Por Alexandre Soncini
no HSM (http://www.hsm.com.br/)
A
plataforma de e-commerce representa tanto a frente de loja que o usuário irá
acessar para realizar suas compras, quanto à ferramenta de gestão para o
lojista administrar seu dia-a-dia.
Ela também é responsável por apresentar seus
produtos aos usuários e disponibilizar os meios de pagamento a quem quiser
comprar. Sendo que, uma das grandes dificuldades das empresas que desejam
iniciar no comércio eletrônico é qual plataforma escolher, principalmente,
devido à grande variedade de preços e modelos de negócio. Se você está pensando
em montar uma loja virtual, este é um aspecto que merece toda a sua atenção.
Atualmente
podemos citar basicamente quatro principais modelos de negócio: aluguel da
licença de uso, venda da licença de uso, venda do código-fonte e código aberto.
Aluguel da licença
O
modelo de aluguel da licença de uso é o mais comum, onde as empresas
desenvolvem uma plataforma padrão e comercializam a licença de uso por meio do
pagamento de uma taxa de instalação (ou set-up) e uma mensalidade que, normalmente,
está vinculada ao tráfego da loja virtual (por exemplo: pageviews – número de
impressões de página).
Venda da licença
Quanto
ao modelo de venda da licença de uso, ele é similar ao modelo de aluguel, mas
sem uma mensalidade. Nos dois primeiros modelos apresentados, o código-fonte é
de propriedade da empresa que desenvolveu, portanto, qualquer ajuste ou
evolução que o lojista queira realizar deverá fazer com essa mesma empresa.
Venda do código fonte
Com
relação ao modelo de venda do código-fonte, o investimento inicial realizado
será para aquisição da posse dos códigos-fonte da desenvolvedora proprietária,
que dará o direito de evoluir ou realizar ajustes na plataforma por qualquer
empresa ou profissional capacitado na tecnologia desenvolvida.
Código aberto
Por
fim, existem plataformas de código aberto que estão disponíveis na internet a
custo zero e dão direito a posse dos códigos-fonte. Cuidado com a armadilha de
achar que você pode montar uma loja sem gastar nada. Nesse modelo será
necessário contratar uma empresa especializada na plataforma de código aberto
escolhida, como por exemplo, a Magento, para realizar as customizações
necessárias ao seu negócio e implantá-la.
Qual modelo escolher?
Para
todos os modelos existe uma grande variação no investimento inicial e mensal,
que muitas vezes está diretamente relacionada à qualidade dos serviços da
desenvolvedora e ao nível de customização permitido na plataforma. O importante
é sempre avaliar como seus concorrentes estão se posicionando, qual tende a ser
o melhor modelo para o produto que será vendido e o público-alvo e qual o
orçamento disponível.
Uma
dica é de não investir mais de 25% do total da verba disponível para todo o
projeto de e-commerce na plataforma. Mas, não se esqueça que independentemente
do modelo escolhido, deve ser feita uma avaliação das desenvolvedoras que o
oferecem e nunca deixar de planejar toda a operação, levando em consideração os
outros pilares: logística, atendimento, marketing e produto.
Fonte: www.empreendedoronline.net.br/como-escolher-uma-plataforma-de-ecommerce/
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