quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Novo aumento da Selic não agrada o comércio

Para empresários, decisão reduz ainda mais a procura por bens e serviços, que já se  encontra enfraquecida pelo baixo crescimento  da  empregabilidade e da renda

A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) reprovam o novo aumento de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros, o que leva a Selic ao patamar de 9,0% ao ano.

A decisão foi tomada no dia 28 de agosto pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

Na avaliação do movimento lojista, o aumento da taxa básica reduz ainda mais a procura da população brasileira por bens e serviços, que já se encontra enfraquecida pelo baixo crescimento da empregabilidade e da renda real do trabalhador.

“A decisão é prejudicial para o comércio, porque freia a expansão do crédito, reduz o consumo e inibe a criação de novos postos de trabalho, justamente em um momento em que a economia brasileira precisa de estímulos para aumentar o PIB”, disse o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior.

O líder do movimento lojista acredita que o combate à inflação não pode ser feito de uma maneira meramente tecnocrata, de modo que a produção e a geração de empregos fiquem em segundo plano.


“Neste momento o governo fazer um sacrifício político: tirar o foco nas eleições, enxugar os próprios gastos e desonerar os setores produtivos”, disse Pellizzaro Junior.

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