sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Novo livro faz um retrato profundo da juventude brasileira

“Código Y” é o lançamento do mês da Editora Évora

A geração Y é a de maior potencial da história ou simplesmente conectada, multitarefas, pouco resiliente, mimada e superficial? Você sabia que morar uma temporada no exterior faz parte do projeto de vida de 79,3% dos jovens brasileiros? Ou que para 63,8% dos jovens, a universidade é a melhor fase da vida? Tem ideia que 77% se preocupa com a empregabilidade e que a música é fundamental para 72% do universo entrevistado?

Marcos Calliari e Alfredo Motta, proprietários da agência NaMosca, reuniram no livro Código Y – Decifrando a geração que está mudando o Brasil (Editora Évora), uma pesquisa sobre a vida dos jovens que nasceram entre os anos de 1980 e 1995, considerados como a geração Y. Apesar dos autores serem avessos a qualquer terminologia que defina um perfil, grupo ou geração, eles acreditam que a pesquisa é o melhor norte para qualquer empresa que deseja maximizar a abrangência de um produto ou serviço – “a abordagem geracional, que é como se denomina a maneira de fazer leituras dos rumos e atitudes dos grupos ou mesmo dos indivíduos baseadas no contexto em que foram criados e vivem, é uma fonte riquíssima de compreensão e relativamente nova para o Brasil”.

Segundo Calliari, as instituições da sociedade precisam se adaptar aos novos tempos, já que dogmas, imposições e autoridade não funcionam com essa geração: “O desafio para o futuro é aprender a engajar e comprometer os jovens, e não apenas criticá-los, o que só aumenta o abismo geracional". Com a chegada dos jovens dessa geração a posições de decisão nessas instituições, sejam políticas, religiosas, familiares, profissionais ou acadêmicas, é inevitável que elas mudem para sempre.

Dividida em três partes, a obra conceitua a geração Y, explicando a relação dela com o ambiente escolar, com a família, a carreira e o trabalho, a tecnologia e a diversão e o engajamento político e social; na última parte, Calliari e Motta traçam uma análise sobre o poder de influência e de comunicação do “universo ípsilones”.

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