Fabricante
nacional de impressoras digitais para grandes formatos, empresa paranaense cria
Programa Portas Abertas para mostrar sua face remodelada que mira atender - e
entender – necessidades inerentes à produção industrial
esq/dir: Adriano Coelho, diretor técnico e terceiro sócio fundador, Ricardo Augusto Lie, sócio-diretor e Sidnei Marques, diretor de operações |
Por Fábio Sabbag que viajou a convite da Ampla
No dia 22 de março, a Ampla
convidou a GRAPHRPINT para conhecer seu jeito de pensar e produzir impressoras com
foco direcionado para a produção industrial. A visita aconteceu na fábrica de Pinhais, em Curitiba (PR).
Abro dessa forma o texto
para amarrar a tentativa de sincronizar as metas atuais da empresa, uma vez que
há alguns anos a Ampla defendeu a estratégia de entrar no mercado com
equipamentos destinados ao entry level.
Acertando em certos momentos
e tendo a humildade para assumir – e assimilar – seus pontos negativos, a
empresa paranaense, que conta com uma fábrica moderna e brasileira que bebe na
mesma fonte do Lean Manufacturing -, redesenha suas entranhas para buscar
mercados onde a velocidade de produção exige equipamentos robustos e com
plataformas abertas.
Ao pisar em sua unidade
fabril, tive a sensação de entrar numa espécie de laboratório da mais alta
patente mundial. Uma linha coerente de produção surge de forma pragmática e sem
grandes obstáculos.
Literalmente sua unidade
fabril, desenhada nos moldes da automotiva Toyota, busca incessantemente atuar,
no máximo, a dois passos de exercer determinada atividade.
O movimento dos
colaboradores não está restrito, mas a percepção de quem visita o chão de
fabrica é que a teoria do Lean conseguiu casar com a prática do Manufacturing.
Entenda, por favor, meu
ponto de vista aqui escrito. Não estou aqui dizendo que as impressoras da Ampla
são ou não são as melhores do mundo. Não tenho competência suficiente para
julgar. Nem quero. Cabe a mim, na melhor das intenções, replicar o que pude
presenciar em Curitiba (PR).
Caso o termômetro da visita possa
ser medido pela impressão, com o perdão do trocadilho, escrevo sem medo de
errar que a Ampla tem uma identidade (visual e de montagem) pragmática. E limpa.
Seu sócio-diretor, Ricardo
Augusto Lie, em conjunto com a atenciosa equipe que lidera os movimentos da
fabricante, sabe que o atual momento da empresa exige atender e compreender
novos desafios. De forma rápida e pontual.
Lie aponta que não há
descarte de erros e muito menos canto soberbo de vitória. Mostra sim, um
comprometimento entusiasmante com o admirável mundo novo da impressão que
começa a se enraizar na impressão digital também.
Afinal, o posto de liderança
– compartilhada com Adriano Coelho, diretor técnico e terceiro sócio fundador e
Sidnei Marques, diretor de operações – determinou ao jovem Lie uma
personalidade composta por ágeis respostas e visão de olhos puxados que almeja
chegar além do alcance.
“A ampla completa 12 anos,
mas é uma empresa com mais de 35 anos de existência. Sempre estivemos
envolvidos com a indústria gráfica, em quase todos os processos. Foi a própria
impressão digital que deu origem à empresa. Não foi uma iniciativa isolada que a
criou, foi o desenrolar de experiências. Chegar ao ponto para colocar um
fábrica em pé não acontece da noite para o dia. Temos forte experiência no
setor gráfico e isso nos deixa tranquilo para produzir soluções industriais. Em
2006, apresentamos a primeira impressora digital fabricada no Brasil que foi a
linha Targa XT. Em 2004, tínhamos um volume de 80 picolitros hoje são sete
picolitros. Note como é rápida a evolução do setor de impressão digital que tem
como essência a eletroeletrônica e a eletromecânica”, disse Lie.
Nos argumentos de Lie, a
Ampla amadureceu muito e passou a entender, com maior riqueza de detalhes, a
necessidade do mercado brasileiro. Há agora, explica Lie, uma interface mais
amigável de operação, “temos de buscar formas de apresentar produtos que possam
ser acessados e operados rapidamente”, analisa.
Eis aqui a defesa da
questão: Venda de Valor.
“No começo buscamos ser a
primeira máquina do empresário de faixas e placas. Até 2009 foi assim.
Trazíamos a melhor tecnologia, na melhor faixa de preço para consequentemente
popularizar a impressão digital. Felizmente o mercado evoluiu e os nossos
clientes passaram a cobrar novas tecnologias. Entendemos a mensagem. Por isso,
a Ampla tinha o dever de subir um degrau na composição de suas máquinas e em
2010 lançamos novidades com a robustez exigente da produção industrial”,
explica Lie.
Concluo então que o desafio
sempre continua para um player que desenvolve impressoras.
Aliás, permita-me fazer uma correção:
o desafio sempre continua para um jogador que
desenvolve impressoras. Afina a
Ampla é fabricante nacional.
Num presente próximo, convido-o
para ler a matéria completa de cobertura do evento na edição de abril da
Revista GRAPHPRINT - que evidentemente ainda não fora impressa.
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