Ele é o cara
E continuará sendo por muitos anos. Uma História sem Fim...
Aliás, literalmente, é o cara.
Pode ter várias faces e páginas diferentes;
É romântico ou apocalíptico;
Pode ser afrodisíaco – que digam as mulheres, quase já viúvas, do famigerado Cristian Grey;
É explicativo ou vem em forma de manual.
É jurídico ou físico. Matématico ou gramatical. Humanas ou exatas.
É católico, evangélico, umbandista, hare krishna. Sem preconceitos, abomina Felicianos!
Deu vida à Maria Capitolina Santiago (Capitu, conhece?) no livro Dom Casmurro de Machado de Assis (1839-1908), publicado em 1899.
Construiu capitães no imaginário de muita gente. De areia, mas capitães!
Consolidou o Harry Pottter. Transformou a fábula em fenômeno mundial.
Pranto de enamorados molha sua nobre celulose.
Ajudou a derrubar regimes autoritários; fomentou também, é verdade.
O mundo infantil não foi dominado pela tecnologia.
Em 716 livrarias consultadas, a literatura infantil está presente em 74% dos estabelecimentos, perdendo apenas para o setor de religiosos (76%).
Também já veio em forma de cartilha para alfabetização;
Já foi Barsa, a enciclopédia;
Tem magia oculta;
Sinergia com o explícito
É a cultura em seu DNA mais puro. A genética do conhecimento.
Fica estático numa estante por longos períodos;
Resiste bravamente
Quando alguém ousar abri-lo, de tão leal que é...
Estará pronto para ensinar, pelo instinto do conhecimento
Livros que formam a biblioteca
Livros, que no dia 23 de abril, cantam parabéns em silêncio.
Natural, trabalham em silêncio.
Criam o paradigma do silêncio das páginas impressas
Parabéns!
Por Fábio Sabbag – editor da Revista GRAPHPRINT
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