A Fibria, empresa brasileira
de base florestal que atua na produção de celulose de eucalipto, encerrou 2014
com lucro líquido de R$ 163 milhões, ainda que a desvalorização cambial tenha
impactado negativamente seu resultado financeiro.
Com o resultado positivo, o
dividendo mínimo a ser distribuído aos acionistas será de R$ 37 milhões. A
deliberação do valor final dos dividendos referentes ao exercício de 2014
ocorrerá na Assembleia Geral Ordinária (AGO) da companhia, programada para o
mês de abril.
A Fibria registrou receita
líquida recorde no quarto trimestre de 2014, no valor de R$ 2 bilhões, um
aumento de 15% sobre o trimestre anterior. No acumulado do ano, a empresa
fechou com R$ 7,084 bilhões de receita líquida, resultado 2% maior que 2013. O
volume de vendas em 2014 cresceu 2%, chegando a 5,305 milhões de toneladas. “Em
um ano que começou com um cenário desafiador, a Fibria encerra o período
colhendo recordes operacionais e financeiros, reduzindo estoques, com reajuste
de preços e câmbio favorável”, diz o presidente da Fibria, Marcelo Castelli.
O Ebitda ajustado (lucro
antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) de R$ 906 milhões no
quarto trimestre de 2014 foi o maior já apurado pela empresa em um trimestre em
toda sua história, superando em 48% o resultado do terceiro trimestre e em 10%
o montante do quarto trimestre do ano passado. A margem Ebitda também teve
forte expansão e fechou em 45% no último trimestre do ano passado, 10 pontos
superior ao terceiro trimestre e 3 pontos superior ao mesmo período de 2013.
Atenta às oportunidades de
mercado, a Fibria deu continuidade às iniciativas de gestão do seu
endividamento, fechando 2014 com uma dívida bruta em dólar de US$ 3,135
bilhões, uma expressiva redução de 25% sobre a posição de 2013 e uma queda de
10% frente ao montante do terceiro trimestre de 2014. A dívida líquida da
empresa encerrou o ano em US$ 2,842 milhões, o menor patamar desde sua criação,
contribuindo para que a alavancagem medida pela relação Dívida Líquida/Ebitda
ficasse em 2,4 vezes, em dólar, ao fim de 2014, dentro da meta estabelecida na
Política de Endividamento e Liquidez da companhia. O custo médio total em dólar
da dívida caiu de 4,3% ao ano no fim de 2013 para 3,4% ao ano em 2014, ao mesmo
tempo em que o prazo médio da dívida foi ampliado de 52 para 55 meses,
respectivamente.
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