A
primeira edição da “Pesquisa Brasileira de Mídia” traz um retrato
representativo e preciso sobre o uso que os brasileiros declaram fazer,
atualmente, dos meios de comunicação
social. Continua sendo predominante a presença da TV nos lares do País, apesar
do rápido crescimento da internet. Nada menos que 97% dos entrevistados
afirmaram ver TV, um hábito que une praticamente todos os brasileiros, com
independência de gênero, idade, renda, nível educacional ou localização geográfica.
A
internet e o rádio são meios de comunicação também muito presentes na vida das
pessoas, ainda que em menor grau: 61% têm o costume de ouvir rádio e 47% têm o
hábito de acessar a internet. Já a leitura de jornais e revistas impressos é
menos frequente e alcança, respectivamente, 25% e 15% dos entrevistados.
Esse
padrão de respostas se confirma quando os entrevistados indicam o meio de
comunicação preferido. Ou seja, ainda que usem vários, com qual se tem mais
proximidade, por seu conteúdo e características (como mobilidade, dinamismo e custo).
O meio de comunicação preferido pelos brasileiros é a TV (76,4%), seguido pela
internet (13,1%), pelo rádio (7,9%), pelos jornais impressos (1,5%) e pelas
revistas (0,3%) – outras respostas somam 0,8%.
A
pesquisa, realizada em outubro e novembro de 2013, também traz dados que
permitem observar uma tendência para os próximos anos.
Entre
os mais jovens, na faixa de 16 a 25 anos, a preferência pela TV cai a 70% e a
citação à internet sobe a 25%, ficando o rádio com 4% e os demais com menções
próximas de 0%.
Como
em outros países, devemos continuar assistindo também no Brasil a um
crescimento da adesão aos meios digitais de comunicação nos próximos anos. A
“Pesquisa Brasileira de Mídia” é, portanto, um passo muito importante no
aperfeiçoamento das ações que já vêm sendo adotadas pela Secretaria de
Comunicação Social (SECOM) da Presidência da República nos últimos anos. Os
parâmetros de atuação visam a garantir eficiência, maior visibilidade das ações
e dos programas de governo e transparência na alocação dos recursos de
publicidade.
Os
desafios não são poucos nem pequenos. Novos meios assumem participações
significativas na preferência da população, como os canais digitais. Ao
governo, cabe estar atento a essas tendências, procurando sempre a maior
qualidade na sua comunicação, de forma técnica e transparente.
A
partir desta edição, a SECOM pretende repetir, a cada ano, a “Pesquisa
Brasileira de Mídia”, tornando-a uma referência tecnicamente sólida e
nacionalmente representativa dos hábitos que os brasileiros têm quando ligam a
TV ou o rádio, acessam a internet ou abrem os jornais e as revistas.
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