Para empresários, decisão reduz ainda
mais a procura por bens e serviços, que já se
encontra enfraquecida pelo baixo crescimento da
empregabilidade e da renda
A
Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao
Crédito (SPC Brasil) reprovam o novo aumento de 0,5 ponto percentual na taxa
básica de juros, o que leva a Selic ao patamar de 9,0% ao ano.
A
decisão foi tomada no dia 28 de agosto pelo Comitê de Política Monetária (Copom)
do Banco Central.
Na
avaliação do movimento lojista, o aumento da taxa básica reduz ainda mais a
procura da população brasileira por bens e serviços, que já se encontra
enfraquecida pelo baixo crescimento da empregabilidade e da renda real do
trabalhador.
“A
decisão é prejudicial para o comércio, porque freia a expansão do crédito,
reduz o consumo e inibe a criação de novos postos de trabalho, justamente em um
momento em que a economia brasileira precisa de estímulos para aumentar o PIB”,
disse o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior.
O
líder do movimento lojista acredita que o combate à inflação não pode ser feito
de uma maneira meramente tecnocrata, de modo que a produção e a geração de
empregos fiquem em segundo plano.
“Neste
momento o governo fazer um sacrifício político: tirar o foco nas eleições,
enxugar os próprios gastos e desonerar os setores produtivos”, disse Pellizzaro
Junior.
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