Qual será a função da
inovação e da tecnologia na intensificação da produção? Como garantir que os
avanços no plantio serão sustentáveis e acessíveis a todos? E como fazer com
que o agricultor familiar e as comunidades locais também sejam beneficiados?
Essas perguntas não podem
ser respondidas facilmente. Mas a plataforma New Generation Plantations (NGP),
ou Nova Geração de Plantios, foi formada para enfrentar assuntos difíceis.
Entre os dias 3 e 5 de março de 2016, em São Paulo (SP), essas e outras
questões serão discutidas durante o Encontro NGP 2016, organizado em conjunto
por WWF-Brasil, Fibria e Suzano.
Os participantes da
plataforma, atuantes de ONGs e dos setores públicos e privados, do Brasil e do
exterior, estão à procura de respostas para as perguntas que cercam a
intensificação sustentável da produção, que se referem tanto aos desafios
físicos do desenvolvimento e da implantação de inovações na produção de
commodities florestais quanto ao desafio socioeconômico de garantir que a
tecnologia chegue a quem mais precisa — principalmente agricultores de pequena
escala e comunidades de países em desenvolvimento.
O Encontro NGP terá
apresentações, painéis de discussão e interações dinâmicas, trazendo uma ampla
gama de ideias e perspectivas. Após o evento de dois dias, em São Paulo, será
feita uma visita de um dia à Mata Atlântica, onde empresas florestais trabalham
para proteger e restaurar florestas nativas junto a suas plantações.
Segundo Luis Neves Silva,
gestor da NGP da WWF Internacional, “O ano de 2015 nos deixou dois acordos
visionários: os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e o acordo de Paris
sobre o Clima. A NGP fornece um espaço em que o florestamento pode colaborar
com outros setores, governos e sociedade civil, para buscar a implementação desses
objetivos. Esse encontro nos leva a essa direção”.
Marcelo Castelli, presidente
da Fibria, acrescenta: “O Encontro NGP 2016 no Brasil é uma grande oportunidade
para discutir o papel que as florestas podem desempenhar no Desenvolvimento
Sustentável. As florestas, tanto nativas quanto plantadas, representam um dos
sistemas mais eficientes de captura e armazenamento de carbono, além de
fornecerem outros benefícios, como a conservação dos recursos hídricos e da
biodiversidade, a inclusão social e o desenvolvimento econômico”.
Walter Schalka, presidente
da Suzano Papel e Celulose, declara: “O Brasil desempenha um papel estratégico
no setor de florestas plantadas, e o fato de o Encontro NGP 2016 ocorrer em São
Paulo traz uma ótima oportunidade para que o país lidere os debates sobre a
intensificação do uso sustentável da produção de florestas, o papel do setor
nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável esboçados na conferência sobre
mudanças climáticas COP 21 e o consumo responsável de produtos de madeira. Estamos
muito felizes por ter a oportunidade de trabalhar com a WWF e outros públicos
de interesse, ajudando a transformar o conceito de nova geração de plantios em
ações efetivas de campo”.
A discussão terá
continuidade com o retorno dos participantes da NGP ao Brasil para a próxima
etapa de estudos, que ocorrerá no estado do Acre, em junho de 2016. O Governo
do Estado, que participa da NGP, conserva florestas nativas, enquanto
desenvolve plantios para a produção de madeira e borracha e melhora a vida da população
local.
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