A Klabin anuncia o início
das operações da sua nova fábrica de celulose, localizada no município de
Ortigueira, no Paraná.
A companhia produziu o primeiro fardo de celulose da
Unidade Puma na última sexta-feira, 4 de março, já com a certificação FSC
(FSC-C129105) na modalidade cadeia de custódia.
As obras da nova Unidade
foram executadas em 24 meses, dentro do orçamento previsto.
O investimento
total no projeto foi de R$ 8,5 bilhões, incluindo infraestrutura, impostos e
correções contratuais. “A Klabin mais uma vez demonstra sua capacidade de
sonhar e realizar ao cumprir a entrega de uma obra que representa o maior
investimento em seus quase 117 anos de história. O começo das operações da
Unidade Puma é mais um grande marco do ciclo de 10 anos de crescimento,
iniciado em 2011, que temos planejado para a companhia”, destaca o diretor geral
da Klabin, Fabio Schvartsman.
“Foi um grande desafio
transformar em realidade um projeto de tamanha complexidade. Executamos as
obras com eficiência, segurança e agilidade, ao mesmo tempo em que investimos
em treinamentos e capacitações para a população local, obras de infraestrutura
e ações sociais, contribuindo para o desenvolvimento da região”, ressalta o
diretor de Projetos e Tecnologia Industrial, Francisco Razzolini.
A Unidade Puma deve gerar
cerca de 1,4 mil empregos diretos e indiretos, considerando as atividades
industriais e florestais.
Sua capacidade de produção será de 1,5 milhão de
toneladas de celulose, dos quais 1,1 milhão de toneladas de celulose branqueada
de fibra curta (eucalipto) e 400 mil toneladas de celulose branqueada de fibra
longa (pínus), parte convertida em celulose fluff, sendo a única unidade
industrial do mundo projetada para a produção das três fibras.
Mais de 90% da
produção total de celulose da nova fábrica já está vendida.
A celulose de fibra curta da
Klabin leva a marca LyptusCel e a celulose de fibra longa foi batizada de
PineCel.
Denominada PineFluff, a celulose fluff da Klabin irá atender o mercado
nacional que hoje importa essa matéria-prima utilizada na fabricação de
fraldas, absorventes, entre outros produtos.
A nova fábrica também terá
duas das maiores turbinas para geração de energia elétrica já fabricadas no
mundo para a indústria de papel e celulose. A Unidade terá capacidade de
produzir 270 MW, sendo 150 MW excedentes (o suficiente para abastecer uma
cidade de 500 mil habitantes), elevando a Klabin à condição de autossuficiência
em geração de energia elétrica. O raio médio entre a operação florestal e a
nova fábrica é de 72 km, o que garante a competitividade e o baixo custo do
transporte de madeira.
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