segunda-feira, 30 de julho de 2012

A leitura é importante para as pessoas com deficiência visual

Na 22ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo que acontece de 9 a 19 de agosto, a Fundação Dorina Nowill para Cegos participa do evento com a campanha 6,5 milhões de pessoas querem ler o seu livro.

Segundo o Censo 2010 este é o número de pessoas com deficiência visual hoje no Brasil. O objetivo é mostrar aos visitantes que os livros também podem transformar o mundo das pessoas com cegas e com baixa visão, e alertar os editores e livreiros sobre o potencial de venda de livros para esse público.

Quem comparecer ao estande da Fundação Dorina terá a oportunidade de conhecer e tocar os relevos dos livros em braille, ouvir livros e revistas falados e interagir com os livros digitais Daisy. Desta forma, a instituição acredita que professores, estudantes, e visitantes em geral poderão vivenciar e aprender mais sobre as formas de leitura das pessoas com deficiência visual.

Durante a Bienal do Livro de São Paulo, a Fundação Dorina Nowill para Cegos lançará a Coleção Diferenças, com o conceito “Ensinando a respeitar as diversidades”. São 5 livros infantis impressos em fonte ampliada e braille. O objetivo é estimular a educação inclusiva e abordar este tema relacionado a cada uma das deficiências: visual, física, auditiva, mental e múltipla. O uso de letras ampliadas, do texto em braille, de imagens coloridas e em relevo, possibilita que crianças cegas e com baixa visão possam ler o livro em companhia da família e dos colegas de aula.

As crianças receberão atenção especial entre as atividades promovidas pela Fundação Dorina. Haverá contação de histórias nas quais os pequenos visitantes terão a oportunidade de refletir de forma lúdica sobre questões ligadas às deficiências e compreender a conviver com as diferenças. Os professores que visitarem o estande da com seu alunos ganharão um livro impresso em tinta e braille com orientações pedagógicas para sala de aula.

A Fundação Dorina também apresentará o que são os livros digitais Daisy. Adotado recentemente pelo Ministério da Educação como um dos formatos para livros aprovados no PNBE – Programa Nacional de Biblioteca na Escola e PNLD – Programa Nacional do Livro Didático, o DAISY é reconhecido internacionalmente como o que há de mais moderno em acessibilidade de leitura. Pioneira, há 5 anos a Fundação Dorina desenvolve livros digitais acessíveis em língua portuguesa neste formato. São mais de 32 mil obras distribuídas as pessoas com deficiência visual.

Na Bienal, a Fundação Dorina apresentará também a Série Dorina Nowill, que tem como proposta é informar e orientar sobre questões relacionadas à visão subnormal e cegueira, e uma série títulos infantis, impressos em braille e letras ampliadas.
Além disto, apresentará a biografia de sua fundadora, “DORINA NOWILL, Um relato da luta pela inclusão social dos cegos”, que conta a história de vida de Dorina Gouvêa Nowill, que lutou por mais de seis décadas pela inclusão das pessoas com deficiência na sociedade.

A Fundação Dorina Nowill para Cegos há 66 anos facilita a inclusão social de crianças, jovens e adultos cegos e com baixa visão, por meio de serviços gratuitos de reabilitação, educação especial, clínica de baixa visão, programa de empregabilidade. A instituição é referência na produção de livros e revistas acessíveis, nos formatos braille, falado e digitais Daisy. Estes materiais são distribuídos gratuitamente para pessoas com deficiência visual e para mais de 5 mil escolas, bibliotecas e organizações em todo o Brasil.
A participação da Fundação Dorina na Bienal conta com a parceria da Câmara Brasileira do Livro – CBL e da Reed Exhibitions Alcântara Machado.

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