diversas áreas -
saúde, assistência social, educação, organizações da sociedade civil, conselhos
tutelares, poder judiciário, Ministério Público e segurança pública - a
crianças e adolescentes em situação de violência sexual, além de contribuir
para a prevenção do problema. O curso, com 40 horas de duração, foi
desenvolvido por profissionais especialistas na temática da violência contra
crianças e adolescentes e abordou temas como infância e adolescência, família,
sexualidade, atuação em rede, violências contra crianças e adolescentes, entre
outros.
O Projeto Puma pela Infância
faz parte de um planejamento realizado pela Klabin na ocasião das obras da
Unidade Puma, nova fábrica de celulose da companhia construída em Ortigueira
(PR), com um Plano de Ação Socioambiental que identificou as oportunidades e
pontos de atenção do que diz respeito aos investimentos sociais da companhia. O
Projeto inclui diferentes fases e visa alcançar o maior número de pessoas,
informando e sensibilizando sobre a temática da proteção da infância. A
iniciativa espera reunir um número alto de agentes de proteção, além de
qualificar o atendimento às situações de violência sexual contra crianças e
adolescentes nesses municípios.
Em 2015, foram concluídas as
duas primeiras etapas do Programa. Na primeira fase, os colaboradores da Klabin
e do Projeto Puma receberam orientações sobre a causa e sobre a atuação como
agentes de proteção de crianças e adolescentes. Na segunda etapa, foi realizado
o diagnóstico do Sistema de Garantia de Direitos de Crianças e Adolescentes
(SGDCA) dos três municípios, com objetivo de conhecer os serviços que realizam
o atendimento a esse público, suas potencialidades e necessidades.
"Enfrentar a violência
sexual contra crianças e adolescentes, seja ela abuso ou exploração, é papel de
todos e vai além da responsabilidade social. Esse é um tema de direitos humanos
que deve ser observado por empresas, governo e sociedade. Para nós, da Childhood
Brasil, esse engajamento crescente do setor privado no respeito aos direitos
demonstra que há uma compreensão cada vez maior, por parte das empresas, de que
nenhum negócio pode evoluir sem que crianças e adolescentes estejam também
protegidos", ressalta o Diretor Executivo da Childhood Brasil, Rodrigo
Santini.
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