terça-feira, 16 de abril de 2013

Confiança do consumidor volta a crescer em março

Melhora é puxada, principalmente, por otimismo em relação à inflação
​​A confiança do consumidor voltou a crescer em março, após três meses consecutivos de queda. O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC), medido pelo IBOPE Inteligência a pedido da Confederação Nacional da Indústria (CNI), registrou 114,3 pontos no último mês. Isto representa um aumento de 0,6% na comparação com fevereiro e uma variação positiva de 1,0% em relação ao mês de março de 2012.
A melhora é estimulada, principalmente, por uma percepção mais otimista com relação à evolução futura da inflação. Esse componente subiu 6,9% na comparação com fevereiro e 4,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. Em março, 12% dos entrevistados afirmaram acreditar que a inflação tende a diminuir nos próximos seis meses, 27% disseram que a situação permanecerá a mesma, enquanto 61% esperam que ela aumente. Em fevereiro esses índices eram de 8%, 25% e 67%, respectivamente. 
Também notou-se melhora da percepção dos con¬sumidores quanto à situação financeira e ao endividamento, com crescimento de 0,5% e 2,3% respectivamente entre fevereiro e março.
Em março, 35% dos consumidores afirmaram que sua situação financeira está melhor do que estava há três meses, enquanto 32% declararam estar menos endividados quando analisado o período.
Por outro lado, a expectativa de compras de bens de maior valor diminuiu 1,6% na comparação com fevereiro. Os consumidores também estão menos confiantes com relação ao desemprego e à renda pessoal: queda de 0,7% e 0,6%, respectivamente. No entanto, ambos os componentes permanecem bem avaliados quando confron¬tados com março de 2012, com alta de 3,0% para o desemprego e 0,9% para a renda pessoal.
No último mês, 42% dos entrevistados disseram acreditar que o desemprego vai aumentar, ante 26% que acreditam que ele tende a diminuir nos próximos seis meses.
Em relação à renda pessoal, 43% dos consumidores esperam que ela aumente, enquanto para 49% não haverá mudanças e para 9%, ela deve diminuir no próximo semestre.

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