quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

“Clube da leitura” de Mark Zuckerberg faz vendas de livro dispararem - Fonte: Veja.com

Mark Zuckerberg, cofundador e CEO do Facebook, traçou um plano para 2015: ler um livro a cada quinze dias e comentá-lo na rede social. Na verdade, a ideia é mais elaborada: Zuckerberg escolhe uma obra, informa o título aos participantes do clube do livro, página que ele criou (chamada A Year of Books), e duas semanas depois realiza um debate público com o autor da obra. Recentemente ocorreu o primeiro encontro virtual, com o escritor venezuelano Moisés Naím, autor de O Fim do Poder.

Desde 3 de janeiro, o clube do livro de Zuckerberg atraiu 248.000 pessoas. De quebra, alavancou a venda de livros. Somente nos Estados Unidos, o livro de Naím vendeu mais de 20.000 cópias em dois dias, de acordo com a editora Basic Books, responsável pela publicação do título no país. Esse número é maior do que toda a venda registrada pelo livro desde sua primeira impressão, em março de 2013.

A ação também repercutiu no Brasil. Publicado pela Editora Leya, o livro se tornou um dos mais vendidos na Amazon.com.br e já esgotou em livrarias como a Saraiva. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, a editora pretende reimprimir a obra com um selo que remeterá à indicação literária do fundador de Facebook.

Outro efeito do clube do livro foi aumentar a fama virtual de Naím, que ganhou mais de mil novos fãs no Facebook. Seu perfil no Twitter aponta a realização de entrevistas para publicações americanas, inglesas e colombianas nos últimos dias.
Economista e escritor de assuntos políticos, Naím aborda no livro a fragmentação do poder: nos dias de hoje, afirma, as grandes corporações e governos estão perdendo espaço para organizações menores. A maioria das perguntas ao autor foi feita pelos fãs da página A Year of Books.

Zuckerberg, dono do espaço, fez apenas uma pergunta e aproveitou para agradecer o autor. "Obrigado por participar dessa conversa", escreveu. "Realmente gostei de ler seu livro. Foi um belo jeito de começar meu ano!" O escritor, é claro, concorda.


Fonte: Veja.com - 13/01/2015

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