segunda-feira, 28 de abril de 2014

Biopolímero usado pela Tetra Pak aumenta o porcentual de materiais renováveis na embalagem para até 82%

A Tetra Pak anuncia que todas as embalagens produzidas no Brasil utilizarão o polietileno de baixa densidade (LDPE) feito a partir da cana-de-açúcar, nas camadas protetoras.

Combinado ao papel, o biopolímero aumenta o porcentual de materiais renováveis na embalagem para até 82%. A partir desse abril, todas as embalagens produzidas no Brasil e fornecidas para os mais de 150 clientes da Tetra Pak no país terão o plástico de fonte renovável em sua composição. Isso significa que mais de 13 bilhões de embalagens cartonadas serão produzidas anualmente com a nova matéria-prima.

De acordo com Charles Brand, vice-presidente de Marketing e Gestão de Produtos da Tetra Pak, é um orgulho ser a primeira empresa do setor a usar o polietileno de cana-de-açúcar em embalagens cartonadas. "Acreditamos que o uso de recursos renováveis é a melhor maneira de proteger o futuro frente ao desafio global de uma crescente escassez de matérias-primas de origem fóssil. Este lançamento é também um passo importante para atingirmos nossa ambição de desenvolver uma embalagem 100% renovável”, afirma Brand.

Produzido pela Braskem, uma das maiores produtoras de biopolímeros do mundo, o LDPE de base biológica usada nas embalagens da Tetra Pak tem as mesmas propriedades físicas e químicas do polietileno tradicional, derivado de combustível fóssil.

Segundo Alexandre Elias, diretor de produtos químicos renováveis da Braskem, mais do que uma solução inovadora, o uso do plástico verde oferece aos consumidores uma alternativa de embalagem sustentável. “Trabalhando em conjunto com a Tetra Pak, atendemos a demanda da indústria de embalagem e as necessidades dos consumidores, que estão cada vez mais conectados e conscientes", afirma Elias.


De acordo com Eduardo Eisler, vice-presidente de estratégia de negócios da Tetra Pak, o objetivo da empresa com este lançamento é fornecer aos clientes e consumidores inovações que agreguem valor com custo competitivo, funcionalidade e desempenho ambiental. Inicialmente o mercado brasileiro foi priorizado, mas o fornecimento deve ser ampliado para outros mercados no futuro.

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