Atualmente, cerca de 90% das empresas brasileiras são constituídas de grupos familiares. Elas compõem 80% dos negócios nacionais, gerando mais de 60% dos empregos formais no País.
Apesar dos números otimistas, 40% dessas empresas são administradas pela 2º geração e apenas 5% chegam a sua 4ª geração.
Os dados comprovam a falta de preparo dos herdeiros que assumem o negócio familiar com o passar dos anos.
Em muitos casos, a empresa não adota uma gestão profissional e nem princípios de Governança Corporativa, o que prejudica sua estabilidade e permanência no mercado.
Ter uma formação generalista focada nos negócios da família é a chave para o sucesso do negócio. Além disso, se especializar nos problemas e características da empresa assegura aos herdeiros o controle preciso das finanças, projetos, desafios e possíveis crises.
É necessário também que o profissional tenha experiência em outras empresas para manter um olhar fora da caixa tanto de gestão, quanto de mercado.
É recomendado ainda que o herdeiro comece em um cargo mais baixo e atue em todas as unidades organizacionais da empresa, criando assim uma visão global do negócio.
“O herdeiro deve encontrar em sua formação todo o trunfo para o sucesso do negócio. Após os processos de especialização, e depois de conhecer todas as áreas da empresa, ele estará apto do ponto de vista de Governança, Estratégico e Operacional para assumir a liderança do negócio”, afirma Anna Maria Guimarães, coordenadora dos Programas Masters (pós-MBA) do B.I. International, uma das melhores escolas de educação executiva do Brasil com foco em empreendedorismo e inovação.
A executiva destaca ainda a importância de um Conselho, seja ele Consultivo ou de Administração, para preservar os princípios básicos de Governança no negócio.
“Transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa são fundamentais para o crescimento sustentável da empresa e sua perpetuação no mercado”, completa Anna Maria.
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