Dextron
desenvolveu a Family & Business Ownership Network, que vem sendo
implementada com sucesso em diversas empresas
Pesquisa
realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou
que somente 30% das empresas familiares brasileiras sobrevivem à segunda
geração, e apenas cinco em cada 100 chegam à terceira.
Isso
reflete o aumento da complexidade da gestão dessas organizações, conforme o
número de herdeiros à frente da administração aumenta. Para auxiliar as
empresas familiares no desafio de organizar e implementar a governança
corporativa, a Dextron Management Consulting, consultoria especializada em
projetos de estratégia e organização, desenvolveu uma metodologia exclusiva
para empresas familiares, a Family & Business Ownership Network (FBON), que
tem ajudado várias companhias familiares e famílias empresárias a estabelecer
um plano para se atingir a longevidade, prosperidade e vitalidade, que são os
verdadeiros componentes do sucesso da família empresária.
“Em
geral, a empresa familiar começa como uma empresa de um só dono. Na segunda
geração, passa para uma sociedade de irmãos e, na terceira, para um consórcio
de primos. Essas organizações podem ser ainda multifamiliares, o que, por um
lado, torna a gestão mais complexa e, por outro, o poder fica mais
pulverizado”, explica Aurelio Formoso, consultor da Dextron, ao destacar que a
governança é fundamental para definir os papéis e responsabilidades de cada
membro da família e assim assegurar a condução dos negócios dentro de padrões
profissionais e eficientes.
A
metodologia FBON vem se mostrando mais eficaz na implantação da governança nas
empresas de controle familiar, pois tem como premissa fundamental dedicar
estruturas para lidar com os temas do negócio e das famílias. Com relação a
este, estabelece a adoção de práticas-chave, tais como: 1) estabelecimento do
Protocolo da Família, que tem a finalidade de regular a forma como a família
vai interagir com a empresa, 2) criação de órgãos como os Family Offices,
responsáveis por gerir os recursos financeiros da companhia, e 3) a
implementação do Conselho de Sócios, cuja missão, por exemplo, é estabelecer
regras para a divisão de dividendos.
“O
grande desafio da maioria dos dirigentes de empresas de controle familiar é
fazer a distinção entre as decisões estratégicas voltadas a garantir a
perenidade da companhia e as decisões operacionais do dia a dia. Ao adotar o
modelo de governança, o primeiro esforço está em separar os 2 tipos de
decisões, depois delegar as decisões operacionais aos gestores do negócio, e os
acionistas e os membros do conselho se focarm nas decisões estratégicas, cujos
impactos e consequencias serão de médio e longo prazo”, acrescenta Formoso.
A
governança corporativa, pelo lado do negócio, necessita de três pilares
importantes:
1) a
estratégia, que consiste na definição das principais linhas de negócio da
empresa;
2) o
controle interno, que contempla a política de compliance e a qualidade e
confiabilidade das informações gerenciais;
3) a
sucessão e a liderança, o que requer líderes capazes de perpetuar a companhia.
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