Instabilidade global diminui confiança comercial em economias de vários países
A confiança comercial em alguns países em desenvolvimento caiu nos últimos seis meses. Apesar da queda, a realidade nessas economias em rápido desenvolvimento é melhor em comparação às desenvolvidas.
Contudo, essa queda deve funcionar como sinal de alerta para os negócios e indicativo de uma fase de maior volatilidade antes de uma retomada global, segundo o último Índice de Confiança Comercial (Business Confidence Index - BCI) da Regus, que entrevistou mais de 24.000 executivos seniores de 95 países.
O Brasil mantém-se entre os mais confiantes, apesar da queda geral de 15 pontos no Índice de Confiança Comercial da Regus (de 148 para 133) desde abril de 2012. Existem diferenças nas respostas dos executivos, dependendo do porte das empresas.
A classificação do Índice de Confiança Comercial no Brasil é menor para as pequenas companhias (127), se comparada à classificação das grandes empresas (149). E, dado o importante papel das pequenas e médias empresas como forças motrizes e geradoras de postos de trabalho, esta descoberta merece atenção especial, para que esse cenário seja revertido.
O acesso ao crédito e o controle do fluxo de caixa estão entre as principais preocupações a serem gerenciadas, com destaque para a necessidade de maior oferta de serviços empresariais do tipo "pay-as-you-go" (pague quando usar) que permitam às empresas serem ágeis e flexíveis.
Principais descobertas e estatísticas:
• A média global do índice de confiança da Regus têm mostrado pequena mudança, se comparados há seis meses caindo 2 pontos percentuais (111), desde abril de 2012;
• Desde abril de 2012, a proporção de empresas no Brasil que reportaram aumentos na receita ou nos lucros teve uma pequena queda: as receitas diminuíram de 71% para 69%; enquanto os lucros tiveram um ligeiro aumento de 57% para 59%;
• 56% dos entrevistados brasileiros afirmaram que estavam satisfeitos com as estratégias de apoio governamental para as empresas;
• Para empresas pequenas e recém-inauguradas, os principais desafios são: fluxo de caixa (43%), administração (30%) e infraestrutura de TI (29%);
• Os entrevistados também destacaram as principais medidas que o governo deveria introduzir para favorecer as pequenas empresas: isenção de impostos (75%), empréstimos com juros menores (61%) e serviços de informações melhores (32%);
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