Maiores grupos jornalísticos do mercado norte-americano enfrentaram crise com fusões e aquisições
A crise que paralisou parte do mercado de mídia e publicidade nos Estados Unidos em 2011, longe de ser plenamente superada, motivou uma série de movimentos de fusões, aquisições, transferência de propriedade e — pasmem —até mesmo investimentos, além, claro, dos lamentáveis encerramentos de operação que vêm sendo adotados por grupos médios e pequenos desde a turbulência causada pelo incidente dos subprimes em 2008.
Segundo a pesquisa The State of News Media, do Pew Research Center’s Project for Excellence in Journalism, sediado em Washington, Estados Unidos, o mercado norte-americano de mídias jornalísticas sofreu grandes alterações proprietárias em 2011, principalmente na área de jornais impressos, TV aberta e a cabo e revistas.
A dianteira de audiência de jornalismo nos mais diversos meios permanece com os grandes grupos — Gannett, Yahoo, Comcast, News Corporation, Time Warner e Clear Channel Media Holdings Inc. — e os números de alcance de público fazem dividir a liderança de cada um dos setores de mídia entre eles.
A maior circulação acumulada de todos os títulos de jornais de um mesmo grupo é da Gannett, da Virgínia, proprietária do líder USA Today e de mais outros 200 jornais: a média diária, em 2011, foi o total de 4,85 milhões de exemplares. Somente o grupo líder nos Estados Unidos mantém uma circulação maior que todo o mercado brasileiro de jornais, para efeito de comparação.
Revistas
Maior receita entre todas as companhias editoras de revistas nos Estados Unidos, com US$ 3,68 bilhões em 2011, o que corresponde a 13% do total da companhia — que também opera negócios em TV paga e online — a Time Warner continuou na liderança de público. Somadas as circulações de todos os títulos, incluindo a semanal Time, as revistas People, Fortune e Sports Illustrated, o grupo atinge 32,58 milhões de exemplares em 2011. Na sequência vem a Hearst Corporation, com 30,03 milhões, mesmo após a aquisição da operação internacional da francesa Lagardère’s por € 651 milhões, em fevereiro do ano passado.
Fonte: www.meioemensagem.com.br – Por Rodrigo Manzano
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