segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Simples e sustentáveis


Operação facilitada, velocidade de produção e sinergia com o ambiente são características primordiais aos CtPs atuais; a migração do convencional para o digital vem conduzindo a oferta para formatos específicos       
Por Fábio Sabbag
Em Düsseldorf, Alemanha, durante a Drupa, o que os mais de 300 mil visitantes notaram foi o movimento da indústria gráfica rumo à automação dos processos, aliada com a produção voltada à sustentabilidade.
Pedidos foram consolidados durante a feira e o balanço geral, apoiado nas informações recebidas pela redação da Agnelo Editora, foi prazeroso para os expositores. “A Drupa impulsiona o setor nesse momento difícil. O evento é otimista e dá a possibilidade de investir para atender diversos mercados”, disse Markus Heering, diretor da Print and Paper Technology Association within the German Engineering Federation VDMA.
Ao segmento de CtP, por exemplo, não faltaram novidades em solo alemão. A Agfa enfatizou a nova versão do Avalon N8-80 com capacidade produtiva de 65 chapas por hora a 2400 dpi.
“O equipamento que mais se destaca é o Avalon Cr3632 devido à simplicidade de funcionamento, velocidade e custo benefício excelentes. Estamos num momento onde o mercado está direcionado para os CtPs 4UP meia folha. Ou seja, são pequenas e médias gráficas que estão migrando do convencional para o digital”, detecta Vlamir Marafiotti, gerente comercial Prepress, especialista em produtos da Agfa.
Em termos de vendas, o modelo de mais realce no portfólio da Kodak é o CtP Kodak Trendsetter. De acordo com Enio Zucchino, gerente de produto de pré-impressão, o Trendsetter apresenta a melhor tecnologia para confecção de imagens em matrizes de impressão tradicional offset e flexografia, pois utiliza Kodak laser red com scarespot.
Na Drupa, a Kodak mostrou o CtP Kodak Achieve e a chapa Kodak Sonora News e XP.
“Apresentamos ainda o CtP Flexcel Direct para flexografia e o Inteligente Prepress Manager, um sistema de gerenciamento dos processos de pré-impressão que visa maximizar a produtividade e reduzir custos operacionais”, anuncia Zucchino.       
Márcio Nogueira Ribeiro, supervisor de produto – pré-impressão da Heidelberg, avisa que a empresa investe na evolução da tecnologia de softwares e hardwares para toda a família de pré-impressão. Entre as novidades estão as soluções voltadas ao web to print totalmente integradas aos softwares de pré-impressão.
 “Tiveram grande destaque também as novas soluções para integração de fluxos de impressão offset aos equipamentos de impressão digital Linoprint C901 e C751, permitindo impressões hibridas que exploram, num mesmo processo de produção os melhores recursos de cada tecnologia. Outro lançamento foi o Auto Cassete Loader (ACL). Esse sistema de carregamento automático de chapas, extremamente compacto, versátil, ágil e robusto, foi um sucesso de vendas durante o evento. O sucesso do ACL mostra que os clientes estão preocupados coma automação de sua produção”, conta Ribeiro.
A Heidelberg deu ênfase ainda ao novo sistema de controle de cor, o Prinect Image Control Next Generation. De acordo com Ribeiro, o equipamento consegue controlar a cor de até quatro equipamentos de impressão e se comunica diretamente com o workflow, ajustando as curvas de ganho de ponto e o balanço do gris.
A sustentabilidade na pré-impressão
Definitivamente, não há como produzir equipamentos e insumos que não tenham relacionamento saudável com o ambiente. A Drupa contribui ainda mais para a evolução verde na indústria gráfica mundial. A feira evidenciou que é preciso pensar em como reduzir energia, evitando assim a extinção de recursos naturais esgotáveis.
No ambiente da pré-impressão, então, o assunto é bem debatido pelos fabricantes, chegando a ser fator primordial para a efetivação da venda. “Os produtos Kodak buscam a preservação do ambiente. As chapas Sonora são livres de processamento, dispensam o uso de água, químicos e processadoras. São completamente sinérgicas com a natureza”, avisa Zucchino.
Marafiotti é enfático: “Todos os componentes que fazem parte da tecnologia do equipamento estão dentro das normas e especificações condizentes com a sustentabilidade.”
O supervisor de produto - pré-impressão da Heidelberg. diz que os CtPs Suprasetter são os equipamentos que menos consomem energia no mercado. “Consideramos sempre a economia de energia, a neutralização do carbono utilizado na produção dos equipamentos e a redução de recursos naturais. A maioria das configurações que vendemos é comercializada com lavadoras no lugar das processadoras; como não usamos químicos para revelação ajudamos muito na preservação ambiental. Na Drupa, para todos os equipamentos da Heidelberg, foi apresentado o projeto CO2 Neutral. A Heidelberg oferece equipamentos com o certificado de CO2 Neutral onde compramos crédito de CO2 para neutralizar as emissões durante o processo de fabricação”, explica Ribeiro.    
Situação de mercado
Marafiotti, da Agfa, aproveita a ocasião para lembrar que um sistema não é somente composto de um bom CtP. “É um conjunto inteiro de boas soluções, como softwares, workflow, profissionais capacitados e treinados e chapas de altíssima qualidade. Na Agfa damos a tranquilidade ao cliente, que é atendido por uma empresa séria, que está cada vez mais preocupada com a sustentabilidade, com fábrica local de produção de chapas e estoque e fornecimento diretos. Além dos CtPs, a Agfa conta com uma gama enorme de produtos, equipamentos e softwares, como a linha de impressoras digitais e de grandes formatos Agfa Jeti e toda a linha de softwares ApogeeSuite”, detalha.
Ainda de acordo com Marafiotti, foram vendidos na Drupa 25 sistemas completos de CtPs e workflow, entre eles 4UP, 8UP e VLF. Já a Heidelberg pode fechar o ano com um aumento de 50% - em volume de negócio - de CtPs em relação ao ano de 2011. “O Suprasetter Heidelberg ACL e DCL (Dual Cassete Loader) são soluções definitivas para o carregamento automático de chapas. Com capacidade de retirar folha separadora e carregar as chapas no CtP, sem a necessidade de um operador, reduz imediatamente os custos de produção e pode ser programado para funcionar ininterruptamente”, fala Ribeiro.
Para o meio jornal
Ao segmento de jornal, Marafiotti indica o Mako 4QS com Azura VCF, pela rapidez no processo e baixo custo de investimento.
Ribeiro, da Heidelberg, explica que normalmente esse segmento necessita de alta produtividade e por isso sugere a solução de alta produção Suprasetter 106, que pode ser configurada com até 38 chapas (ou 76 páginas) por hora. “Assim como nas gráficas comerciais, temos sempre de analisar as necessidades do cliente. Muitos jornais que hoje estão adotando o CtP não têm real necessidade desse volume de produção, enquanto outros recursos podem ser mais relevantes, como o sistema de autocarregamento de chapas, softwares para conseguir economia de tinta e opcionais que irão ajudar na redução do tempo de acerto da impressão offset”, ressalta.            
Dependendo do porte, necessidade e velocidade que o cliente exige, Zucchino indica o CtP Kodak Generation News ou CtP Kodak Trendsetter News.         
GRAPHPRINT:
Qual é o modelo indicado para a empresa de pequeno e médio porte? Agfa
“Avalon Cr3632 com Azura TS, pela simplicidade de funcionamento, velocidade e custo benefício excelente”, indica Marafiotti.
Heidelberg
A Heidelberg tem enorme sucesso na venda dos equipamentos Suprasetter A75 e A52. “Assim como o Suprasetter A52, o Suprasetter A75 é bem compacto, um fator fundamental para gráficas médias e pequenas que necessitam sempre planejar da melhor forma possível o uso do espaço. Acreditamos que independentemente do tamanho da gráfica, o melhor CtP é aquele que atende a suas necessidades. A Heidelberg tem um vasto número de soluções de software e configuração de hardware para CtP. Prestamos um serviço de consultoria para poder entender qual a necessidade do cliente e qual a melhor configuração de Suprasetter com Workflow Prinect”, indica Ribeiro.
Kodak
“CtP Kodak Trendsetter 400, pois tem as configurações necessárias para empresas desse porte”, indica Zucchino.
     

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